DOZE

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VINCENZO LOMBARDI

Dormindo com o inimigo...

- Então as nossa mulheres, conhecem o nosso maior inimigo? _ pergunto ainda sem acreditar.

- Sim.

- Quanto eu saí da casa do Valmidir, eu coloquei um soldado de olho na Leilane. _ coloco as fotos dentro do envelope e jogo o mesmo em cima da mesa. - E o filho da puta, não achou nada que eu poderia usar para cancelar o casamento.

- Você colocou um soldado de olho nela, na intenção de cancelar o casamento?

- Lógico. Não queria esse casamento e até hoje não estou feliz com isso. _ explico

- Você é igual a Francine, tadinha da Leilane, ela terá trabalho._ resmunga mas não dou atenção. - Agora temos que descobrir como elas conhecem ele.

- Você está desconfiado, da sua própria mulher?_ pergunto - Essas fotos são antigos Benitto, Francine não tem nada haver com isso. Irei ficar de olho na Leilane.

- Vincenzo ainda não sei, não quero falar com ela agora, e acabar dizendo algo que eu vá me arrepender depois. _ diz e vira o resto do whisky que tinha em seu copo. - E o que irá fazer em relação a Leilane.

- Eu não confio nela, então ela é a principal suspeita. E tem algumas fotos que são recentes, um pouco antes do nosso casamento. Vou ficar acompanhando ela pelas câmeras, porém até hoje ela nunca fez algo para mim desconfiar.

- Então por qual motivo tem ela como principal suspeita?

- Até pouco tempo atrás ela era nossa aliada. E se for pra desconfiar dela ou da Francine, sem dúvidas vai ser ela. _ ele concorda com a cabeça, mas continua em silêncio, tenho certeza que ele está brincando com sigo mesmo por desconfiar, da própria esposa.

Pego meu celular e mando mensagem para Leilane, avisando-a para não demorar pois quero comer lasanha, querendo ou não tenho que confessar que ela cozinha bem.

- Fique de olhos abertos com a Leilane, talvez ela não tenha nada envolvido com isso, mas não temos certeza do pai dela.

- Mata longo aquele filho da puta, não irá fazer diferença na nossa vida.

- Mas irá fazer diferença da vida da sua mulher. _ diz . - Não tem como eu sair matando ele, tenho que descobrir se ele está envolvido nessa história. _ explica.

- E como você pretende fazer isso?

- Simplesmente, Valmidir é muito burro. _ o encaro sem entender. - Ele não me trairia se não fosse. _ pisca - E como todo burro, ele vai cair na minha isca na hora certa.

- Pelo jeito não irei ficar sabendo o que se passa na sua cabeça.

- Não. _ responde

Ficamos resolvemos mais alguns assuntos, até que a Francine chega no tal spa e vem para o escritório.

- Pensei que já estaria em casa. _ diz me olhando, vai até meu irmão e da um beijo rápido no mesmo e encosto na mesa. - O que vocês estão aprontando?

- Nada!_ me defendo antes que sobre para mim . - Vou indo, qualquer coisa me liga. _ Beija a testa na minha cunhada antes de sair.

- Irei fazer um jantar aqui em casa hoje, quero vocês aqui às 20:00PM

- Que mania chata de vocês, de ficar beijando a minha mulher. _ resmunga Benito quando me afasto.

- Não seja ciumento. _ digo e saio do escritório deixando a porta entreaberta.

RENDA-SE A MIM - Livro 2 Onde histórias criam vida. Descubra agora