Culpando o elo mais fraco 1 Capítulo um

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Uma jovem corria muito assustada até à beira de um casal. O casal reage assustado quando a ve daquela maneira.

- O que é que se passa Deolinda?
- Eu acho que o Rogério morreu. Ele tropeçou numa raiz destas árvores todas, caiu e ficou inconsciente. Já chamei uma ambulância e ela não demora muito a chegar.
-Ai José! Acode-me! O meu rico filho que eu não posso ficar sem ele!
-Ele não é só teu e também é meu mas mais vale não ligar a isso e vamos mas é salvá -lo em antes que seja tarde demais.
-É melhor é. - concordou Génova, a mãe de Rogério.

E acabaram por dirigir - se até ao rapaz. Passava-se tudo num pinhal na zona do Norte de Portugal e à noite.

Carlos Vintém estava já higienizadamente preparado para trabalhar e foi buscar o seu fax solucionador de crimes. Chamava -o de inspector faxmate. A parte do mate era que ele para além de resolver crimes também jogava xadrez contra ele e nunca perdia. Agora só faltava sair de casa e ter com o seu colega Samuel. Pegou nas chaves do carro e saiu de casa. Iria queixar -se sempre da estrada. Buracos para trás e para a frente e desnivelacoes acentuadas. Pouco tempo depois chega à casa de Samuel Emanuel Semedo o seu colega para o ir buscar. Para não variar ele demora sempre muito tempo. Era mesmo assim o Samuel. Pouco tempo depois estava ele a sair para fora com os seus transtornos obsessivos compulsivos. Por fim conseguiu -se safar deles e dirigiu-se até Carlos Vintém.
- Então Carlinhos. Tudo bem!
- Que remédio! Não se pode mudar nada. Vamos ao trabalho mas é. E vamos para o mato.
-É verdade. Disse Samuel. Vamos mas é para a acção senão ainda morro de tédio.
-Vamos a isso Sam! - exclamou Carlos Vintém.
E arrancaram rumo ao primeiro caso deles. O caminho até ao local era curto e demoraram uma média de vinte minutos. Estacionaram torto no mato. Saíram para fora de seguida. Dirigiram -se até às pessoas.
-Olá gente! Eu sou o inspector Carlos Vintém e apareço quando as coisas não estão nada bem. Este é o Samuel e se tentarem alguma coisa, ele pode ser bem cruel.
-Que medo! - Disse José. Se ao menos encontrarem o nosso filho já não é muito mau.
-Sabe que insultar a policia é crime mas não vou ligar dada a natureza da gravidade. -Disse Carlos Vintém. Aliás, até tenho aqui um fax que me vai ajudar a desvendar o mistério. E olhe que ele é bastante eficiente e acertivo.
-E não perdoa ninguém. -Disse Samuel.
-Por isso preparem -se. Liga o fax Sam.
          Samuel ligou o fax que era a bateria. Começou a sair o papel que iria dizer o culpado. Samuel arrancou o papel do fax. A seguir deu o papel a Carlos. Este leu o papel e revelou o nome do culpado por aquele crime às pessoas.
         -Diz aqui Deolinda. -Disse Carlos Vintém. Alguém tem alguma coisa a dizer acerca disto. Isto é cem por cento correcto.
         -Mas não fui eu. -Disse Deolinda.
           -Desista Deolinda! Já não tem hipótese nenhuma e não vale culpar ninguém.

Deolinda começou a correr e Samuel foi logo atrás dela. Correram mato fora até o amante de Deolinda intercepta -lo com uma faca. O homem tentou acertar por duas vezes e não conseguiu. Carlos chegou e mandou um tiro à faca e Samuel pegou nas mãos do indivíduo e fez- lhe uma rasteira. De seguida algemou -o. De seguida algemou também Deolinda quando esta fora aguentada pela família da vítima que apareceu para ajudar os inspectores. O inspector faxmate ajudou a prender Deolinda com folhas de papel que a tinham feito tropeçar e caido.

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