Roommates | h.s (Tradução)

18

HARRY POV

Por que tudo é tão complicado? Ah, espera! Seria tão mais fácil se a Chelsea morresse. Como diabos ela soube onde a Amy trabalha? E eu tenho certeza que não foi um dos meninos, porque eles não sabem disso sobre ela.

Eu odeio a Chelsea. Na verdade, não é por me amar. Ela não me ama, ela só ama a si mesma, ela é quer ganhar o desafio, e o jogo que ela está jogando é só entre si. Ela é idiota assim, mas também bem esperta. Ela mente e atua bem.

Mas me sinto tão culpado e triste por Amy. Eu a amo. Mas aquelas três semanas foram as piores na minha vida. Eu não ouvia muito a sua voz, o que estava me deixando louco. Eu preciso dela, eu amo ouvir a sua linda voz. Eu quero vê-la feliz como antes.

Espero que ela me dê uma chance de explicar tudo e também tudo que ela quer saber, mas com a Chelsea por perto, está tudo arruinado. Eu não sei por que diabos Amy a deixou falar?! Pensei que ela fosse bater nela, ou algo do tipo. E porque ela ainda a ouve?

Amy deveria me ouvir. Apenas eu. Ela deveria acreditar em mim, confiar e me ouvir. Eu nunca vou mentir para ela de novo, eu deveria ter contado tudo desde o começo para ela.

Deveria ter contado a ela quando Chelsea ligou, quando ela quis me encontrar em seu apartamento. Ah, e como Chelsea é uma vadia.

Agora eu estou no meu quarto,pensando em como conseguir a Amy de volta. Perguntei aos meninos e eles não me ajudaram muito, porque eles não a conhecem bem. Mas, eu aprecio que eles se importam, eles são os melhores.

Depois de pensar por um tempo, tive uma ideia. Bem, eu terei a ajuda de alguém. Só espero que nada dê errado dessa vez, porque essa pessoa é a última que eu pensaria.

Peguei a minha jaqueta e a vesti, então saí pela porta. Vi Amy parada na cozinha, bebendo água. Deus, posso só ficar aqui e olhar para ela o dia todo? Não, Harry. Você não pode, agora foque nas suas ideias para ganhá-la de volta.

- Ei, - Sorri e fui até a cozinha, sentei na cadeira e ela fez o mesmo. Ela sorriu um pouco e concordou.

- Ei, Harry. - Uou, ela finalmente falou.

  Talvez é um bom dia? Eu espero! 

- Bem, eu vou no, hum… Quer algo que posso comprar para você? - Sempre pergunto para mostrá-la que eu me importo, e é de verdade.

- Eu não sei, mas não tomei café hoje, então, hum… você pode pegar um para mim? Se você não- 

- Não! Claro, vou pegar café para nós dois. - Sorri e fui ao seu lado. Ela estava nervosa e eu sinto isso. Sorri e beijei sua bochecha, mas estava tão perto da sua boca. 

Eu quero beijar os seus lábios de novo. Sinto falta deles e dela. Bem, terei que fazê-la me perdoar e espero que ele possa me ajudar.

- Harry? - Seus olhos se arregalaram e preocupados, quando me viu aproximando sem Amy por perto. - Está tudo bem?

- Sim, sim. Eu só vim aqui… Para falar com você. - Eu disse apara ele e ele suspirou aliviado.

- Você me assustou mesmo. - Ri. - Tudo bem, meu turno está quase terminando, mas pode falar comigo agora, se quiser. - Ele sorriu e eu sentei na cadeira em frente a ele, assim como fiz uma vez com Amy.

- Eu estraguei tudo, como você sabe, e eu preciso da sua ajuda. - Suspirei e ele riu.

- Por quê?

- Hum… Talvez porque você é o único que pode me ajudar agora, e você é o melhor amigo dela.

- E você esqueceu que você era o melhor amigo dela no passado e que sabe mais dela do que eu? - Suspirei.

- Olha, ela nem quer falar comigo, não como antes. Então, você vai me ajudar ou não? - Ele concordou.

- Claro que vou.

- Obrigado, Niall. - Sorri e ele concordou.

- Sem problemas. - Depois disso, Niall não me contou nenhuma ideia. Disse que ia me ajudar, mas não dar ideias. Eu gostei, porque gosto de pensar em um plano sozinho. Peguei o café e voltei ao apartamento, que estava quieto.

- Onde você está, Amy? - Murmuro para mim mesmo, então fui ao seu quarto. Eu ia bater, mas a porta estava aberta. Eu ia entrar, mas a sua voz me parou.

- Não, eu não. – ouvi-a dizer ela estava falando ao telefone? Olhei pela porta e eu estava certo.

  Isso é errado, eu não deveria estar ouvindo.

- Não, eu o amo, está bem? - Parei meus passos e fitei a porta do quanto?

O quê? Ela ama alguém? E não sou eu? Ela suspirou e jogou seu celular na cama. Voltei a sala e sentei no sofá.

Sinto-me partido. Triste. Acho que não tenho chances. Ela ama outra pessoa. Melhor do que eu e, eu não posso tê-la mais.

- Ei, eu não ouvi você chegando. - Virei-me e ela sorri para mim. Finjo um sorriso, preciso agir como se tudo está bem.

- É, seu café. - Ela agradece e entrego a bebida, suspiro e ela nota que há algo errado, mas ela não pergunta.

Claro que ela não vai fazer isso, ela ama outro. Eu estava errado… Hoje é o dia me que meu coração foi partido pela garota que eu mais amo.