Capítulo 1

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O sol estava logo a se por dando o fim do verão, mas o início das guerras. O castelo estava barulhento dando em conta ao grande alvoroço nos corredores, assim como os anões os humanos estavam a se preparar para a guerra que estava por vir.

— Verá, o que está acontecendo? — Pergunta a garota assustada olhando o grande movimento do lado de fora do castelo.

— Princesa fique longe da janela! — Pediu a serva. — Não há nada acontecendo, querida. Fique tranquila! — A serva tentou acalmar os nervos da princesa oferecendo o chá que estava na mesinha de centro.

— Não seja tola Jarmine! Está prestes a acontecer uma batalha. — Diz o garoto.

— Gusman, não assuste ainda mais sua irmã! — A serva tentou acalmar a garota novamente.

— Mas ela precisa saber Vera! Não somos mais crianças! — O garoto confronta a senhora.

— Crianças! — Uma mulher não muito velha com uma respiração ofegante entra no quarto.

— Mamãe! — A garota de cabelos loiros vai ao encontro de sua mãe com um abraço rápido.

— Queridos preciso que me escutem! — Pediu a moça ainda ofegante. — Vocês precisam sair do castelo, agora!

A mulher caminhou rumo aos fundos do castelo junto com seus filhos. Chegando no destino haviam dois cavalos com pouca bagagem, que estavam à espera dos jovens.

— Montem! — Ordenou a mãe. — Vão para a floresta. Gusman cuide se de sua irmã ela agora é sua responsabilidade! — Falou a mulher.

— Mais mãe.... — A garota foi logo interrompida pela mais velha.

— Não me desobedecem! Tome isso irá te ajudar a esclarecer as coisas e não se esqueça, você possui o coração puro! — A mais velha lhe deu um livro. — E isso é para você.... — Ela pega um cinto com uma espada. — É do seu pai lhe dará sorte. Eu amo vocês. Agora subam em seus cavalos e vão para o mais longe do castelo! — Ordenou a mulher.

Assim fizeram, antes de entra na floresta eles olharam uma última vez para o castelo que não só ele mais como todo o vilarejo estava consumido pelas chamas. Já havia se passado horas que seus cavalos galopavam sem rumo, então decidiram finalmente descansar o que não foi uma boa ideia pois foram surpreendidos por uma fumaça amarela fazendo eles adormecerem.

***

— A Vitória é nossa! — Disse um dos anões erguendo uma taça de vinho.

Todos anões estavam reunidos dentro do castelo, mesmo com o castelo aos pedaços dando em conta a batalha que acabará de terminar.

— E agora o que iremos fazer? — Pergunta um dos anões aos anciãos.

— Vamos celebrar nosso momento de glória! — Disse um dos anciãos estendendo a taça, mas logo interrompido.

— Não. Vocês não acham que merecem mais? — Pergunta a bela moça. — Por que se contentar com apenas um reino? Por que não todos os sete? Vocês trabalhavam feitos escravos naquela mina para que os humanos tivessem o bom e do melhor. Não mais! comigo liderando. — Ela foi interrompida

— Mais você é um deles. — Disse um anão.

Todos começaram a cochichar, a moça encarou o alvoroço que começava a incomoda-la, completamente dominada pela raiva disse:

— Como ousa? — Ela aumenta o tom da voz. — Fui forjada pelos sete anciãos e pelas profundezas do inferno! Como ousa comparar-me com os humanos. — Diz Branca de Neve.

Em questão de segundos o pobre anão não pode se defender, todos os membros do seu pequeno corpo foram lançados aos ares completamente explodido. Com o vestido totalmente encharcado agora não só com o sangue inimigo mais com o sangue do anão ela respirou fundo e disse:

— Ou vocês estão comigo, ou estão contra mim! — Disse a moca com a voz firme.

Os sete anciãos se ajoelharam perante a bruxa assim como todo o resto dos anões. A mulher já imaginava o resto do mundo fazendo o mesmo, todos aos seus pés. Os anões não só criaram apenas uma arma mais também um monstro.

A Maldição da Branca de Neve e os Sete AnõesOnde histórias criam vida. Descubra agora