II.

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O vento soprava suavemente balançando as folhas, fazendo algumas secas caírem e a levarem juntamente com sigo. A noite recém chegada estava realmente agradável por todo o vilarejo impérial, porém dentro daquele cômodo localizado nas profundezas da grande fortaleza, a história era completamente diferente.

Jungin não queria de forma alguma ter de matar o príncipe, já que sempre esteve por perto em todo seu desenvolvimento físico. Não só ele, mas todos os servos daquele castelo eram simpatizados com o seu jeito carinhoso e simpático, apesar da maioria das vezes, o garoto se mostrar frio e irônico. Porém não teria escolha, seria fazer aquilo, ou se tornaria um homem viúvo.

Entretanto, a conversa com o rei não fora particular. Eun Kyung era uma de muitas subalternas daquela cidadela, a mesma estava limpando alguns móveis do extenso corredor quando ouviu o nome de jeongguk sendo pronunciado em tom de fúria e ira por Lee. A mesma era bastante próxima do rapaz, foi a arcaica que cuidara do menino Jeon quando era agredido verbalmente pelo o seu tiu, era ela quem estava presente junto ao pequeno quando tinha pesadelos, daquele horrível momento vivido, e aceitara seu pedido para dormir com a mais velha. Apesar de Eun Kyung já sera uma mulher de idade, Jeongguk sempre a considerou como uma melhor amiga, o príncipe nutria sentimentos de carinho e amor pela a senhora, a amava, não tanto quanto, como sua mãe; tais sentimentos que eram igualmente retribuídos. Ao ouvir um mandato de morte, por parte do rei, para o Jeon, uma onda de preocupaçao atingiu a senhora, então aproximou-se para ouvir melhor o diálogo entre os dois homens, já tendo em mente de que se alguém a pegasse em tal ato, com certeza iria ser castigada por aquilo, porém se tratava de jeongguk, e em ipotese nenhuma deixaria seu menino correr perigo.

UNHEPPY HEARTS.

O rio cantava suavemente enquanto suas águas cristalinas eram colididas contra as lindas rochas de colorações rosadas. O céu já estava praticamente escuro, dando espaço apenas para a iluminação lunar e dos pequenos corpos celestes.

A figura completamente nua de Bella se banhava soalheira. Seu pai havia saído logo cedo assim como o mesmo afirmou, então não havia preocupação em se expor de tal maneira, afinal, estava sozinha se refrescando em um córrego perto de sua casa localizada no meio do bosque.

A garota tinha um corpo digno de uma Imperatriz, por mais que a mesma pensasse totalmente o contrário, por conta das afirmações de seu progenitor. Se alguém do sexo masculino passasse por alí e por acaso visse a menina, sem dúvidas, este iria deseja-la de uma forma mais carnal possível, ou podendo até obriga-la a praticar tal ato. Bella era cortejada a uma das mais lindas obras renascentistas que alguém já vira, pode-se dizer que a mesma era a própria obra de arte, contudo, não era capaz de enxergar tamanha beleza presente em si, apenas a figura de aparência repugnante e desprezível que seu pai inventou de si.

O cenário noturno presenciava o maravilhoso canto que saia de seus avermelhados lábios, os quais se encontravam em uma perfeita sincronia com a sonancia calma da água. Tal canto fazia parte de seus sonhos que tinha todas as vezes em que dormia; aonde via-se não mais solitária, e o vazio em que sentia em seu peito já não se fazia mais presente, aonde ela tinha alguém para viver histórias de amor contadas pelas pequenas letras em itálico de seus livros, inúmeras vezes lidos pela a menina.

"Quando ele me toma em seus braços
Ele me fala baixinho
Eu vejo a vida em cor-de-rosa

Ele me diz palavras de amor
Palavras de todos os dias
E isso mexe comigo."

Unhappy Hearts. | jjk Onde histórias criam vida. Descubra agora