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Maratona 1/3

LORENA 🍷

Acordei na minha cama com Miguel ao meu lado, eu estava com a cabeça em seu peito e sua mão acariciando os meus cabelos, levantei a cabeça para olhar e ele estava me olhando e sorrindo.

Eu não esperava acordar com ele aqui ainda, jurava que ele iria ir embora ou qualquer coisa do tipo e mais uma vez iniciei o ano muito bem acompanhada.

Levantamos e ele me ajudou a preparar o café da manhã, olhei no relógio e já eram 11h e hoje Diana teria alta do hospital e estava ansiosa para ir vê-lá.

Lorena: Diana mandou mensagem, vai pra casa daqui a pouco e Fernando quer a gente lá.

Miguel: eu também? — ele sorrio —.

Lorena: principalmente — rimos — palavras dele.

Miguel: vou em casa tomar um banho e passo pra te buscar — ele beijou o topo da minha cabeça — e vamos de moto, tomar um vento. O que você acha? — ele riu —.

Lorena: adoro aventuras — rimos —.

Miguel foi embora e subi correndo para o quarto e fui direto para o banho, estava precisando.

Estava feliz, no fundo com medo de Miguel mudar de idéia e se ele fizesse isso seria definitivo, mais eu estava transbordando felicidade.

Sai enrolada na toalha e passei meu hidratante, coloquei uma calça jeans rasgada e um sapatinho, um body preto combinando e deixei meu cabelo secando sozinho, passei uma make básica e peguei minha bolsa.

Miguel enviou uma mensagem dizendo que já estava lá embaixo, tranquei tudo e desci.

Ele estava sentado na sua super moto com um capacete rosa na mão, me puxou delicadamente e me beijou ali mesmo.

Lorena: capacete Rosa? — fiz careta e ele riu —.

Miguel: eu sei o quanto você é menininha — rimos e belisquei ele de leve — pode segurar forte, não tem problema — sua voz saiu rouca e senti um arrepio —.

Lorena: você acha que vou perder essa oportunidade? — ele gargalhou e acelerou —.

O caminho foi tranquilo, e aproveitei para ficar agarrada em Miguel.

Aquele corpo... me dava arrepios só de pensar e imaginar ele sem roupa nenhuma.

Chegamos na casa de Diana e Fernando abriu a porta pra gente, fui correndo para ver Diana e Pietra.

Havia alguns conhecidos lá e nem liguei, ninguém ali conhecia Miguel então não tinha como ter fofoca.

Entrei no quarto de Pietra, tudo Rosa com branco e lá estava ela tão pequena no colo de Diana.

Estava com os olhinhos aberto observando tudo, passei o álcool em gel na mão e peguei ela no colo.

Diana: você consegue ser mais babona do que eu sabia?

Miguel: isso preciso concordar.

Fernando: ela passou por mim que não me deu nem oi — todos riram —.

Lorena: xiiii — falei baixo — tem princesa dormindo nesse quarto — mostrei língua e rimos —.

Fernando: vamos beber Miguel, é o que nos restas — eles saíram e Diana me olhou com um sorriso safado —.

Lorena: o que foi em — ri sem graça —.

Diana: o que foi digo eu!!! Então minha filha aproximou vocês dois, é isso mesmo?

Lorena: sou muito grata a Pietra — olhei pra ela no meu colo dormindo igual um anjinho —.

Diana: me conte tudo, quero saber — perguntou curiosa me fazendo rir —.

Lorena: eu estou mais tranquila do que a primeira vez em que tudo aconteceu, eu tô amando esse homem de um jeito inexplicável Di. Tô assustada com esse sentimento todo, porque ele me deixa tão boba — ela riu e fiz careta — é sério, eu me sinto uma menininha.

Diana: você está amando e é a primeira vez que sente isso — ela me olhou nos olhos sorrindo — você não tem idéia de quão feliz eu fico, agora eu posso seguir minha vida com o Fernando sem me preocupar, sabe porque? Você cresceu Lore, você se tornou uma mulher tão linda por dentro e por fora e olha o homão que está com você — rimos —.

Lorena: mais eu não vou sair daqui — olhei para Pietra em meu colo — vou estar sempre presente.

Diana: claro que vai, até porque você é madrinha da Pietra — arregalei os olhos e ela riu — você achou o que?

Lorena: aí eu já te abraço, deixa eu curtir o neném da dinda um pouco — rimos —.

Ela acordou pra mamar e deixei as duas ali porque Rafaela chegou e ainda não nos batíamos tanto.

Fui para a área externa e Miguel estava lá com uma garrafa de Stella e peguei uma, ele me puxou para os seus braços e ficamos agarradinhos.

Diana saiu do quarto logo e ficamos na sala sentados e conversando, Fernando mudou a fisionomia dele, agora é outra.

Eles dois estão com uma cara de papais que chega ser tão fofo.

Lorena: já contei a novidade? Sou oficialmente madrinha da Pietra — falei empolgada e todos riram, Miguel apertou minha mão sorrindo mais ainda —.

Diana: e nada mais justo que Miguel ser o padrinho né?

Miguel: ah, sério? Que honra — ele ficou envergonhado e rimos —.

Fernando: nada mais justo mesmo — deu um tapinha nas costas dele —.

Lorena: já estou vendo como será as reuniões aqui Di — fiz careta e rimos —.

Anoiteceu e eles precisavam descansar, Pietra estava acordada quando fomos embora.

Coloquei o capacete e subi na moto, Miguel acelerou e saímos de lá mais não fomos para a minha casa e sim para um barzinho na Zona Norte já que era distante e lá ninguém iria nos ver.

Estava tocando música ao vivo, pegamos uma mesa e nos sentamos.

Pedimos uma porção e um balde de Corona.

Nosso amor impossível |Onde histórias criam vida. Descubra agora