Oi gente :)
Eu queria ter postado o cap antes, mas participei do meu primeiro festival de teatro com a minha companhia (e nós ganhamos) então foi tudo muito corrido e não tive tempo pra nada.Mas agr estou aqui e espero que vcs gostem. Me avisem se encontrarem algum erro.
Não esqueçam de votar e comentar ^^
All the love, Pâm ♥️
7 meses atrás
Eu estava na cidade havia quatro meses. Já tinha me habituado ao tumulto e ao não silêncio. Não que Doncaster fosse silenciosa, mas Londres era outro mundo.
Minhas aulas ainda tinham horários meio malucos, mas nada que eu não pudesse me acostumar e eu podia dizer que já tinha feito alguns colegas na aula e um amigo, Niall. Ele era um loiro engraçado e atrapalhado, que morria de medo de agulhas e de ser escolhido novamente para ser a cobaia na aula de primeiros socorros.
Niall era mais novo que eu apenas três anos, já que ele tinha 21, mas não era como se a diferença intelectual fosse tanta. Eu ainda era o mais inteligente, mas nossas brincadeiras dentro e fora do horário de aula nos colocavam quase no mesmo nível. O loiro morava no campus desde que tinha conseguido uma vaga logo no começo do ano letivo, visto que veio de Mullingar para cá só para estudar. Ficou três anos apenas trabalhando e juntando dinheiro para faculdade e só escolheu a radiologia pois não queria ficar mais um ano parado sem fazer nada até finalmente decidir o que realmente queria fazer da vida - o que não era a mesma profissão que os pais tinham já que eles eram cuidadores de ovelhas e vendiam lã para grandes empresas.
Direto ele vinha em meu apartamento e as vezes até passava o fim de semana comigo para podermos fazer nossas competições no Fifa ou estudar quando as provas chegavam. Ele se mostrava cada vez mais um bom amigo e eu estava feliz por não estar mais sozinho.
Minha mãe pareceu adorar ele também. Em uma das muitas vídeo chamadas que fiz com ela, Niall fez questão de se apresentar como meu melhor amigo e conquistou o coração mole de dona Jay rapidamente. Ambos até já combinavam de fazer um jantar quando eu tivesse alguma folga e pudesse ir para casa - o que eu duvidava que aconteceria antes do fim do ano já que eu trabalhava como enfermeiro por meio período em uma clínica particular de ressonância magnética. O salário era pouco, mas já aliviava para minha mãe com as despesas com o apartamento que ela insistia em me ajudar.
Como esperado, eu não conhecia meus vizinhos. Era surpreendente como em cidades grandes, como Londres, as pessoas eram tão impessoais e de certa forma mal educadas, já que não faziam o mínimo que era cumprimentar o próximo. No meu caso, eu apenas tinha um vizinho de porta, que nunca respirou perto do meu apartamento aparentemente, já que nem ruídos sua casa fazia. Não quando eu estava em casa pelo menos.
Mas naquela noite de terça isso finalmente mudou.
Eu estava jogado no sofá, que ultimamente tinha virado cama, enquanto comia meu - adivinhe o que! - prato de sempre, com uma meia de cada cor e os cabelos bagunçados quando ouvi duas batidas tímidas na porta. No começo pensei ser apenas os estralos naturais dela, mas então mais duas batidas vieram e me obriguei a levantar. No momento não pensei em arrumar o cabelo ou mesmo que estava de meias trocadas, apenas fui ver quem era que me tirava do meu descanso e da frente da tv em plena prova de eliminação do master chefe.
"Olá!"
Quase caí para trás quando aqueles intensos olhos verdes me encararam e as covinhas apareceram. O que é que um deus grego estava fazendo parado em minha porta?
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Booty Call
FanfictionDois vizinhos Noites de sexta Cervejas Como prosseguir quando as cervejas tornaram-se desculpa para sexo embriagado e casual, sem sentimentos? E com o fato de que com o passar do tempo as coisas ficaram mais lúcidas, o sexo melhor e mais sujo, e ag...