RENDA-SE A MIM - Livro 2

DEZESSETE

Leilane Lombardi

Mais um trauma..

Após receber a mensagem, o medo toma conta de mim. Olho para todos os lados e não vejo ninguém, quando olhos pra frente meu pai está me olhando de um jeito estranho, seus olhos caiem sobre o meu corpo devagar ele volta a olhar dentro os meus olhos, sinto um arrepio correr pelo meu corpo.

—Filha está bem? Você está pálida. _ perguntou minha mãe preocupada.

— Não estou me sentindo muito bem, mas não precisa se preocupar. _ tento tranquiliza-la

— Amanhã irei te visitar.

— Faça isso, vou chamar o Vincenzo quero ir para a casa. _ ela concorda com a cabeça. —Vincenzo, podemos ir embora? Não estou me sentindo bem.

— Sim, o que eu tinha para resolver aqui já está resolvido._ Ele olha em volta do salão pelo seu irmão. —Vamos falar com meu irmão, antes de irmos.

— ok. Tchau mãe, até amanhã. _ lhe abraço e dou um beijo em sua bochecha. —Tchau pai. _ ele só acena com a cabeça.

Seguimos até o Benito, e no meu do caminho o Vincenzo vai falando rapidamente com alguns amigos.

— Benitto já estou indo, Leilane não está se sentindo bem. _ os dois se encaram por um tempo como se conseguissem conversar apenas com o olhar.

— Tudo bem. Melhoras Leilane.

— Obrigada!

Nós retiramos do salão, pela porta lateral. Entramos no carro o caminho até em casa foi tranquilo, as mensagens ficam rodando a minha cabeça. Amanhã converso sobre isso com o Vincenzo, estou sem cabeça agora, apenas quero chegar em casa e tomar um banho. Estou me sentindo suja por conta do jeito que meu pai, me olhou isso vez como que eu me lembrasse da época que morava com ele.

Assim que o Vincenzo estaciona o carro, saio e vou praticamente correndo pro elevador. Fico apertado o botão até que o elevador se abre.

— Leiliane, você está bem?

— Sim.

— Quando quiser que o elevador chegue mais rápido, aperte este botão. _ explica e entra no elevador. As portas se fecham me abaixo e tiro meus sapatos, solto um suspiro satisfeito. — Não deveria usar, sapatos tão apertado.

— Nunca ouviu dizer que, ser mulher não é fácil, beleza dói?

— Nunca. Mas quando já é linda por natureza não é necessário. _ ele se aproxima deixando seu rosto a centímetros do meu. E confesso que a minha carne é fraca para ele. Meus olhos vão diretamente para os seus lábios finos, e não resisto e tento beija-lo mas ele se afasta um pouco. — Eu não beijo na boca. _ diz e ataca meu pescoço.

— Vin.. porquê você.._ele morde meu pescoço me fazendo soltar um gemido.
—você não beija na boca? _ ele se afasta e me fita antes de responder

—Beijo é uma coisa íntima, algo com sentimentos. Coisa que não temos.

—É sexo é algo íntimo para mim, como não há sentimentos, não haverá nenhum tipo de intimidade entre a gente. _ abaixo e pego meus saltos e saio do elevador.

Eu ainda não sei por que tento ter algum tipo de relação com esse ogro. Entro no meu quarto tiro meu vestido, e entro no banho. Tomo banho visto uma camisola e vou para cama.

Vincenzo Lombardi

Dia seguinte..

Leilane pela primeira vez, após eu dizer algo para ela não saiu correndo para chorar. E tenho que confessar que gostei disso, não aguentava mais aquela menina boba que chorava por tudo, eu quero uma mulher forte ao meu lado.