sobre gostar de pessoas e o fim do mundo

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renjun andava olhando as nuvens. odiava dias nublados. odiava a cidade em que vivia. talvez fosse amargurado demais. nunca chegou a saber. talvez o mundo acabasse. renjun não se importava.

chegou em seu destino. encontrou ele sentado na grama beirando o lago. sentou-se do lado dele. huang olhou para o rosto do garoto ao seu lado. ele não era perfeito, ele era arte. uma obra de arte perturbada e com mil e um defeitos. mas isso não importava.

donghyuck o olhou também. não sabia ao certo o que via, mas amava o que quer que fosse. talvez alguma pintura precisando de restauração. não importava.

— logo meus pais vão perceber que eu sumi.

os meus provavelmente já sabem.

— talvez o mundo acabe hoje.

talvez.

— eu ficaria feliz se ele acabasse agora. pelo menos você estaria ao meu lado.

donghyuck olhou para o lago, e então encarou o céu.

eu gosto de você, huang renjun.

— eu sei, lee donghyuck.

talvez gostar fosse fraco demais. mas talvez amar fosse forte demais.
os dois se encararam e sorriram. renjun sentiu que viver talvez não fosse tão ruim se tivesse donghyuck consigo. e o lee sentiu que fugir talvez fosse o certo, se ficar significava não ter renjun ao seu lado.

talvez o mundo acabasse, mas eles estavam juntos, e isso era o suficiente.

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sobre gostar de pessoas e o fim do mundo
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