CAPÍTULO IX (parte II de III)

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Dois capítulos num dia estou me redimindo?

Fiquei me perguntando como seria o comportamento de todos após a fuga na residência de Klaus.

Votem e comentem por favor isso incentiva muito a continuar.

Obrigada estou pulando que nem pipoca com tantas pessoas colocando minhas fics na lista de leituras.

Eu vivo deixando furos por postar rápido então, a revisão cortando os erros de português é feita um pouco tarde e a refaço quando concluo.

Não é uma história para crianças.

Eu não possuo direitos sobre The Vampire Diares.

♣♠♣

"Prury..." as palavras se arrastaram dos lábios de Aurora seus lábios em aborrecimento. Prury negar o envolvimento com tanto descaso estava tirando o melhor dos ensinamentos dados pelas madres. O amor incondicional, a ira subia a superfície. O lorde Nicklaus Mikaelson exigiria informações.

Dedos formigaram percebendo a necessidade de usar a vara com adereços em couro com o qual regia a ordem na casa, ela bateu a vara com força na bochecha direita da senhora. Prury cambaleou tocando o rosto a parte arranhada sangrava pela pele desfolada. Klaus nunca notou como admoestava a criadagem até o aparecimento de Bonnie. O sangue subiu a face a vermelhidão subia do colo exposto a face pálida, era a segunda vez que a mensageira infeliz destruía os seus planos de subir na casa, irônico que fosse sua fuga a lhe trazer mais problemas.

Nem sequer sabiam dizer a hora de escape exata.

Aurora suspeitou que fora durante a noite anterior uma vez que Camille viera para o café na hora habitual. Prury fazia o pão assobiando e cantando depois de tantos dias acuada após a chamada de Nicklaus e apesar do tumulto quando Aurora veio a calma pairava sobre Prury, destoando de tudo ao redor.

Prury apoiou-se segurando a borda da mesa de madeira pensando que Martel era magra mas forte.

"Diga-me onde ela está ou lhe acusarei de teres compactuado!" ameaçou batendo a mão na mesa quase tocando o pó branco da farinha o qual sovava a massa.

O dia anterior fora gastos em patrulhas mobilizadas por ela e distribuição de cartazes da mensageira de saísse do buraco que estava, saberia se tentasse partir, se lhe pegasse ficaria presa pela eternidade. Maldita mensageira.

Prury julgou que se continuasse a ser espancada assim morreria ela já tinha avançada idade, por céus acreditou que teria paz na boa velhice. O rosto doía afirmando o engano.

Olhou para Aurora novamente o chicote bateu do outro lado do rosto. Prury sentiu o gosto metálico na voava escorrer pela língua era agridoce com sal e ferro um linha saiu da boca limpou com a manga do vestido cinza escuro gasto e antigo "Velha diga-me agora!" Ordenou. Prury a olhou sem tempo de se defender quando foi empurrada na mesa batendo a parte inferior das costas a massa de pão caiu.

"Céus! deixe-me senhora, eu não sei" gritou cobrindo o rosto.

"Bruxa velha diga-me, sei que mentes para mim!" gritou de volta erguendo outra vez a vara de couro.

"Não digas nada Prury você responde a mim e somente a mim" disse alguém da porta.

Os olhares se voltaram a Camille.

A estrutura esbelta alta loira e estreita mas claramente jovem, assim como, o rosto novo de traços infantilizados pela idade, ela não era um mulher quase era uma, em meses seria uma. Tudo se anulava no entanto ao ciano calculista presente nos olhos.

Prury arqueou as sombrancelhas, mas nada disse. Se o lorde a nomeara aos cuidados da casa ela detinha o poder e era justo. Em contrapartida o injusto era o fato de outros estarem desavisados, pra Prury era injusto e pronto. Difícil era confiar, então, fez seu melhor, não confiaria nas duas e os problemas diminuiriam certamente Bonnie e o bebê ficariam seguros.

"Quem pensas que és?" a pergunta veio com o sorriso de dentre brancos perolados de Aurora diabólico.

"Milorde me colocou como responsável da casa, Aurora" disse plena demais pra uma criança, fria como o gelo do céu. Vagamente Prury recordou de momentos que auxiliou no aprendizado, era vã a esperança de almejar posição maior diante dos seus olhos mas se enganara os esforços silenciosos e dedicação rendiam frutos a jovem Camille, devia ter orgulho porém um coração frio não se aquece com a parabenização alheia.

Camille não era confiável e sim gananciosa.

Ódio e indiferença se enfrentavam na visão de Prury, em forma de personificação do que seriam Aurora e Camille.

O choque fez a cor fugir da face de Aurora, diante da informação.
A decepção em águas não derramadas pelos olhos que se obrigou a reter "O que?" A tentativa falha de pergunta, Aurora própria detestou como sairá em formato de um grito estrangulado.

Prury recuou um passo da mesa guardando talheres afiados para perto de sua saia discretamente escondendo os de sua vista sem confiar na possível explosão de Aurora por ter perdido lugar a Camille.

Aurora se aproximou ficando as unhas sobre a pele de Camille que ergueu o queixo "e onde você estava enquanto ditei as ordens de buscas?"

Camille bateu na mão bruscamente fugindo para o lado oposto da mesa "Observando um bicho domesticado requer menos ordens sabendo o que deve fazer" disse. Prury viu os olhos de Aurora brilharem quase loucos.

Prury foi invisível enquanto inclinou a cabeça uma serpente em posição de bote. A linha fora rompida e egos quebrados a mistura volátil fora sufocante Prury olhou a janela meditando sobre pular.

"Sua.." Aurora disse arremessando contra Camille caindo com ela no chão. Martel era forte e ela velha sairia machucada. Apressou os passos para fora chamar por ajuda sem parar confusa com tantos pensamentos sentiu chocar o rosto contra algo sólido. Ajustando a vista rapidamente se recuperou as palavras morreram vendo seu senhor.

"Quem fez isso com seu rosto?" questionou.

"Aurora, milorde" respondeu.

"Nada de castigos físicos em minha casa" disse irritado como nunca antes.

Ele não lhe ofereceu um segundo olhar escutando os gritos. Prury se afastou o deixando entrar na cozinha. Ele não estava feliz nem um pouco, era notável se perguntou se o desaparecimento de Bonnie influenciara no comportamento.

"Basta!" Ele gritou atraindo atenção das mulheres. Prury tremeu e ambas se separam com o ecoar da voz  "O que acham que estão fazendo?" O tom não diminuiu entrando a passos largos e precisos Prury seguiu com passos ociosos atrás de seu lorde. Vagamente a preocupação pela futura reação diante do descobrimento da gravidez passou pela mente.

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No próximo capítulo a reação de Klaus e também Bonnie volta a aparecer na história.

A mensageira e o Híbrido (Klonnie) - Fanfic TvdOnde histórias criam vida. Descubra agora