Era noite naquela quinta, é finalmente as estrelas mostraram sua cara. O dia tinha sido áspero, porém deitar sobre aquela noite a fazia muito bem, seu pulmão se enchia de ar quando o vento forte batia no seu rosto, - Era Lindo, ela pensava.
- Olha!! Estou vendo a constelação de sagitário. – Dizia a garota enquanto se abraçava com o braço de seu namorado.
- É mesmo!! – Diz o garoto com um rosto de espanto – Caralho Alana, como você consegui ter tanta facilidade para encontrar esses, conjuntos de estrelas.
- Esses conjuntos de estrelas se chamam constelações – Diz ela com um tom de superioridade – É elas são as coisas mais linda que eu já vi.
- Tem certeza que a coisa mais linda que você já viu não foi eu?
- Tem você também Leonardo – Diz ela sentando – Ou posso te chamar de Leonardo o garoto dramático. – Estende os braços para frente com sinal de bocejo.
- Você é a pessoa mais chata que eu conheço, porém eu amo você, apenas por isso eu aturo você.
- Mas bom minha constelação, precisamos descer, Mamãe fez macarrão. – Diz ela levantando.
- Hmm, a Ana sabe que eu amo macarrão. – Indaga isso enquanto também se levanta.
- Na verdade, ela não fez isso por sua culpa, papai sai do hospital hoje, é ela quer fazer uma surpresa. – Agora Vamos.
A cozinha estava bastante perfumada, o aroma do macarrão de Ana enchia o lugar, no ambiente, Edith Piaf tocava sua música mais romântica, La Vi En Rose. Ana uma mulher de aproximadamente seus 45 anos, dançava pela casa, demostrando em seu rosto uma extrema alegria é um enorme amor dentro de si, seu vestido verde coloria o local, deixando o relativamente amigável.
- Nossa mãe, a senhora está linda – Os olhos de Alana brilham enquanto olha a mãe. – É de quem é essa música?
- Edith Piaf, é uma cantora francesa, na minha época, ela tocava muito nos bailes que eu e seu pai íamos, e por incrível que pareça foi ao som dessa musica que ele me beijou pela primeira vez.
- É linda, traz uma paz – Alana se senta em uma das cadeiras – Mas, quando o Papai chega?
- É quando o Henry chega dona Ana? – Fala Leo, enquanto abria a panela de macarrão.
- Caralho Leo, para de mexer nas panelas da mãe, sabe que ela não gosta – Fala quanto se direciona a ele.
- Ah amor, o cheiro tá tão bom – Diz Leo, fechando a tampa da panela.
Dona Ana sorri
– Vocês me lembram eu e o Henry quando mais novos, ele também adorava macarrão. Mas bom, ele chega as 7:30, seu tio vem trazer ele.
A campainha toca, Ana olha com amor nos olhos, todos se levantam, seus olhos se viram para os dois homens entrando na porta. Henry era um homem magro, apesar de não aparentar tal magreza, seu físico agora "acabado" demostrava uma idade que não era sua, seus olhos azuis é seus cabelos cor de cinza iluminavam o local completamente.
- Pai!! – Alana corre para abraçar seu pai.
- Calma filha – Expressa Henry, com uma voz feliz, porém rouca é machucada – Seu pai ainda não se recuperou.
- Eai Sogrão como tá você? – indaga Leo, enquanto da um largo sorriso
- Estou bem Leo, obrigado por perguntar - Exprime Henry com uma voz suave é serena – Mas, e seu pai como está?
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Dwell - Canibais Anelados
Teen FictionEm uma noite de 2002 o primeiro confronto é ocorrido, soldados dando suas vidas pelo seu pais consomem por pressão, uma droga que amentaria o metabolismo e a criação de novas células corporais em seus corpos, os dando uma nova forma. A guerra acab...