Capítulo 1- Lugar Escuro

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J H O N Y

Olá, eu sou Jhony, e está e a minha história. Sou um garoto um pouco problemático se me comparado aos demais, mas eu nem sempre fui assim. Algum tempo atrás eu era bastante feliz, antes do bullying começar e me tirar a felicidade.

"Ei estranho!" "Vai me matar com a sua estranheza?"

Eu pareceria forte, inabalável, mas naquele dia, as palavras maldosas me atingiram em cheio. Então eu chorei, chorei na sala de aula de aula, alguns me perguntaram o que eu tinha — Não que estivessem realmente preocupados. — e eu respondia sempre o mesmo "eu estou bem".

Como um sinal dos tempos, o sino soou, era meio dia, hora de ir para casa.

Eu caminhava apressado, ansiando chegar logo em casa, mas no meio do caminho eu cai em uma emboscada, eram os mesmos garotos que praticavam bullying comigo todos os dias.

Eles sorriam maldosamente e com medo perguntei:

— O que querem de mim?

Entre risos, eles responderam que queriam o dinheiro do ônibus. E com uma coragem que não sei de onde saiu, eu os enfrentei.

Dei um soco no líder, que caiu no chão, mas fui atacado covardemente por trás, afinal aquela era uma briga injusta, três contra um.

Fui violentamente agredido, até que perdi a consciência.

×××

Jhony, que bom que acordou! —  Escutei a voz de minha mãe ao despertar.

— Oi mãe, que lugar e esse e aonde eu estou? — perguntei e logo senti uma dor em meu rosto e no mesmo momento lembrei da briga.

—Filho você está no hospital!

Fiquei um tempo em observação e seis horas depois eu finalmente pude sair do hospital, com algumas ataduras na cabeça e na cintura.

Meus pais logo depois do ocorrido foram até a escola e pediram a minha transferência, eu não fiquei feliz, mas também não fiquei triste. Eles me disseram para eu arrumar minhas coisas, porque iríamos para casa da minha vó Neyde.

Logo a manhã do dia seguinte chegou e com ela a euforia de viajar. Cinco horas da manhã saímos em direção ao caminho sem volta.

O que eu estava sentindo era o mais próximo de alegria que eu já tinha sentido nos últimos tempos. Mas logo esse sentimento se dissipou, quando o carro fez uma curva errada e capotou, adentrando a floresta densa. Apaguei.

Ao abrir os olhos e sentir uma dor maior que a do dia seguinte, percebi que mais uma vez eu estava vivo. Logo me desesperei, pensando em minha família, mas não encontrei perto de mim, nem eles e nem o carro.

Afinal, onde eu estava? Logo o medo se apossou de mim, e mesmo com as pernas trêmulas fiquei em pé.

Afinal, onde eu estava? Logo o medo se apossou de mim, e mesmo com as pernas trêmulas fiquei em pé

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Escuro, denso e sombrio; eu estava envolto de um ambiente macabro. E isso é totalmente irônico. Uma criança fraca e medrosa como eu, presa em um lugar assustador.

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⏰ Última atualização: Jan 21, 2020 ⏰

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