V I N I C I U S 💥
Assim que cheguei no topo da escada corri medianamente de encontro a ela, sua cabeça saia muito sangue, não podia mexer nela, ainda mais como o corpo dela estava, a escada podia ver alguns pontos manchados de sangue, mais nada se comparava a poça que se tinha feito no chão.
— MÃE — gritei por ela que já estava na escada paralisada — LIGA PRA A AMBULÂNCIA.
Ela correu de volta pro seu quarto e voltou com o celular nas mãos.
Ela olhava pra Maria e falava no telefone.
Meu pai chegou pela porta principal, olhou a Maria caída, e negava com a cabeça.
— Como isso aconteceu Vinicius? — ele falou chegando mais perto — COMO ISSO ACONTECEU?
— Eu não sei pai — falei negando com a cabeça — quando fui atrás dela ela já estava assim, mais só que está saindo muito sangue.
Minha mãe voltou com um copo de água e veio até a mim.
— Eles falaram que já está vindo — minha mãe falou e me entregou o copo — Saem, não fiquem atumultuando aí.
Sentei no sofá e bebi a água com açúcar, meu pai foi até o escritório e da sala dava pra ouvir sua conversa.
— Filho — minha mãe disse sentando e em seguida me abraçou —.
— Mãe — falei abraçando mais ainda ela — eu não sou um monstro, eu juro que não fiz isso, eu juro mãe.
Ela olhou pra mim e me abraçou mais ainda.
Eu parecia uma criança de oito anos, um garoto indefeso, meus olhos já doíam, meu rosto provavelmente já está vermelho.
Ouvimos o barulho da sirene e minha mãe foi abrir a porta, os paramédicos chegaram e já foram preparar as coisas pra pegar ela, eu fui até a escadas buscar sua bolça e voltei.
— Vai com ela, eu vou logo em seguida — minha mãe falou me acompanhando até a porta —.
Entrei na parte de trás da ambulância junto com Maria e um médico, ele tentava estancar o ferimento da cabeça mais não estava dando, estava vazando muito, o médico estava se desdobrando pra salvar Maria, e eu estava ficando mais ainda apavorado.
Chegamos no hospital e lá já estava vários médicos nos esperando da parte de fora.
Eles estavam fazendo muita coisa, vários enfermeiros e médicos ao redor levando para um corredor.
— Desculpa senhor, mais daqui o senhor não pode passar — uma enfermeira falou me barrando — o senhor precisa abrir uma ficha da vítima, venha comigo por favor.
Segui a mesma que me levou a recepção, e comecei a preencher os dados, peguei sua carteira e comecei a preencher alguns dados que não sabia, coloquei sua carteira em sua bolça novamente e vi ela mexer alguma coisa no computador.
— Já tem notícias dela? — perguntei levantando da cadeira —.
— Infelizmente não, por favor espera ali — ela falou e mostrou com sua mão a sala de espera —.
Fiquei sentado em uma das cadeiras com a cabeça baixa mechendo em minhas mãos, eu não sabia mais o que fazer, eu quero saber como isso aconteceu, como ela caiu daquela escada, como ela descobriu tudo.
Vi minha mãe entrando na sala junto com meu pai.
— Vai se trocar — minha mãe disse sentando do meu lado e entregou uma sacola —.
Levantei, dei a bolça da Maria pra minha mãe e fui até o banheiro.
Me troquei e sai voltando da onde estava.
— Eles levaram ela pra sala de cirurgia, parece que tá feio o estado dela — minha mãe disse assim que cheguei —.
— Venha comigo por favor — meu pai disse levantando e segui ele, fomos para a parte de fora em um canto — Só vou te perguntar uma vez Vinicius, você a empurrou da escada?
— Pai, vou te dizer mais uma vez, eu não fiz nada, eu não a empurrei — eu disse e neguei com a cabeça — eu não seria capaz disso.
[ 90⭐• 30💬 ]
Tô aumentando a meta, tô inspirada, então vamos bater a meta pra não ficar tanto tempo na curiosidade.
O que vocês estão achando? O que vocês esperam dos próximos capítulos? Me falem aqui.
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Vivendo em dois mundos
Romance[+15] Ela sabe o que quer da vida, ele já tem suas dúvidas. Acha que se fizer ela se apaixonar por ele vai vencer a guerra, que vai ter mais um traficante na cadeia. Ele acha que se entrar nesse jogo de fazer se apaixonar e não se apaixonar, vai sai...