A natação dos "2 dedos"

72 0 0
                                    

Casa - até que enfim. Foi um dia super cheio. Cheio de complicações, cheio de estresse, cheio de pouca vontade, cheio de muitas decepções. Resumindo e concluindo, foi mesmo um dia super negativo. Super triste e cabisbaixo, lamentava para tudo que é canto porque só caiam trovões em tempo seco e numa sexta-feira 12 e não 13.

Até que, antes de me retirar do local de Serviço, e em bendita hora, um anjo da guarda pensa em mim e liga logo de seguida. Ligou para saber como estava a correr o meu dia e obter mais informações sobre mim. Após ter-lhe contado como estava a ser o meu dia, fez-me a proposta de irmos espairecer, porque acreditava que podia fazer-nos bem.

Acabamos por nos encontrar numa geladaria e parece que a minha Senhora sabe muito bem dos meus gostos. Encontrei uma linda companhia e em frente um loucura chamada "PETIT GÂTEAU" à minha disposição.
Ao me sentar-me, tinha um bilhete bem no meu banco que dizia:
- Tu é que sabes, qual dois preferes comer primeiro - sério? Assim que terminei de ler, levantei a cabeça nas calmas, olhei para ela e estavas com uma cara de quem não tinha feita nada, mas com uma intensão sem igual e nem explicação
Comemos rapidamente e sabíamos que de alguma forma, aquilo era nada mais, nada menos que uma simples entrada, porque o melhor estaria por vir. Saímos da geladaria feito crianças em tempo de férias e subimos no carro para uma viagem sem destino. Ela ao volante, na minha companhia e surpreendentemente colocou o volume do rádio à meio e solta simplesmente uma playlist à FUNK...

Boquiaberto com o que estava a se passar, e cada vez mais com vontade de lhe possuir. Ela cantava, cantava, cantava, olhava, olhava, olhava e começava lentamente à morder os lábios de forma a invadir os meus sentidos.
Ao chegarmos no prédio dela, ela desligou o carro, baixou o banco e ficou estática a olhar para mim. Eu já começava a entender a mensagem. Mas ela fez o favor de reforçar:
- O peixe não enche o cesto, se não for retirado do mar...
Logo de seguida, fiz o que me cabia. Feito magia, fiz-lhe saltar para o meu banco e ela assustou-se com a velocidade da coisa.
- Vais ignorar o facto de estarmos num aquário e evidencialmente poderemos ser vistos aos esfrega?

- Miux, Não pagam as minhas contas. Por isso, vão todos pô* caralhoooo.

- Já que é assim, deixa-me apresentar-me. Eu a sou a LadyBug, inteiramente à sua disposição

- Eu sou o Gato Noir, pronto para o ataque

- Uhm, gosto disso. Agora chega de apresentações e vamos ao que interessa...

Tinha começado a luta pela sobrevivência. A luta pelo prazer. A luta pelo respeito. A luta pelo domínio e sem esquecer o mais importante, a luta pela tesão por ambas as partes. Eu beijava o seu pescoço à procura de sinais vitais que me dessem a segurança de que estava no caminho certo. E dito certo. Ela soltou um gemido mais estranho que o normal e deu-me a entender que estava perto do caminho marítimo para a Índia. Continuei na mesma cadência, tentando não ignorar as outras chamadas de atenção e me concentrando no essencial. Ao que me pareceu é que tudo estava a fazer era o mais correcto, era os passos certos, eram toques oficias e não podia ser diferente. Até que a ilusão subiu até ao além e saiu o sentimento de que não podíamos perder aquele momento. Ignorei o facto de que estávamos quase a ser notados e arranquei de mim a brilhante ideia de continuar com a luta frenética entre o "ser" e "não ser". Foi daí que apertei com as duas mãos no rabo dela, segurei com precisão, simbolizando o fogo e o desejo e ainda mais, a posse total por minha parte - é meu, me pertence! Por isso fui mais à vante.
Baixei os vidros ligeiramente, para circular ar que não tínhamos e começar a verdade parte da novela. Posicionei-a do lado diverso para mim, ou seja, ela no meu colo, literalmente, de costas para mim e subtilmente, fui abrindo o feicho da sua calça até ao fim. Assim que cheguei ao fim, ignorei o facto de estarmos dentro de um aquário, continuei beijando-a de forma insana e possuída e dou um mergulho directo. Mergulho este que foi simplesmente para reconhecimento da área, por isso, à princípio, foi o dedo meio que acabou por ter o primeiro contacto directo - subiu logo um alerta vermelho.
Assim que fez-se o reconhecimento da zona calorosa por parte do dedo do meio na sua rata, começaram as verdadeiras bravuras das águas oceânicas. Ela contorcia-se toda porque via que de facto tinha perdido o controle, a noção e acabou por engolir a realidade. Que de facto, estava a ser possuída... Continuei com o meu trabalho.
Foi um entra e sai de loucos, as águas escorriam de um ritmo frenético, a dona estava quase sem voz de tanto gritar e eu ainda com mais vontade de distribuir água por todo o lado. Andei pela região dos grandes e pequenos lábios - ufff; usei uma pressão ligeira com o dedo mindinho, para acariciar seu cú e causar um baita arrepio. Dito certo. Assim que o fiz, ela, com a sua mão esquerda, aperta bem forte a minha pila, deu grito daqueles, chamando uma mínima atenção, mas, não demos a mínima. Estava tudo molhado, absolutamente tudo. Continuei com o meu trabalho porque estava longe de terminar daquele jeito. Eu queria mais, mais e mais. Até que tomo a brilhante ideia de aumentar o fluxo da coisa. Chamei os dois meus pontas de lança (dedo do meio e o anelar) para o resto do festival. Ela não acreditava no que estava a se passar. Talvez pela coragem, pela calma, pelo momento, não é qualquer pessoa que possua tanta frieza. Juntos, mandei-os dar um passeio pelas paredes vaginas desta casa. Entrei e fui logo ter uma conversa amena entre as imediações da bexiga e o ponto mágico. Para a minha felicidade, ela já estava a minha espera. Estava a espera que me prontificasse e fosse eu próprio salvá-lo. Assim que os meus dedos fizeram-lhe uma espécie de cócegas, ela solta um grito e de seguida disse:
- Filho da puta,yah. Caralho. Aí mesmo - cliente "KERO" cliente manda...
- Vai minha cabra... Vem, todinha para mim. Vem, vem, vem, vem. Estou aqui. Inteirinho para ti - foi o que eu diziaaaaa.

Na luta pela sobrevivência, senti que algo de inédito iria acontecer. Ordenei-a para que apertasse bem a minha pila e continuasse a gritar no mesmo ritmo e tom. Senti que também era o meu momento. Ambos super tesos, sem mais controle algum e queríamos que terminasse com chave de ouro. Dito certo. Aproveitei o momento de pura magia, usei a colisão do Titanic e fiz o mesmo. A quando meu ápice, minha mente activou os meus sensores, minha pernas ficaram bambas e trêmulas, minha garganta ficou o deserto do Sahara e os meus olhos num abra fecha constante, enquanto gritava de tesão dupla. Águas todas jorradas na minha mão e um leite saboroso na sua mão...
Olho no olho, ela disse:
- Tu és louco

- Sou louco por ti...


@CLAIR

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Jun 11, 2019 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

A natação dos "2 dedos"Onde histórias criam vida. Descubra agora