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Sonho lúcido.

Sonho lúcido é o termo que se refere à percepção consciente que temos de um determinado estado ou condição enquanto sonhamos, resultando em uma experiência da qual temos uma recordação muito clara e nítida, normalmente aparentando termos tido controle e capacidade direta sobre nossas ações e, algumas vezes, o próprio desenrolar do conteúdo do sonho.A experiência completa do início ao fim é chamada de sonho lúcido. Stephen LaBerge, um popular autor e pesquisador do assunto, definiu o sonho lúcido como "sonhando enquanto sabemos que estamos sonhando."

Chenle estava certo de que era isso, não dormiu, ficou pesquisando a madrugada inteira sobre, mas, o que era aquele corte em sua barriga?era tão real, é real, ela está cortada, ele não se cortaria não é?ou cortaria. Costurou o próprio corte e tampou com uma faixa. Este havia chamado seus amigos para sua casa, faria um jantar para os mesmos, algo chique. Arrumou a mesa, se vestiu com uma camisa social branca. Cozinhou. E lá estavam eles.

- Aqui não tem nada humano né? - comentou Jeno cutucando a carne com o garfo. — Está bonito demais pra ser normal

- Não Jeno, não tem nada Humano — revirou os olhos comendo um pedaço da carne que havia preparado com tanto carinho

— Não compare aquele louco com o ChenLele, Jeno — comentou Haechan e deu uma garfada.

- Psicopatas não são loucos, eles sabem muito bem o que estão fazendo e as consequências dos seus atos - Continuou comendo depois de deixar todos quietos.

— Chenle, por que sua blusa está manchada de vermelho? - comentou Renjun após me analisar.

— Ah..isto..eu me cortei — Engoliu seco, não era surpresa para eles que Chenle se cortasse, mas nunca havia feito isso na barriga, ainda mais grande dessa forma.

— Podemos ver depois? Não gostamos quando você se machuca — assentiu com a cabeça e voltamos a comer calados.

O tempo foi passando lentamente já que ninguém falava nada, Chenle mostrou seu corte para eles, não achava nada demais, mas os outros sim, e por fim, foram embora.

— Você mexeu no meu estoque, ainda por cima, sem minha permissão. — Sorriu, e lá estava ele, sentado no meu sofá me olhando, o garoto dos cabelos queimados.

— Você me mudou sem minha permissão — sorri e fui até ele

- É justo. Como está sua barriga? - senti sua mão fria passando sobre ela e arrepiei.

— Dói um pouco — Admiti. — Por que aparece assim do nada Jisung?você é minha imaginação? —

- Por que gosto de surpreender, e eu posso ser o que você quiser, Chenle, se quer que eu seja real, então eu vou ser - Beijou minha testa e abracei forte seu peitoral.

- Eu vi você morrer Jisung..como você está aqui? - deixei algumas lágrimas caírem em seu casaco.

— Chenle, não fique pensando no passado, o que importa é que estou aqui, aqui com você, eu havia te prometido que eu não ia te deixar não foi? — Segurou meu rosto com a mão e me fez olhar em seus olhos, ainda chorando. — Eu te amo Chenle, de verdade, eu demorei pra aceitar isso, mas agora você é tudo pra mim. — me beijou, um beijo que era bem básico, porem se tornou algo profundo, que o fez descer suas mãos até minha cintura e a abraçar. Levei minhas mãos até seu pescoço, fazendo o mesmo.

Qualquer um podia entrar aqui, meus amigos, ou meu pai, tentariam matar Jisung 'de novo' mas eu o protegeria mais uma vez, não me importava, ele era tudo que eu queria agora. Logo separou o beijo, me olhando

- Chenle, prove que você está que nem eu, prove que você mudou - sorriu malicioso para mim e pensei.

Coloquei os dentes no pescoço de Jisung, e mordi com força, arrancando um pequeno pedaço dele, logo engolindo. O gosto era um tanto estranho, até porquê era carne humana sem nenhum preparo. Mas de certa forma, não era estranha para mim. Jisung não era estranho para mim, não mais.

— Eu esperava algo mais discreto, mas está valendo — colocou a mão no pescoço prendendo o sangue que saia. — Não se preocupe com isso —

- Quem disse que me preocupei? - sorri e o empurrei contra a parede gelada, prendendo suas mãos contra a mesma, ao alto. Olhei para o local da mordida, escorrendo um pouco de sangue. Fui até ali com a boca e estiquei minha língua, lambendo.

- Chenle, Chenle, é tão bom te ver, meu amor - mordeu minha orelha com força, fazendo-a sangrar.

— Eu senti sua falta, senti falta do seu toque, senti falta de tudo em você — o joguei para dentro do quarto e o derrubando direto na cama, logo subindo em cima. — Me machuque Jisung, me faça sangrar como fez com todas aquelas pessoas — Jisung inverteu a posição comigo, agora ele que estava por cima de mim, alargou a gola de minha blusa, deixando os ombros a mostra e mordeu com força a pele, cravando seus dentes nela e deixando uma enorme marca de seus dentes. O primeiro gemido alto de dor ecoou, e ah, eu estava amando aquilo.

Jisung que já havia alargado a gola de minha blusa, aproveitou para alargar o resto, a rasgando pelo meio e deixando meu peitoral pálido visível. O menor passou a distribuir beijos por meu peitoral, descendo um pouco ao meu mamilo direito e o sugando lentamente enquanto usava uma de suas mãos para desabotoar o botão e abaixar o zíper de minha calça jeans, logo a tirando e me deixando somente com minha cueca boxer azul.

— Você está tão diferente, Zhong.. — me olhou de cima a baixo, ignorando minha ereção. — havia me esquecido o quão gostoso você era.. — começou a distribuir mordidas pelo meu corpo, mordidas que desciam até meu abdômen, parando em minha púbis meia visível.

Tirou sua roupa, ficando somente de boxer. Se posicionou entre minhas pernas friccionando nossas intimidades excitadas, o que me fez soltar um gemido manhoso em seu ouvido. Ele sabia muito bem como fazer meu lado submisso aparecer. Se afastou de mim, me fazendo lançar um olhar de desaprovação sobre ele. O mesmo levou sua mão gelada ao meu pau na boxer, começando a toca-lo por cima. Dobrou minhas pernas e puxou minha boxer, a tirando e a jogando por aí. Ele subiu em meu peitoral e sentou ali, colocando seu pênis para fora da boxer e o adentrando em minha boca. Eu iria chupa-lo, se ele não tivesse prendido minhas mãos contra a cama e começado a estoca-lo fundo em minha boca.

Após um longo tempo fodendo minha boca, tirou a última peça que faltava de sua roupa e juntou nossos corpos ao me puxar para seu colo, enfiei minhas unhas em suas costas a cortando e fazendo-o sorrir. Introduziu sem piedade seu pênis duro em mim, gemi alto, e lá estava ele movimentando-o dentro de mim ferozmente, cada estocada era um gemido alto de dor e prazer misturados

- Sentiu falta disso também, Ji..sung? - falei em meio aos gemidos.

- Senti, e muita! - Apoderou-se de minha bunda com suas enormes mãos, a apertando com tremenda intensidade. Apertou a contra seu pênis duro como pedra, que cada vez massacrava minha próstata. Dando significado ao termo 'foder'.

………

- Você pode ficar aqui comigo hoje? - perguntei olhando seu braço queimado.

- Hm, não vou negar um pedido tão tentador do meu mais novo canibal - sorriu largo e me abraçou. - Te amo, Chenle. -

- Finalmente aceitou hein - ouvi ele dizer um 'cala boca' baixinho e revirar os olhos. — Também te amo, Park. —

Aquilo tinha sido real o suficiente, ele era real

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Vocês com certeza devem me odiar por ter demorado tanto e ainda estar tendo que postar os capítulos aqui. Me desculpem :c

Psycho||ChenJiOnde histórias criam vida. Descubra agora