capitulo quatro

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                             Maitê Downey

Tinha finalmente chego o dia do grande show, tentei não ficar horas escolhendo uma roupa, afinal não era como se fosse um encontro, era apenas dois amigos indo curtir o show da sua banda favorita, então peguei praticamente a primeira calça jeans que achei, e uma camisa que tinha comprado do Coldplay a um tempo atrás, estava bem a caráter.

- Já está indo filha? - Mamãe pergunta assim que apareço na sala, meu pai apenas me olha por cima do jornal que lia.
Eu imaginava que ele sabia que não era com Maitê que eu iria pro show, mas queria evitar possíveis discussões.
- É estou indo sim, eu já pedi pro Mark me levar. - Mark era o nosso motorista, mamãe concorda com a cabeça.
- Bom show, manda mensagem quando chegar lá.
- Mark vai entrar com você né? - Meu pai pergunta e eu dou uma risada debochada.
- O que? Claro que não, nem ingresso ele tem.
- Robert, por favor. - Mamãe o corta e ele apenas bufa voltando a ler o seu jornal, ela da um sorrisinho e faz um sinal com a mão pra que eu saia logo de lá antes que meu pai resolvesse fazer mais alguma graça.

Já no carro mandei uma mensagem para Tom dizendo que estava a caminho, ele disse que já estava chegando e que ficaria na fila que se formava do lado de fora, Mark puxava assunto e eu respondia na medida do possível, a verdade é que meu coração disparava e eu estava com um certo enjoo, eu poderia ser uma adolescente nutrindo um amor platônico por um ator famoso, e não me importava.
Assim que chegamos na arena eu o notei de longe já que ele usava uma camiseta amarela, eu comecei a rir.
- Você realmente quer chamar atenção? - Pergunto e ele ri me puxando para um abraço.
- É sua cor favorita. - Ele fala e eu não pude deixar de abrir um sorriso bobo e coberto de ilusão, porque ele iria usar a minha cor preferida?
- Ficou muito bem em você. - Falo e ele sorri agradecendo.

Passamos pelo o pessoal da fila tentando não chamar tanta atenção, e entramos na área dos camarotes vip, eu estava tão eufórica e nervosa.
- Sério, parece que eu tenho 14 anos e estou indo no show do one direction.
- Você foi no show do one direction?
- Ah sim, até conheci eles, saudades minha adolescência. - Falo e ele ri balançando a cabeça negativamente.
Quando as luzes se apagaram eu soltei um grito fazendo Tom soltar uma gargalhada, eles entraram cantando Princess of China, e eu já estava praticamente sem voz tentando cantar o mais alto que eu conseguia, Tom cantava também porém com uma certa vergonha, não era exagerado igual ele.
- Precisamos fazer um dueto dessa musica, eu canto a parte da Rihanna. - Falo e ele balança a cabeça concordando e chega mais perto pra sussurrar perto do meu ouvido por conta do barulho.
- Vamos providenciar isso.
Depois de cerca de 5 musicas, o acorde da minha música preferida começou.
- Minha musica de hoje. - Tom fala apontando pra sua blusa e eu sorrio sentindo meus olhos marejarem, eu sabia que iria me emocionar.
Assim que as primeiras palavras de Yellow são cantadas eu já não controlo nenhuma das lágrimas, Tom olha pra mim sorrindo e me puxa me abraçando, ficamos assim a música toda, ouvir ele cantando baixinho junto comigo enquanto a arena inteira estava iluminada era a coisa mais clichê que eu poderia estar passando, eu estava adorando, ele canta a última parte da musica olhando em meus olhos, eu deixo a lágrima que tanto segurava cair, ele segura meu rosto com as duas mãos e passa seus dedos a limpando, olhávamos fixamente um no olho do outro, e ele não desviou o olhar, apenas ficou com as bochechas coradas, então eu resolvi tomar uma atitude e dei um passo pra frente ficando mais perto dele, com isso ele pareceu perceber o que eu queria, e acabou com toda a distância que tínhamos um do outro colando nossos lábios, era um beijo tímido, calmo, meu coração disparava loucamente, e a mão dele que segurava meu rosto estava extremamente gelada o que mostrava que ele estava tão nervoso quanto eu, paramos o beijo com dois selinhos e ele sorri.
- Agora a nossa trilha sonora vai ser Yellow ou Fix You? - Fix you era a música que tinha começado a tocar enquanto nos beijávamos, eu não pude deixar de rir com a sua pergunta.
- Trilha sonora? Não acha isso muito clichê Holland?
- Nos beijamos no show da nossa banda favorita, tem coisa mais clichê do que isso? - Ele pergunta e eu nego com a cabeça.
- Pode ser as duas. - Falo e ele sorri passando o braço pelo meus ombros, e ficamos assim até o final do show.
Quando as luzes se apagaram eu o olhei tentando controlar o surto.
- Meu Deus, esse foi o show mais maravilhoso da minha vida, eu mal posso acreditar que tudo isso foi real. - Falo rapidamente como uma matraca e ele começa a rir.
- Foi o show mais incrível da minha vida também. - Saímos pra fora da arena, e eu vejo do outro lado da rua o carro de Mark parado.
- O motorista do meu pai está ali. - Aponto pro carro e ele concorda com a cabeça.
- Eu vim de carro, eu poderia te deixar em casa se tivesse falado.
- Você dirige?
- Sim. - Ele fala rindo.
- Não sei se teria coragem de andar com você no volante.
- Que absurdo Maitê, não me subestime.
- Jamais, então... tchau.
- Tchau. - Ele sorri com as bochechas vermelhas, tão fofo.

Caminho até o carro de Mark que mexia no celular e tomou um susto quando eu apareci.
- Oi Markzinho.
- Oi Maitê, como foi o show? - Ele pergunta ligando o carro.
- Muito bom.
- E sua amiga de amarelo curtiu?
- O que? - Falo parando de mexer o celular e vejo que ele me encarava pelo retrovisor rindo.
- Relaxa, sou cego surdo e mudo.
- É bom mesmo, se não quiser virar de cego surdo e mudo, pra morto. - Falo e ele ri novamente.

Alguns minutos depois chegamos em casa, estava totalmente escura isso queria dizer que todos estavam dormindo e eu dei graças a Deus assim não precisaria dar satisfação pra ninguém, estava entrando no meu quarto quando sinto alguém me puxar com força pra dentro do mesmo.
- Que isso mãe?
- Como foi? Ele te beijou?
- O que?
- Aí filha por favor né, você não precisa esconder nada da mamãe.
- Ai mãe. - Me jogo na cama com um sorriso bobo no rosto. - Me beijou.
- EU NÃO ACREDITO. - Ela grita e depois coloca a mão na boca. - Eu não acredito - Ela fala novamente só que dessa vez baixo.
- Nem eu acredito.
- Meu Deus do céu, aí filha ele é tão fofo, se você namorar com ele vou ficar em paz porque sei que ele é um bom moço.
- Ninguém está falando em namorar, a senhora está mais iludida do que eu.
- Começa pelo os beijos, depois encontros, e depois finalmente, namoro.
- Ok, deixa eu dormir, não quero pensar nisso agora.
- Manda uma mensagem pra ele falando que amou o beijo.
- Mãe, deu por hoje, boa noite. - Falo rindo e ela ri também enchendo meu rosto de beijos.
- Tchau filha. - Fecho a porta e me jogo na cama novamente, meu celular apita e sim, era ele.

tom: chegou em casa mocinha? obrigado pela companhia hoje, foi incrível

                 eu: cheguei sã e salva criatura amarela, hoje foi insano, obrigada.

Bloqueio o celular, e me jogo na cama sorrindo
Porra Tom Holland!



oi oi oi meus amorzinhos.
tudo bem com vocês?
espero que estejam gostando da história e por favor não deixem de falar comigo nos comentários
tenho uma pergunta pra vocês, pra vocês qual seria o primeiro encontro perfeito com Tom Holland? um beijo

thinking about us | tom holland Onde histórias criam vida. Descubra agora