— Querido, qual é seu segredo para ser assim tão forte? — Fubuki inquiriu observando a face despreocupada de Saitama, enquanto enviava bolachas recheadas na direção de seus lábios.
Sem querer desgrudar os olhos da frente da tela do vídeo game sobre a televisão, o careca a fitou de esguelha rapidamente fingindo nem ser quer ouvir a pergunta feita pela figura feminina ao seu lado. Aquele exemplo de inquisição tornou-se bem frequente na sua vida, o herói apenas a ignorou.
— Tudo bem, se não quer me falar, esqueça isso! — A morena não fez questão dessa resposta, seus ombros se moveram para cima e para baixo apresentado, indiferença.
Por algum motivo, Saitama parou de manobrar seu brinquedo, (o que se apresentava bem incomum para seu perfil nada preocupado de cada dia). Recorrendo-se de um tom de voz bem tranquilo, proferiu o nome de uma fruta:
— Banana.
— O quê? — Ela se engasgou com as bolachas que ingeria. “Só podia estar ouvindo coisas”.
Em compensação, mirando a situação da moça, o herói como um bom cavaleiro que era. Se voluntário para ir lhe buscar um copo cheio de água, e quando retornou o entregou diretamente em suas mãos, apercebendo-se que a mesma já parecia estar perfeitamente bem de sua passageira, tosse. Observou a quantidade de pacote de biscoitos abertos espalhados pelo chão, Saitama se perguntou em sua mente como aquela mulher poderia ser tão magra? Todavia, deixando essa questão de lado por hora, ele exclamou:
— Tome cuidado ao ingerir essas bolachas Fubuki. Por favor, vá com calma, porquê você pode se dar muito mal algum dia. — Informou, solícito.
Se sentido, incompreendida, uma veia de irritação formou-se sobre a testa da heroína, não queria e nem precisava ouvir esses conselhos de um homem. Se indignou, e o disse:
— Vamos, deixe isso de lado, e me responda. O que você pretendia referir quando mencionou “banana” agora pouco? — Fez aspas com as mãos.
Quando a questão chegou aos ouvidos de Saitama, o careca coçou sua cabeça devagar, se perguntando o que diabos ela queria lhe pronunciar ao dizer aquilo. Isso era muito irrelevante, em que universo exprimir a palavra banana havia o significado de conceituar segundas intenções? Ele pontuou, metalizando fazer aquela pergunta para Genos em outra ocasião. Talvez tenha se tornando alguma espécie de gíria para namoro, nessa coisa chamada de “internet”.
— Só estava com vontade de comer bananas. — Explicou-se sem dar muito importância, girando os calcanhares em seguida a passos rápidos em direção a geladeira.
— Hum! Creio que entedie agora. — Conformou-se.
Depois de Saitama sair de perto de sua pessoa, Fubuki pode respirar aliviada após ouvir aquela resposta dos lábios dele, — a moça escorregou pelo sofá descendo relaxada até o chão. Não pretendia dizer aquilo em voz alta, porém, não se conteve de tanta felicidade que sentiu ao ouvir tal pronunciamento. Declarou:
— Ainda bem! Por um momento cheguei a acreditar que o segredo da força desse homem fossem realmente bananas. Que ridículo, odeio banana. — Fubuki comemorou, voltando a comer apressadamente os seus biscoitos de chocolate.
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Hey, Banana!
FanfictionEm uma certa ocasião, Fubuki se deparou com uma grande curiosidade em relação à força de seu namorado, e muito inquieta com essa situação, não o parou de fazer perguntas sobre este assunto. Agora, o que Saitama não previu antes de qualquer coisa, fo...