Capítulo Único: Harry Voyuer Potter...

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Olá, amores!

Honestamente eu não sei o que to fazendo da minha vida, ainda mais que eu resolvi postar todas as minhas fanfics que eu tenho lá no spirit aqui... Já estou pensando no trabalho que vai dar shsjshsjs

Bom, ignorem os possiveis erros, pq para variar eu não betei.


Boa Leitura!


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O vento gélido passava por entre as cortinas grossas de uma cor verde musgo, arrepiando sua pele coberta só pela camisa social do uniforme, os fios platinados quase brancos mexiam-se levemente sobre o travesseiro macio e de penas, os olhos grandes e cinzas fechados com os longos cílios tocando delicadamente as bochechas rosadas pelo calor. Ele tinha uma expressão calma no rosto angelical, a luz do sol iluminando parcialmente seu rosto e peito, sua pele translúcida praticamente brilhando sob os raios solares e a cor dos lábios rosas estava ainda mais vivo em contraste com o branco de sua pele, o pequeno nariz arrebitado parecia um botão de tão redondinho que era e brilhava como uma joia sendo o sol a consequência

Seus longos e finos dedos apertaram sua coxa nua, um pequeno soprar de vento saindo de seus lábios finos antes de deixar uma mordida na fronha branca do travesseiro, ele sentia-se quente, pegando fogo por dentro, como se seu corpo estivesse deitado em um lençol de brasas e não na melhor cama de Hogwarts e quem sabe do mundo bruxo. Uma gotícula de suor desceu de sua testa até o pescoço, sumindo na gola da camisa social branca, a imagem em sua mente fértil era de olhos verdes por de trás de um óculos velho e cafona com armação frágil e lentes redondas, aqueles orbes eram um mistério para Malfoy, uma chama que o fazia ficar aceso, acordado a noite, tentando decifrar e descobrir o que eles queriam dizer.

Mesmo que se odiasse por pensar naqueles olhos, mesmo que soubesse que era errado, Draco simplesmente não conseguia parar, mas lá no fundo de seu âmago, ele não queria. Sua parte racional sempre foi a que comandava, porém depois que conheceu o menino-que-sobreviveu a parte emocional tinha ganhado força o suficientemente para fazê-lo agir como Hufflepuffs apaixonadas. E Malfoy odiava tanto isso mais do que ficar sem comer seus doces prediletos importados da Suécia. Ele estava virando um trouxa, o que seu pai iria pensar? Harry Potter não era sangue puro, era mestiço, um maldito mestiço que estava o bagunçando sem nem sequer tê-lo tocado.

Apertou os olhos com força, os dedos delicados e bem cuidados deslizando por cima da camisa social, esfregando quando desceu em direção de sua coxa pálida, as unhas curtas raspando. Ele desejava Potter. Porra, ele o desejava tanto. Por um momento sentiu seus olhos encherem e uma vontade imensa de chorar o atingiu em cheio, ele estava sendo patético como aquele pobretão do Weasley. Afastou suas mãos de seu corpo, ambas caindo num baque surdo contra o colchão macio, Malfoys não se tocam pensando em mestiços e ainda mais em Potters. O que seu pai faria se descobrisse o que ele fazia escondido em seu dormitório em Hogwarts? Ele teria nojo assim como tem dos sangues-ruins.

Toda raiva que ele sentia do Santo Potter fazia sentido para si agora. Ele sentia raiva porque o Gryffindor era perfeito, perfeitamente irritantemente humano. Harry Potter era tão humano com complexo de herói que chegava a deixar Draco Malfoy cego de raiva. Ele odiava como os olhos verdes eram tão gentis e como o moreno do cabelo mais rebelde de Hogwarts era bondoso, tão malditamente Gryffindor. Mas o que deixava Malfoy tão confuso era o ódio que sentia a respeito de seu rival número um, não era ódio daqueles que você quer ver a pessoa morta com um Avada depois de ter sido torturada com vários Cruciatus, era diferente.

Voyeur - DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora