Capítulo 54

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V I N I C I U S 💥

Já se tinha passado alguns minutos, e logo veio o pessoal, pelo o que eu consegui ouvir por baixo, Carlos tá parecendo um louco.

— Você fez aguma coisa? — Bianca perguntou pra mim sentada do meu lado —.

— Não, eu juro Bi — falei e a mesma assentiu respirando fundo —.

— Alguma notícia dela? — uma mulher que eu nunca tinha visto na via perguntou para todos, olhamos com cada de confuso e ela deu um sorriso tímido — sou Ana, madrasta da Maria.

— A única notícia que temos é que ela ainda esta em cirurgia, já faz um bom tempo — minha mãe disse e a mulher assentiu com a cabeça —.

— Precisamos que alguém de vocês doa sangue — um enfermeiro falou, e assim todos começaram a ficar desesperados —.

Ana pegou seu celular e começou a conversar com alguém, guardou seu celular na bolça novamente e foi até o enfermeiro, eles conversaram por alguns minutos e logo uma enfermeira chegou perto deles com algumas coisas, as duas saíram e o enfermeiro voltou a atenção pra gente.

— Conseguimos uma doação, mais isso não signifique que ficará tudo bem — ele disse e mostrou um raio X — aqui podemos ver se está tudo normal, mais isso não significa que ela está bem, só saberemos quando ela acordar.

— Quais os tipos de lesões que pode acontecer com ela? — meu pai perguntou e encarou eu —.

— Uma delas é perda de memória — o enfermeiro disse e todos olharam pro mesmo — Só vamos saber quando ela acordar, a pancada pode trazer várias coisas, agora tenho que ir, logo mais a polícia irá chegar aqui pra interrogar a pessoa que acompanhou a vítima.

— Preciso dar uma esfriada na cabeça — eu disse me levantando e minha mãe assentiu —.

Fui para o lado de fora e fiquei encostado em uma parede.

— Vinicius? — um homem me perguntou e já sabia que era merda —.

Assenti e sem eu perceber outro cara colocou algo em meu nariz.

C H A C A L 🔫

— MINHA SOBRINHA TEM ALGUMA COISA COM O QUE EU MEXO? — gritei na salinha aonde Vinicius estava — ELA TEM NADA NÃO FILHO DA PUTA.

— EU ME ARREPENDO DO QUE EU FIZ PRA ELA — ele gritou depois de terem afogado ele outra vez — MAIS EU NÃO MACHUQUEI ELA, EU NÃO EMPURREI ELA DÁ ESCADA, EU NUNCA MACHUCARIA ELA.

— Afoguem ele outra vez — madei para os meninos e os mesmos obedeceram —.

TH entrou na salina e foi em direção ao Vinicius, puxou ele da água e começou a dar socos nele, derrubou o mesmo e só foi sequência de porrada, por mais que eu queira matar ele não posso, não podemos, porque de qualquer forma Maria vai ficar putassa.

TH saiu de cima do Vinicius, lavou sua mão na pia que tinha ali e veio andando até a mim.

— Já doou seu sangue? — perguntei a ele pegou a faca e veio pro meu lado —.

— Sim — falou e pegou um soco inglês — a Ana foi lá com uma enfermeira, o Alex quer pegar ele de qualquer jeito, nunca vi ele tão transformado assim.

— Não podemos matar ele — falei e TH me encarou, e antes dele falar falei antes — Maria ama ele, eu também acredito que ele não a empurrou da escada, então se matarmos ele quem vai sair mais errado na cabeça da Maria é nós, podemos machucar ele, mais perfurações assim não — falei e assenti pra afogar ele novamente — Tu conheceu ela agora, tu tem que se aproximar dela e não arrumar motivo pra afastar ela de você, quando ela acordar vamos saber o que aconteceu, se ele que empurrou ela iremos tomar as devidas providências.

 

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Vivendo em dois mundosOnde histórias criam vida. Descubra agora