Os delírios de uma madrugada úmida: Sex Dreams

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Já era tarde, eu estava sozinha procurando por algo que prendesse a minha atenção, infelizmente a essa altura do campeonato programas de TV não conseguiam me manter interessada por mais que cinco minutos.

Eu estava entediada e não importava o que eu tentasse fazer para mudar isso, eu não conseguia. Nada prendia a minha atenção, eu já estava desistindo de mim mesma quando ouvi batidas na porta.

Estranhei ao ouvir as primeiras batidas, claro que poderia ser um engano, então me calei e esperei. Logo mais batidas surgiram.

Levantei-me da cadeira confortável do computador e fui em direção a porta ainda estranhando as batidas.

Não era comum termos visita em casa, não conseguia pensar em um único motivo plausível para ter alguém me procurando.

Claro que supor que o indivíduo na porta estava procurando a minha pessoa foi um pouco de mais, ele poderia muito bem estar procurando qualquer outro morador da casa, mas acho que a imagem de ter alguém a minha procura certamente me tiraria do tédio.

Abri a porta meio desconfiada me deparando com a figura ruiva em minha porta.

Alta, pálida, com os cabelos ruivos bagunçados na altura do ombro. Seu cabelo jogado para o lado dava um certo charme a ela. Charme que nem precisava, ela era linda por sí só.

-Posso entrar? - Ela Perguntou educadamente enquanto eu só conseguia olhar para seu corpo
Sem dizer uma palavra, dei espaço para a ruiva.

Nós nos conhecíamos, sempre acabávamos conversando por conta de amigos em comum. Esbarrar com ela em festas era algo que eu sempre esperava, pois daqueles rostos ela era o mais agradável. Não por sua aparência, estava mais ligado com a sua maneira de tratar a todos, de forma educada e ao mesmo tempo íntima. Me sentia envolvida seja qual fosse o assunto. Além de que ver um rosto conhecido em meio a multidão era sempre reconfortante.

-Desculpe vir sem avisar, tentei te mandar uma mensagem, mas não tive resposta... - Ela comentou tentando explicar sua presença já tomando a liberdade de se sentar no sofá

-Meu celular e eu andamos meio brigados um com o outro, desculpe por não ter respondido a mensagem, acredito que eu nem tenha pego esse celular hoje. - Tentei explicar o básico sem citar o fato que eu estava brigada não só com o celular mas com a TV, com o computador e com aparentemente todos os meus livros.

-Tudo bem, não era nada importante, eu só não queria ficar na rua na próxima hora - Suas palavras saiam como poesia, não importava sobre o que falava, sua voz rouca, seu sotaque (que eu nunca descobri de onde é) deixavam qualquer coisa interessante - Perdi o ônibus - Ela se explicou lançando um sorriso encantador para mim
Nós morávamos bem próximas uma da outra, algo que eu sempre adorei. Ter companhia para voltar pra casa tarde da noite depois daquelas festa era incrível.

A ruiva em minha frente tinha o hábito de se atrasar e com isso vivia perdendo o ônibus. A questão é que ela só precisava ficar esperando o próximo ônibus, que passava em cera de 20 minutos. Mas por algum motivo, a frota de ônibus diminuiu, o que resultou num horário péssimo para a saída dos veículos. Teríamos ônibus de uma em uma hora.

Minha casa era mais próxima do ponto de ônibus então eu entendi a escolha dela em vir me "visitar".

-Tudo bem se eu enrolar aqui até o próximo ônibus? - Não sei se ela se incomodava com o meu silêncio ou com os meus olhares para ela enquanto me perdia em pensamentos.

Me perder em pensamentos ao observa-la era algo que sempre acontecia e eu não sei se ela percebia tal coisa, muito menos se ela se incomodava.

-Claro que não, pode ficar o tempo que quiser... - Eu sempre fui muito receptiva com todos, mas dessa vez era diferente, talvez eu estivesse me esforçando e simplesmente não entendia muito bem o motivo.

-Só vai ter que me aguentar por uma hora - Ela tentava manter o assunto, parecia ter medo do silêncio - Não poderia te torturar mais que isso - Ela deu risada como se a companhia dela fosse horrível

O que ela não sabia é que só a idéia de tê-la me torturando fazia meu interior queimar, meu corpo se arrepiava por inteiro e lá estava eu novamente perdida em pensamentos diante da ruiva.

-Você esta bem? - Perguntou ela me tirando de meus devaneios - Parece meio longe...

Eu ouvi atentamente cada palavra, e se eu estava com a mente longe era porque meu desejo era estar perto.

Não sei bem se foi um momento de coragem ou de loucura da minha parte, mas me aproximei da mulher ficando a poucos centímetros da mesma.

-Esta melhor agora? - Perguntei em um tom de brincadeira roubando-lhe um sorriso

-Esta ótimo - Respondeu sem se afastar, o que de certa forma me surpreendeu.

Eu não tinha a intenção de me afastar e ela parecia realmente não se importar com o proximidade.

Sentia seu cheiro, era meio adocicado, sua respiração parecia oscilante ao se misturar com a minha, meu olhar estava em seus lábios, foi algo inconsciente mas a outra havia percebido meu olhar.
Então senti seu toque em minha cintura, encarei aquilo como uma forma de consentimento, e então num momento de coragem colei meus lábios nos dela.

Sua língua pedia passagem gentilmente que logo foi consentida.
O beijo iniciou-se calmo, tímido na verdade, mas não demorou muito para que ficasse cada vez mais intenso.

Eu fui me inclinando sobre o corpo da ruiva, fazendo com que ela deitasse no sofá, seu corpo estava entre as minhas pernas, suas mãos passeavam por minhas coxas muitas vezes arranhando-as.

Eu gostava de sentir as unhas da mulher em minha pele, as marcas que a mesma deixava eram apreciadas por mim.
Meu corpo reagia a cada toque dela, ela subiu meu vestido logo se livrando dele, fiquei ali, frágil e exposta completamente a mercê da outra que apenas me lançou um sorriso malicioso antes de me puxar para seu corpo novamente.

Sua mãos em meu corpo faziam com que meu interior pulsasse e ela parecia saber disso. Passava a mão rente a minha virilha, meu quadril se movimentava como se me oferecesse para ela.
Logo, a ruiva se livrou de minha última peça de roupa podendo tocar-me como eu tanto desejava.

-Tudo isso por mim? - A ruiva sussurrou em meu ouvido assim que sentiu o quão úmida eu estava.

Eu nada respondi, apenas mordi o lábio inferior e passei a rebolar em seu colo em busca de mais contato.

Ao senti-la dentro de mim gemer se tornou inevitável. Tentei me manter em silêncio mas eu já estava no limite. Jogando a cabeça para trás, rebolando em seus dedos com mais devoção e gemendo seu nome. Cheguei ao ápice sem muito esforço.
Meu corpo caiu ao lado da ruiva que sorriu ao ver meu cansaço.
Ela esperou alguns minutos até eu me recuperar, logo eu estava em busca do fecho de sua calça

-Deixa eu fazer isso pra você - Ela sussurrou levantando-se do sofá e despindo-se

Ela fez tudo lentamente, parecia gostar de me torturar, seu olhar preso ao meu enquanto tirava a última peça de roupa, percebeu meu sorriso ao contempla-la completamente nua.

A ruiva se deitou ao meu lado novamente, encaixando uma de suas pernas entre as minhas de forma que minha coxa ficasse entre as pernas dela.
Logo suas mãos estavam em minha cintura me puxando para ela.
Meu sexo roçava em sua perna e logo senti a ruiva movimentando o quadril junto a mim.
Seu sexo encharcado roçava em minha coxa cada vez mais rápido, juntas entramos em sintonia. A sala era repleta de gemidos, a respiração ofegante de ambas...

Ao sentir a ruiva fechar um pouco as pernas e inclinar a cabeça para trás, me desvinculei da mesma que gemeu em protesto.

Levantei-me do sofá que dividimos sendo seguida pelo olhar da mulher que permaneceu deitada.

-Senta - Pedi de forma autoritária

Ela se sentou e logo a minha pose autoritária se desfez, me ajoelhei entre suas pernas abrindo-as um pouco mais e logo minha língua invadia seu sexo.
O corpo da ruiva arfava, sua cabeça jogada pra trás, seu quadril rebolando em minha boca, ela iria gozar, iria gozar pra mim, e eu beberia tudo com gosto. Mas isso não aconteceu...

Acordei de meu sonho sozinha na cama, olhei para o celular e pensei em ligar para a tal ruiva. Mas o que eu poderia dizer?
"Hey Girl, last night, you were in my sex dreams..."

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