Essa fanfiction é dedicada inteiramente a Sofia e a enorme paciência dela para ler o que eu escrevo.
Havia poucas coisas que Oh Sehun possuía total certeza, a lista dessas coisas era tão pequena que era um pedaço de post-it colado no seu consciente.Havia a certeza que ele iria ser o capitão do time de futebol, a certeza que ele iria conseguir uma bolsa da Columbia University, também a certeza que ele iria ganhar uma Harley 883 aquele ano, e havia a certeza absoluta que Park Chanyeol era o ser mais odiável do planeta – o diabo era, sem dúvida, um garotinho perto dele.
Claro, esse modo de olhar se restringia apenas a Sehun–pois para a maioria dos habitantes o adorável menino do prefeito ele era o rapazinho mais gentil da cidade.
Irmãos sem laços sanguíneos, eles eram constantemente obrigados a dividirem tudo, desde o berço em que foram colocados juntos na sala de maternidade do hospital. Suas famílias eram, odiosamente, próximas demais, mas diferente delas, Oh Sehun e Park Chanyeol decidiram ignorar uma possível chance de amizade e começaram disputar desde quem andaria primeiro até quem iria ler primeiro. As mães, é claro, não faziam ideia dessa rivalidade não verbalizada pairando entre eles, visível ao olhos dos outros porém escrita com letras vermelho neon para os dois garotos. Se existia irmãos desde o berço, certamente eles eram inimigos desde o berço.
Essa rivalidade ridiculamente infantil foi se tornando de puxões e arranhões no recreio até um sorriso debochado e palavrões proferidos no refeitório do colégio, e Chanyeol sabia como provocá-lo da forma mais intensa, ele tinha um dom incrível de despertar a raiva de Sehun com um simples sorriso ladino como se soubesse um segredo dele que ninguém sabia e também havia o fato que ele conseguia deixá-lo sem uma maldita palavra na boca.
E foi exatamente ficar sem palavras que Oh Sehun ficou quando entrou no seu quarto e se deparou com Chanyeol beijando Hyolin em cima da sua cama. A cabeça do garoto deu um giro de 90 graus enquanto assimilava um pouco embriagado, o que caralhos era a visão que estava tendo.
Chanyeol ouviu a porta se abrir com brutalidade e o barulho da musica entrou no quarto, ele soltou um palavrão quando sentiu a menina o afasta-lo, olhou para a garota que a poucos minutos atrás estava beijando, notou que estava olhando fixamente para algo atras dele e sorrindo. Chanyeol sentiu os dedos de alguém, provavelmente o imbecil que tinha aberto a porta, em seu ombro apertando fortemente, ele se levantou e virou para frente, sem imaginar que um punho fechado o estava esperando. Filho da puta, gritou ele e quando abaixou o olhar antes de olhar o dono daquela mão pesada sentiu novamente um soco em seu queixo. O garoto grande caiu na cama de costas apos um empurrão de seu atacante, olhou para cima e viu quem menos esperava montado em cima dele-Oh Sehun.
Chanyeol sentiu o gosto amargo de ferro, o anel de Sehun havia batido em seu dente, o sangue certamente era melhor em suas veias do que em sua boca, ele pensou. Chanyeol estava estagnado em choque, realmente nunca havia imaginado que Sehun iria reagir com agressão a uma provocação, principalmente a dele.Sabia que aquele era o quarto dele, porque a festa estava acontecendo em sua casa, e também sabia que Sehun caia de amores por Hyolin. Ao encara-lo e ver como ele estava muito furioso, seus olhos brilhavam com intensidade, Chanyeol viu seu rosto tomado pela raiva, seu maxilar travado, sua boca entreaberta e dela saia grunhidos baixos, Chanyeol estava duro.Teve plena consciência que a sua linda redonda bunda estava bem aonde ele mais desejava e Sehun com toda a sua raiva provavelmente não deveria ter sentido ou a intensidade dos socos parariam. Chanyeol reuniu todo o seu auto controle para não apalpar aquela bunda. Ali, ele e Sehun numa posição deliciosa, que em nem eu seus sonhos ousou imaginar, sentiu-se contente inevitavelmente sorriu enquanto o outro distribuía socos por todo o seu corpo.
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Lei de Murphy|One-shot|
Teen Fiction''Tudo que puder dar errado dará, e da pior forma o possível'' Oh Sehun e Park Chanyeol juntos eram a composição de um clichê, opostos em exatamente tudo e supostos inimigos, eram a junção que Edward Murphy pensou quando formulou sua lei. Ou, talvez...