Capítulo 25: Grifinória vs Corvinal

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Já no expresso de Hogwarts as meninas, Adhara, Lottie, Lia, Lize e Gina comentavam sobre suas férias. Adhara e Lottie comentavam com as pequenas como foi no dia anterior quando Lottie, Hydra, Fred e Jorge foram visita-la, Lottie não parava de tirar sarro de Adhara depois que Fred contou que Molly queria ter uma séria conversa com ela e Jorge.

- Apenas depois do casamento viu mocinha! - dizia Charlotte enquanto as pequenas riam e Adhara revirava os olhos.

Depois de um tempo só elas no vagão, Jorge apareceu e então Lottie ria ainda mais, até Jorge começar a dizer que ela e Fred formariam um belo casal.

- Minha futura cunhada?

Adhara perguntou cutucando Lottie e nem percebeu o olhar orgulhoso que Jorge lançou ao ouvi-la falar assim com tanta naturalidade.

A viagem seguiu tranquila entre conversas aleatórias, brincadeiras e muitos sapos de chocolates e varinhas de alcaçuz além dos feijõezinhos de todos os sabores, Lottie quase vomitou sobre Adhara quando pegou um com sabor de ovo podre.

- Foi mal Adhie! - disse sem graça.

De volta a Hogwarts Adhara revezava seu tempo entre estudar para os N.O.M.s, conversar com Draco e passar o tempo com Jorge. Num sábado ao entardecer professor Snape veio chama-la para cumprir sua detenção, justo quando ela pretendia voltar às aulas com Lupin.

- E então, o Sr. está criando um novo veneno e quer que eu teste? - perguntou arrogante.

- Por que tem que ser sempre insolente como seu pai? - Snape disse com raiva batendo um pergaminho em sua mesa.

Estavam em sua sala nas masmorras, Adhara não demonstrou, mas ficava sempre maravilhada com a quantidade de ingredientes que havia ali.

- Importa? O Sr. já me odeia, mesmo sem eu algum dia ter feito algo. Sabe, agora vejo o que sempre esteve claro, assim como o bando de alunos desse castelo o Sr. me odeia pelo simples fato de eu ser filha dele.

Ela não podia ver seu rosto, pois ele estava de costas, mas sua expressão mudou, ele arqueou as duas sobrancelhas como se lembrasse de algo importante, e lembrou.
De fato, tudo que ela havia dito outro dia na sala de Minerva veio à mente do professor, e o real motivo dessa detenção.

- Soube que vem tentando criar uma poção. - afirmou ele e esperou alguma reação dela... Nada. - Qual tipo?

- Por qual motivo Sr. acha que lhe contaria? - arrogante outra vez, mas agora havia uma pontinha de curiosidade.

- Porque sou seu professor de poções. - argumentou ele.

- Não existe uma regra que meu professor deva saber tudo que faço. Se houvesse eu teria que informar madame Pomfrey cada vez que cultivasse alguma planta magica, já imaginou quantos alunos teriam? Isso a deixaria doida!

- Como imaginei - disse ele -, deve ser uma poção fútil. Tem tanta vergonha que nem ao menos consegue falar.

Bom, como ele imaginou o orgulho dela falou mais alto que a vontade de guardar segredo.

- É uma poção de maquiagem!

- Como eu disse, fútil. E já existe.

- Jura? Eu nem fazia ideia. - ela sorriu e ele lhe lançou um olhar de desprezo, outra vez. - Quero criar uma que mude de acordo com a ocasião, não que você tome e fique a mesma o dia todo em todos os locais que for.

- E por que não algo mais útil?

- Olha, talvez um dia eu tente criar alguma de cura ou algo assim, mas essa importante para mim.

A Filha Do PrisioneiroOnde histórias criam vida. Descubra agora