My Own Cliche

Único: como tudo o que aconteceu

eu preciso começar me desculpando com vocês.
eu tinha outros planos para essa fanfic e acabei não dando conta disso, torrei minha cabeça querendo escrever algo, mas sem sucesso, então sinto muito muito muito por ela parecer corrida demais >_< eu tenho outros plots kihyuk na cabeça e prometo melhorar

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- Kihyun! Kihyun! Kihyun!

Kihyun abriu os olhos meio aturdido observando o interior do quarto ainda escuro pela ausência de luminosidade lá fora, que horas eram e por que tinha alguém batendo na porta da sua casa a essa hora? Ainda confuso, o rapaz se levantou coçando os olhos, reconhecendo pouco a pouco a voz sussurrada do outro lado, conforme se aproximava da entrada da casa.

- Kihyun!! Kihyunne!

O castanho abriu a porta dando de cara com seu melhor amigo com um pijama de listras azuis completamente sujo de lama e com os pés descalços.

- Por que você está batendo na porta da minha casa as cinco da manhã de um domingo gelado como esse? – o loiro lhe sorriu batendo os queixos.

- Precisava falar com você... – respondeu com dificuldade.

- E não poderia esperar até o sol aparecer como um ser humano normal? – o outro questionou com a voz falhando pelo sono.

- Não, é que... – o loirinho desviou os olhos para o lado – É realmente importante.

- Tá bom, entra logo senão vai congelar nesse frio! – o castanho puxou o mais alto pela gola do pijama e este se deixou ser levado pela carranca do Yoo com um sorriso divertido nos lábios.

Tudo era diferente para ele agora.

Kihyun deixou o amigo em seu quarto e foi até a cozinha, voltando minutos depois com duas xícaras de chá de hortelã – o castanho se recusava a tomar café preto puro de estômago vazio, apreciava demais sua saúde – entregando uma delas para o amigo que lhe sorriu agradecido. Algo parecia estranho, Minhyuk sempre sorria, toda a hora, o tempo todo, mas ali agora, algo parecia mudar, Kihyun sabia disso. E não é porque passava tempo demais observando seu melhor amigo, não, nada disso.

- Certo – ele se sentou na cadeira de frente para a cama – Me conte o que era tão importante que te fez vir para minha casa sem sapatos.

- Você precisa me prometer de que não vai me xingar, vai me ouvir até o final e vai acreditar em mim – Kihyun olhou para seu melhor amigo meio desconfiado.

- ... certo – respondeu sem muita confiança.

- Kihyun, você precisa prometer – o Lee disse firme estendendo o mindinho, fazendo Kihyun arquear as sobrancelhas, aquilo parecia muito sério.

- Tá, eu prometo – confirmou entrelaçando o mindinho no de Minhyuk, que lhe sorriu faceiro e deixou a xícara de chá na escrivaninha, sentando na cama com as pernas cruzadas.

- Okay, eu acho que acabo de ter a semana mais louca de toda a minha vida.

- E...?

- Não Ki, você não entende. Foi a semana mais absurda que já tive, sério mesmo, mesmo, m e s m o – o baixinho franziu o cenho sem entender e Minhyuk se ajeitou na cama – Você se lembra que semana passada quando comemoramos meu desaniversário¹?

- Aquela semana em que você ficou suspirando pelos cantos como se fosse morrer? – retrucou o mais baixo – Lembro sim.

- Pois bem – Minhyuk respondeu sem dar muita importância ao comentário – Você sabe que eu não costumo pedir nada nesses dias, mas naquele dia em especial eu assoprei as velinhas e fiz um pedido especial, e bom, eu acho que fui atendido.