Seu café

1 0 0
                                    


Oi, anjinhos, como está o sábado de vocês? O meu está bem corrido, acordei bem cedo para fazer esse capítulo para sua felicidade, de primeira eu estranhei o modo com que ele ficou, mas leia as notas finais que irá entender o porquê disso.

Enfim, espero que gostem de mais um capítulo!

------------

Como meu pai me disse a cidade não tinha muito movimento, até aquele exato momento não haviam obras, alguma visão de brigas, cheiro de excesso de lixo, era quase como uma cidade dos sonhos. Aquela mesma cidade dos livros de historinhas que as cidades eram brilhantes, os lixos não eram espalhados, era tudo harmonioso e calmo, e a tecnologia não dominava tudo.

E mesmo que eu não pudesse aproveitar do som daquele local, somente o restante de meus sentidos já me deixavam completamente confortável e feliz, e isso era certamente incrível.

Olhei ao redor devagar quando minha barriga vibrou, pensando brevemente se deveria comer algo em casa antes de voltar a caminhar, porém logo o pensamento de que muito provavelmente não haveria nada realmente comestível na casa resolvi continuar a andar, já havia passado por diversos restaurantes, sorveterias e padarias, com certeza haveria outras daqui a alguns quarteirões.

E eu estava certo.

Não foram necessários mais do que 5 minutos para que o cheiro de bolo e café tomassem conta de meu olfato, levando minha atenção a uma cafeteria que havia ali.

¹Tvoy kofe era seu nome. Sua fachada era enfeitada de modo sutil com flores, tendo um pouco acima delas, a frente do telhado, a placa informando o nome, que devagar eu reconhecia como a língua russa.

Movido pela fome eu acabei adentrando a loja, sentindo a porta tremer fracamente com um sino que balançava acima de si com minha entrada, vendo algumas pessoas olharem até mim.

Assim como esperado, após ter entrado, o cheiro ficou ainda mais forte, fazendo a barriga roncar mais uma vez, implorando para que eu pudesse ter alguma comida, e assim eu fiz, me direcionando até uma das mesas para esperar alguma atendente, mantendo a atenção no cardápio de doces e cafés que havia ali.

Mesmo que eu não sentisse muita atração por doces, a Cream Pie de baunilha estava me fazendo salivar. A imagem conseguia quase transmitir o gosto da torta por minha boca; a borda era seca e crocante, o recheio levemente amolecido, mas ainda assim duro o suficiente para não se derramar por todo o prato, e o merengue acima dela, colocado com completo cuidado ali, somente completava a forma 'doce de ser daquela sobremesa.

Um copo com água sendo posto a minha frente me tirou a atenção do cardápio, e lentamente subi os olhos pelo braço que estava sendo recolhido após o repouso do copo, vendo um homem de cabelos negros, que sorria suavemente para mim. E olhando em seu crachá pude descobrir que seu nome era Bertholdt.

— Poderia anotar seu pedido?

Meus olhos forma letos ao cardápio outra vez, reformulando o nome em minha cabeça para que pudesse o falar de modo correto, logo tomando coragem para os recitar.

— Uma Cream Pie de baunilha e um café.

— Logo trarei, nossa máquina de café está estragada e por isso os cafés estão sendo feitos a mão, se incomoda com a demora?

Neguei lento com a cabeça para logo o ver se curvar, retirando-se as pressas de perto da mesa para se dirigir ao seu local atrás do balcão com uma, quase inexistente, cor carmesim.

Deixei os olhos passearem ao redor do local, podendo ver uma mulher loira no caixa, batucando seus dedos descontraída contra a madeira. Parecia um tanto cansada para esta hora da manhã, então chutei levemente que ela não havia tido uma boa noite de sono.

You've reached the end of published parts.

⏰ Last updated: Jun 08, 2019 ⏰

Add this story to your Library to get notified about new parts!

ThanksWhere stories live. Discover now