Quatro

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Sinopse: Ao nascer uma profecia garante que Harry Potter seja criado como herdeiro de Lord Voldemort. Apenas se o coração do Eleito permanecer puro haverá uma chance para a salvação do Mundo Mágico. Escolherá seu "pai" ou a humanidade?

Obs: Essa fanfic pertence a escritora Tassy Ridlle, achei muito boa e resolvi postar.

Obs2:

sublinhado significa falas em ofidioglossia

cartas, citações ou lembranças normalmente estarão em itálico

pensamentos estarão entre aspas

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Capítulo 4

Ano 1, parte 4

Aquele com certeza prometia ser um grande dia. "Por milagre divino", como seu pai havia dito, Harry acordara espontaneamente e os dois mandaram o elfo servir o café da manhã no quarto do menino, assim desfrutaram de um verdadeiro banquete com as delicias preferidas de Harry, diga-se: waffles, panquecas com calda de chocolate, croissant e um grande copo de achocolatado. Além das boas risadas que deram com os planos de Harry para deixar o diretor de Hogwarts completamente louco - ainda mais, segundo o Lord - e com as histórias sobre o que Tom havia aprontado em sua época. Simplesmente perfeito. Haviam feito as malas e Harry já tinha se despedido de uma indignada Nagini, que não queria deixar seu pequeno filhote partir.


- Não consigo acreditar que você vai levar essa minhoca crescida e não eu! - esbravejou, referindo-se a uma contente Morgana que ia enrolada no bolso de Harry como um pequeno, belo e imperceptível, porém letal, filhote de mamba negra.

O menino apenas sorriu, balançando a cabeça negativamente. Também não queria se separar de sua mentora, protetora e mãe postiça, mas sabia que era preciso.


- Nagi... - Harry baixou o tom de voz, como se fosse contar um segredo, aproximando-se da bela cabeça triangular dela -... Só posso confiar em você para tomar conta do meu pai. Preciso que fique de olho nele para mim e que não deixe ele se estressar de mais.

- Tarefa impossível... - musicou ela, mas após a piscadinha marota e o encantador sorriso que derretia o coração de todos, Nagini logo assentiu mais tranquila e se enrolou com carinho em volta do pequeno corpo de seu filhote, despedindo-se.

Agora, às 10h45min, Tom, Harry e os seis Comensais da Morte encapuzados que fariam a escolta dos dois - intimidando os inúteis magos ao redor - acabavam de aparatar no centro da plataforma onde o belo trem vermelho que levaria Harry e os demais jovens a Hogwarts já estava à espera.


- Lembre-se bem...

-... Qualquer pessoa que não seja Slytherin e que eu não conheça tentará se aproximar de mim apenas para se aproveitar e falar mentiras sobre nós.

- Exato. Tenha isso em mente, Harry.

- Certo, papai - o pequeno sorri, revirando os olhos ao pensar que já era a vigésima terceira vez que seu pai repetia aquilo só naquela manhã.

A cena do dia anterior no Beco Diagonal agora se repetia na plataforma que os levaria em direção à Hogwarts. Os pais e tutores logo abraçavam protetoramente seus filhos e se afastavam o máximo possível do Lord e de seus Comensais, com os rostos pálidos refletindo puro medo, rancor e agonia. A maioria se apressava em colocar os filhos na segurança de algum vagão enquanto alguns davam recomendações estritas para que não falassem ou sequer olhassem para Harry, já outros recomendavam que tentassem se tornar amigos dele e assim conseguir muitas coisas, enquanto outros, mais sensatos, apenas diziam para seus filhos não se colocarem no caminho do herdeiro do Lord das Trevas.

O pequeno lord [concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora