Capítulo 6

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Olho para ele com lágrimas nos olhos, mas eu as seco rapidamente.

- Agora não importa, já passou, certo? - Meu tom de voz mostrava, nitidamente, amargura; dou um sorriso amarelo. - tem algo para eu fez?

- não, aproveite... Para... Refletir, ou meditar. - assinti em concordância.

Stephen, havia saido do meu quarto tão rápido quanto havia aparecido.

Suspiro frustrada passando as mãos pelo rosto. Meu celular vibra novamente e vejo mais uma mensagem.

Minha aranha preferida❤💙:
Desculpa Ágata, eu não fiz para causar ciúmes... Esta bem, talvez, só talvez.

Minha aranha preferida❤💙:
Por favor, responde! Eu gosto de você, e não dela!

Eu:
Ah, jura? Eu não acredito, idiota! Babaca! VAI PRO INFERNO, PARKER! 😡
Vizualizada

Minha aranha preferida ❤💙:
Me perdoa.

Eu:
Me esquece, não chega perto de mim, não olha mais na minha cara!
Vizualizada

Minha aranha preferida ❤💙:
Ágata! Não

Minha aranha preferida ❤💙:
Ágata
Por favor

Ágata bloqueou Minha aranha preferida ❤💙


Jogo o celular sob a cama, respiro fundo. Pego meus cadernos sentando no chão, me encostando na cama e começo a fazer meus deveres.

(...)

Eu definitivamente odeio química, mas o lado bom é que eu havia terminado os meus deveres. Me levanto do chão e caminho em direção ao espelho que estava preso a porta.
Retiro calmamente o fino casaco de lã, revelando minha milhares de cicatrizes que banhavam as minhas costas e meus braços. Pendo a cabeça para o lado, olhando meu reflexo e passando os dedos delicadamente sob algumas cicatrizes do braço.

Olho para a grande janela, que estava com as cortinas abertas, e estava no pôr do sol. Caminho lentamente para ver os últimos resquícios de luz do Sol, me encostando no batente da janela. E me assusto com batida na porta e sendo aberta logo em seguida.

- Ágata... - Wong foi interrompido por mim, pois fechei a porta com a telecinese. Peguei meu casaco do chão e o vesti.

- Desculpe Wong - Falei seria. - O que queria? - Indaguei o mais velho, me encostando no batente da porta.

- Também pirralho esmurrando a porta desde quando você chegou! - Wong contou esfregando as temporas.

- Mas que merda! - Esbravejei passando por Wong, e descendo as escadas, indo direto para o Hall de entrada. Abro a porta com uma mão e a na outra estava uma adaga, só para assustar - O QUE QUER PARKER?! - Me assusto vendo Ned á minha frente, rapidamente guardando a adaga rapidamente.

"Droga, Ágata Veja que é antes, você poderia ter matado ele!"

- Ágata, eu não encontro ele! Ele disse que precisava pensar, o que ouve entre vocês? Ele estava acabado! - Senti um pouco  de culpa, mas logo me ajeitei

- Chama a Liz, é mais fácil.

- Não, ela não sab... ah, entendi! O que aconteceu, me ajuda vai! - Bufei e revirei os olhos.

- Ned, eu vou mas é por você! - Ned comemorou. - Wong, eu não demoro. - Wong apenas assentiu e eu sai junto com Ned.

Caminhamos um pouco pelas ruas. Senti algo ruim no peito, preciso mandar Ned para longe do perigo.

- Ned, você vai por aquela rua, e eu por essa, qualquer coisa eu te ligo. - Sem dar tempo de Ned protestar começo a caminha pela rua.

Logo barulhos foram ouvido, começo a correr e a sensação ruim aumentou.

Quando chego no local do barulho, um terreno baldio, congelei. Peter, vestido de Homem-Aranha, caído no chão desacordo, ele parecia muito ferido. O agressor apontou uma arma para ele e apertou o gatilho, mas eu consigo parar a bala antes de atingir Peter, o agressor olha para os lados procurando alguém, e logo me encontrou.

- David, então você me encontrou, e está machucando todos que amo? - Dou uma risada sarcástica e continuo - Mas isso não vai prosseguir! - Retiro o casaco, revelando as cicatrizes - lembra delas? - retiro a adaga que eu havia guardado mais cedo.

- Você acha que é capaz de me parar? Eu adorari ter matado você, mas já que não está no Instituto, eu posso.

David avanço na minha direção, e com a mente, jogo ele para o lado, fazendo ele se chocar com algumas madeiras que haviam ali. Guardo a adaga, não precisava disso para mata-lo, corro na direção dele, dando-lhe um soco no rosto e um chute atrás da cabeça e uma joelhada na boca, o desgraçado cortou o meu joelho com o dente, dói pra caralho, bastou para ele ficar de joelho, pulei  e me encaixando nos ombros dele, me impulsionei para trás, e ela voou por cima de mim.

Me mantive de pé e David se levantando do chão, meio zonzo.

- Melhorou desde a última vez, mas você não percebeu o que eu peguei - disse mostrando minha adaga.

- droga - sussurro para mim mesma.

David olha em direção de Peter e já entendi, ele iria tentar matá-lo. Corro até Peter, David faz o mesmo, David levanta a adaga e tenta esfaquear Peter no pulmão, mas ele não atingiu Peter e sim a minha mão que eu coloquei na frente, uma dor intensa me atingiu, com a ponta adaga atravessada na minha mão.

Um uma mão  machucada e eu vulnerável, David aproveitou para me dar um soco no rosto, o soco havia sido tão forte que me jogou para longe de Peter, mas me levanto rapidamente sentindo algo molhado e quente no meu nariz, sangue, deduzi.

Com o poder e um movimento da minha mão, esmago o seu coração e quebro seu pescoço. David caí sem vida, com uma peso no peito, corro para Peter para verificar como ele estava. Mesmo com a dor alucinante em minha mão, seguro o rosto de Peter e dou leves tapinhas no mesmo, tentando desperta-lo, tentativa válida, mas Peter acorda assustado e por impulso agarra meu pescoço e eu me mantenho estática.

- Ágata? Meu Deus, você está bem? - Peter me indaga olhando nos meus olhos.

- Estou ótima, só quase quebrei o nariz e quase perdi alguns dentes, uma mão perfurada, um joelho machucado, mas estou ótima. - Peter pega minhas mãos e vê o meu machucado, e logo seu olhar cais sob meus braços.

- Ágata o que é isso, o ele fez com você?! - Me indagou me virando de costas.

- nada, era meu castigo - Respondi me levantando mas caio de joelhos.

- Você lutou com ele - Peter falou vendo o corpo estirado no chão. - Obrigado. - Peter deposita um beijo em minha testa, e segura minha cintura, atirando sua teia e nos tirando do terreno.

- Onde vamos? - Apenas um sussurro saio da minha boca.

- Para a minha casa! Tia May vai adorar você! - Peter segurava firme minha cintura.

- Não conta para ninguém... Sobre as minhas cicatrizes. Por favor! - Não queria olhar na cara de Peter, estava com raiva ainda.  - Meu Deus, eu tenho que ligar para o Ned.

- Ao Ned? O quê... O que ele quer com você? - Indagou Peter enquanto o vento acariciava meu corpo.

- Ele estava procurando você, e Pediu ajuda! Senhor Strange Vai Surtar - Já estava até vendo - Vai me mandar para outra dimensão - Sussurrei.

- E você como uma boa menina veio me procurar? Ou estava preucupada comigo. - Peter gesticulou.

- Epa, espera um minuto, por qual motivo esta me segurando assim? Eu posso voar - Me solto do seu braço que me segurava, e continuei no mesmo lugar, sem cair.

- Parece que você tem algumas cartas nas mangas. - Peter gritou sem parar de se mover em suas teias.

- Idiota, eu te odeio tanto, te odeio te amar - Falei para mim mesma.

Abaixo a cabeça, rindo, e voou atrás de Peter, começamos a brincar um com outro no ar. Eu seguia Peter até a casa da tia, ele disse que ela é um amor.

The Strange daughter  - avengersOnde histórias criam vida. Descubra agora