O ouso seu suspiro de insatisfação, como se não quisesse que eu estivesse aqui. Então porquê me trouxe?! Pego uma garra e um copo, tento ficar fixa ao copo que enche de água, mas desvio para olhá-lo, volto para o copo ao ver que me olhava.
__ Você quer água? __ digo com pausas.
__ Não estou com sede. __ diz ríspido.
É possível que tenha dito para não me dar trabalho, penso. Pego outro copo e ponho água, guardo a garrafa e deixo o copo de água na mesa para ele, não sei quanto tempo ele ficou acordado, tinha casos que Bill simplesmente não dormia. Bill olha sério para mim, esboço um falho sorriso que logo some vendo-o sua seriedade, de braços cruzados ele fixa seu olhar no copo, mais precisamente na água, som estranho me faz olhar a água que começa a borbulhar. Bill faz a água do copo evaporar, ao ver que o copo ficou completamente seco ele olha para mim.
__ Eu disse que não estou com sede. __ seu timbre apesar de ser normal me assusta.
A terrível sensação de frustração paira sobre mim, tiro o copo da mesa, não vejo a distância da pia e acabo batendo com o copo, quebra e corta minha mão.
Mantenho a calma, tento recolher os cacos enquanto minha mão sangra, nenhuma dor no mundo será capaz de tira a dor que sinto em meu coração. O sinto que se aproxima, talvez para reclamar que quebrei o copo, ao contrário, me faz levantar. Seus olhos ainda há a seriedade porém misturado com preparação.__ Eu vou arrumar isso rapidinho, foi so um pequeno acidente. __ digo me desvencilhado dele para os cacos.
__ É so um copo tem outros no armário. __ diz bufando, ignoro e continuo recolhendo os cacos.
__ Mesmo assim não posso deixar espatifado aqui, alguém pode se corta.
__ Tipo você e a sua mão? __ ironiza.
Paro e olho para minha mão que sangra, tento ignorar mas sinto a sua tensão.
__ Já sofri coisas piores não é mesmo? __ indago fazendo-o trincar o maxilar. __ E além disso é so um corte bobo.
Não bruto, mas Bill me faz levantar a força, lava minha mão sendo cuidadoso, a ardência toma conta da minha mão mas não reclamo, apenas o observo concentrado em lavar minha mão.
__ Não há necessidade. __ digo vendo-o trincar o maxilar.
__ Prometi que ia proteger você. __ diz secando minha mão. __ Até de copos quebrados.
Olhando séria em seus olhos, me proteger significa morrer no meu lugar.
__ Você não cumpri com promessas. __ digo vendo-o me olhar perplexo.
Recolho minha mão da sua, o deixo só na cozinha junto com os cacos do copo, nunca havia deixado uma pessoa depois de um fora sentimental, não goste de fazer isso, me deixa com uma horrível sensação de orgulho.
Meu quatro é um excelente covil da tristeza, encosto na porta puxando forte a respiração para não chorar, quero ter forças, mas acho que não tenho. Me envergonho de ter feito aquilo, mas era preciso para ele e principalmente para mim, fiz uma decisão, decidi abandonar o que sinto pelo Bill, amá-lo é morrer em silêncio, decidi tentar amar a pessoa que me mostra que realmente me ama. Não vai ser fácil, mas quero tentar.
__ Scay. __ a voz do Scott atrás da porta e duas batidinhas.
Me afasto e abro a porta deixando-o entrar.
__ Vim ver você antes de ir dormir. __ diz com um sorriso bobo.
Se aproxima de mim e me beija.
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A última Bruxa.
RandomVocê acredita em bruxas? Não qualquer bruxas, mas bruxas que são capazes de viver entre nós. Não, não as bruxas que você conhece de pele verde com verrugas e um enorme nariz, com vestido e chapéu preto, uma vassoura e a risada inconfundível. Elas...