wonho is a gift [monsta x, spin-off]

Prólogo

Oi gente! Tudo bem? Como prometido aqui estou eu com a continuação do Daddy's Gift! Muito obrigada por tudo, espero que gostem da história também, ela vai ser curta entre dez capítulos, mas dêem muito amor e carinho mesmo assim! Boa leitura, amo vocês, quem ainda não leu Daddy's Gift não tem problema, pode ler aqui também! Beijos, até a proxima atualização. 💖

Capítulo sem betagem

Dois corações em perfeita harmonia batiam entre os olhares assustados e surpresos.

Fazia alguns anos desde a última vez que se viram, e era como se aquele último momento estivesse acontecendo alí, entre seus parentes e conversas altas na sala de estar da casa dos Lee.

Wonho quis chorar, correr para os braços de Hyunwoo e o encher de beijos, amava aquele homem com todas as suas forças, mas, as coisas já não eram mais as mesmas, e ele não estava mais sozinho.

A mão de Mingyu tirou sua concentração da feição angelical do garoto mais velho e o fez respirar fundo.

— Tudo bem? – O sorriso de seu namorado esmagou seu coração e não tinha nenhuma noção daquilo.

Se sentiu culpado.

— Tudo sim, leva essa tigela pra mim? – Sorriu de volta - mas não tão sincero - implorando para que o clima não continuasse daquela forma.

— Seu pai Hyungwon não para de perguntar se nós usamos preservativo – Pegou a tigela e deixou o um beijo no rosto pálido do garoto baixo.

Wonho era uma mistura perfeita de seus progenitores, o rosto pálido lembrava Hyungwon e sua altura Hoseok, os lábios fartos destacava o rosto sem nenhum defeito, passou de uma criança forte, com bochechas rechonchudas para um quase semideus, segundo seus amigos de faculdade, Wonho era sem dúvidas um homem lindo, mesmo que delicado, tinha o corpo definido e os cabelos cumpridos sempre presos em um coque no topo da cabeça, fazia inveja em qualquer um.

— Pai! – Ele gritou para o homem mais velho que corria com uma caixa de doces entre as crianças.

O viu sorrir para Hyunwoo e o cumprimentar de longe, já que depois de tudo já não eram tão mais próximos quando o garoto era mais novo, antes de se aproximar dos dois ainda aos cochichos.

— Wonho, entregue só à quem comeu todo o almoço – Entregou a caixa agora ao filho.

— Pare de fazer perguntas indiscretas ao Mingyu – Pediu com o tom de voz baixo.

— Eu só queria saber se estão se protegendo – Respondeu no mesmo tom.

— Estamos, usamos preservativo e não precisa se preocupar, não vou engravidar, agora já sou um adulto, se lembra? – Colocou a caixa sobre a mesa. — Quem terminou de comer? – Perguntou com uma das mãos na cintura.

— Eu! – As crianças agora sentadas em seus lugares levantaram as mãos animadas.

O aniversário de cinco anos de Changki estava na metade quando seu primo chegou, ela o cumprimentou mas logo voltou para a mesa ansiosa pelos doces que seu pai havia comprado especialmente para aquele dia, já que sempre foi muito regrado com sua alimentação em casa.

— Sim, eu lembro – Segurou o braço do filho. — Mas ainda me preocupo, sabe o quanto eu te amo – Passou os dedos cumpridos pela pele pálida.

— Eu também te amo – Suspirou. — Onde está o papai Hosoek?

— Jogando basquete contra o Shownu, no quintal – Revirou os olhos se afastando.

— Eles nunca vão parar com isso? – Começou a destribuir os doces ainda nas embalagens na ordem onde estavam sentados.

— Eles se amam, por isso nunca vão parar – Se deu por vencido, conhecia seu marido e seu amigo, no fundo tudo aquilo era uma desculpa para continuarem próximos.

Com a conversa Wonho não percebeu quando Hyunwoo saiu do cômodo para ir até a cozinha e rever seus tios Kihyun, Changkyun e Minhyuk em uma conversa animada próximos ao balcão de mármore branco.

— Garoto, não acredito que você chegou só agora! – Minhyuk foi o primeiro a ir até o sobrinho e o encher de beijos no rosto.

— Eu ainda tinha que resolver algumas coisas da faculdade – Sorriu sentindo os outros dois entrarem no abraço.

— Você tá tão grande – Kihyun fez uma careta ao ver que ele já havia o passado.

— Onde está o tio Jooheon? – Arrumou sua roupa depois de ser libertado dos braços.

— No quintal pintando as crianças com tinta guache – Minhyuk falava do marido com um sorriso apaixonado nos lábios, eles nunca mudariam.

— Já viu o Wonho? – Changkyun perguntou baixo, sabia que a situação não era das melhores.

— Sim, ele estava na sala de estar quando cheguei.

— E o namoro dele? – Kihyun passou a mão pelo ombro do mais novo com a feição preocupada.

— Também – Colocou as mãos no bolso da calça jeans.

— Como você tá se sentindo? – Tentou não ser invasivo.

— Eu to bem, senti falta de casa, então estar com vocês é bom – Não queria mais tocar naquele assunto, de certo modo estar de volta em casa o fazia sim se sentir bem, ficar tanto tempo longe do que ele amava não era fácil, mesmo que tivesse aproveitado, nada iria se comprar a sua casa e a sua família.

— Sabe que o tio Hyungwon e Hoseok também te amam não é? Nós somos uma família e o que aconteceu antes não foi por mal, estávamos apenas pensando no melhor para vocês dois – Minhyuk arrumou os botões brancos de sua camisa azul.

— Eu entendo – Segurou a mão do mais velho fazendo um carinho nas costas delas. — Tá tudo bem, eu juro – Sorriu.

Mesmo que seu coração dissesse outra coisa, ele não podia querer que Wonho o esperasse, nunca prometeram nada, não pertenciam um ao outro, fingia e dizia para si mesmo que não passou de um romance bobo de infância.

Wonho também mentia para si na sala de estar, olhando a prima mais nova comer seus doces animada e conversar com seus amigos, se perguntava se eles também sofreriam de amor como ele estava sofrendo.