QUINZE

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Leilane Lombardi

Quero uma explicação, Leilane..

Pelo jeito a conversar com o Benjamin foi seria, pois o Vincenzo não apareceu lá no quarto. Queria muito ter a minha primeira vez, a nossa noite estava sendo mágica, infelizmente meu cunhado nos atrapalhou.

Estou feliz que a minha mãe, vai chegar hoje. Estou morrendo de saudades, já preparei tudo para sua chegada, eles iriam ficar em um hotel. Tenho certeza que minha mãe está me escondendo algo é irei descobrir, espero que não seja nada do meu pai.

— Leilane! _ chamou o Vincenzo.

— Sim.

— Seus pais vão vim aqui hoje?_ perguntou-me

— Sim, eles vão chegar daqui a uma hora e meia. Gostaria de buscá-los no aeroporto.

— Pode ir, irei avisar o Théo. _ me viro para encará-lo melhor.

— Obrigada. _ fico na ponta do pé e do um beijo em seu pescoço, ele por sua vez fecha os olhos apreciando o meu toque.

— Vai direto para o hotel com seus pais ou volta para casa, não quero você andando por aí. _ diz. — Aproveita que sua mãe está aí e vai comprar sua roupa pro evento beneficente.

— Tá bom, Vin.

πππ

Estou encostado no carro com o Théo ao meu lado, esperando os meus pais. O avião aterriza não demora muito, e meu pai desce com a cara emburrada como sempre, logo após aparece minha mãe como sempre elegante assim que ela me ver abre um sorriso meigo e vem a minha direção.

— Oi, meu amor! _ diz antes de me esmagar em seu abraço. — Como você está mais magra, querida? O que anda acontecendo, é você não me contou?

— Não aconteceu nada. _ me afasto e vou até meu pai. — Oi papai, tudo bem? _ ele me analisa sem esboçar nenhuma reação.

— Oi! Vamos logo estou cansado. _ diz e vai até o carro.

— Ele está de bom humor hoje né._ resmungo para minha mãe e seguimos para o carro também. Os soldados guardaram as malas dos meus pais e estão no outro carro nos seguindo.

Meu pai se sentou ao lado do Théo e eu e minha mãe nos sentamos atrás. Vou contando um pouco do meu dia a dia aqui na Itália, e omitindo algumas coisas.

— Filha já comprou a roupa pro evento?

— Ainda não, que tal a gente sair mais tarde para comprar.

— Vou adorar.

Após minha mãe parar no hotel para desfazer as malas, tomar banho e seguimos para o shopping. Com o Théo e um soldado de meu pai na nossa cola.

— Parece que tem um ano que não lhe vejo. _ digo cruzando nosso braços e andando pelo shopping.

— Também estava morrendo de saudades, meu anjo. Agora que estamos só nos, me diz a verdade.

— Qual verdade?!

— Como o Vincenzo está te tratando? _ perguntou preocupada.

— Ele me trata bem, as vezes aparece de mau humor, mas nada anormal. _ em comparação com o meu pai o Vincenzo é bem gentil.

— Ele foi gentil desde do primeiro dia de casados? _ pelo jeito ela quer saber se ele me machucou na noite de núpcias.

— Foi, mamãe um verdadeiro cavalheiro. _ minto mas do jeito que estávamos ontem com certeza ele seria carinhoso.

RENDA-SE A MIM - Livro 2 Onde histórias criam vida. Descubra agora