Uma Verdade Confusa - Capitulo X

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  • Dedicado a Lucas Fernandes
                                    

Os dois chegaram na casa de Gabriel, Paula estava na cozinha fazendo a janta para Gabriel e o pai dele, Henry entrou devagar e sentou-se no sofá. Gabriel foi até a cozinha avisar para a mãe que já tinha chegado e que tinha ganhado a competição, ele voltou e a mãe veio com ele.

— Henry? – dando um beijinho na testa dele – Boa tarde!

— Boa tarde D. Paula.

— O que eu falei sobre o Dona? – perguntou a mãe de Gabriel para Henry.

— Boa tarde Paula.

— Assim é melhor! – respondeu ela sorridente.

— Mãe! Coloca mais um lugar na mesa, o Henry vai jantar com a gente. – falou Gabriel.

— Eu? – perguntou ele surpreso.

— Sim. Ou tem outro Henry aqui? – falou Gabriel.

Os dois subiram, foram para o quarto de Gabriel. Lá eles poderiam conversar enquanto Gabriel tomava banho. Gabriel iria hoje novamente para casa de Henry, ele iria tentar chamar o Léo na casa de Henry e mostra-lo. Hoje ele só deixaria o anjo voar quando falasse toda a verdade. Henry percebeu que a mãe de Gabriel tinha gostado dele. Seria um bom sinal. A Paula era uma mulher linda, simpática e extremamente gentil.

Gabriel e Henry entraram no quarto. Gabriel fez um gesto para que Henry ficasse a vontade. Ele foi até o guarda roupa e o abriu, retirou um camisa preta, e uma calça jeans. Depois abriu uma gaveta, pegou uma cueca box e um par de meias. Fechou o guarda roupa, deixou Henry no quarto e entrou no banheiro. Henry ficou ali, sentado na cama por alguns minutos, levantou depois da cama e foi até a janela. A vista da janela de Gabriel era linda, dava reto com as montanhas, dava para ver o pôr do sol. E era exatamente esse espetáculo lindo que Henry estava avistando. O sol ia se escondendo por trás das arvores, seus raios atravessavam as nuvens dando a elas um tom dourado. O céu estava com um tom de azul marinho, se transformando em um mando escuro, com aqueles lindos pontos brilhantes, estrelas. O céu ao redor do sol encontrava-se ainda com um azul mais claro. Henry nunca tinha assistido a aquele espetáculo, pois a janela de seu quarto dava com o raiar do dia, e a de Gabriel com a chegada da noite.

Após um ponto o sol mergulhou entre as arvores, sumindo completamente. Os postes da rua começaram a ascenderem as lâmpadas, iluminando a rua tranquila. As pessoas voltavam de seus trabalhos, de seus passeios de fim de tarde. A rua de Gabriel era um pouco mais agitada do que a de Henry, que parecia mais com um deserto naquele horário da noite. La embaixo, no portal, estacionou um caro, um homem alto e elegante saia da porta dianteira. Abriu o portão de acesso a casa, e entrou pela porta da frente. Henry ficou nervoso. Iria jantar com a família de Gabriel. Pai e mãe. Como ia encarar as duas pessoas que criaram o garoto que ele amava, sem poder agradecer pela obra prima que eles fizeram?

— Henry? – gritou Gabriel do banheiro.

— Sim? – respondeu Henry da janela.

— Vou precisar que você me faça um pequeno favor.

— Fale!

— Desce lá na sala e pega com a minha mãe minha toalha que esta na lavanderia, por favor.

— Ok!

Henry então saiu do quarto e desceu as escadas, iria conhecer o pai de Gabriel. Os pais de Gabriel estavam na cozinha, conversando quando Henry bateu na porta que estava aberta.

— Paula? – falou Henry envergonhado por atrapalhar a conversa – Desculpa interromper a conversa mais o Gabriel me pediu um favor.

Ele falou e terminou de entrar todo o seu corpo na cozinha, o pai de Gabriel o olhou sem saber quem se tratava aquele garoto.

OS CONJURADORES - A MALDIÇÃO - LIVRO 1Onde histórias criam vida. Descubra agora