Uma vigília

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Ao voltar para casa subo para meu quarto e vejo Lizandra olhando uma foto de nós três juntas, em um dos eventos que participamos cantando

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Ao voltar para casa subo para meu quarto e vejo Lizandra olhando uma foto de nós três juntas, em um dos eventos que participamos cantando.

- Está nostálgica? - pergunto sentando perto dela.

- Não amiga, estou olhando como é bonito nos ver juntas. - ela diz me apontando o porta retrato. Lizandra ama fotos e tem umas que revela, acho que um dia quando ela tiver morando só como diz que vai fazer vai ter no lugar de livros na biblioteca fotos.

- Eu sei amiga, vocês são os presentes de Deus para mim. - digo a abraçando.

- Já sei do convite e da vigília. - ela diz ainda abraçada a mim. - O que pensa em fazer?

- Li eu vou com o Azafe sim, mas gostaria de lhe pedir que venha comigo, não suportaria estar só, então se aceitar ir comigo eu coloco isso como condição.

- Claro que vou. Nem em sonho te deixaria ir só. Eita piula! Lembrei do sonho Laís. - ela diz e coloca a mão na boca.

- Eu sei, também lembrei e contei ele a meus pais. Se tiver que ser assim estou pedindo a Deus que me faça esquecer aquele lá. - assumo para ela pela primeira vez o que sinto.

- Eu sempre soube que estava gostando dele, o pior é que as vezes penso que ele também gosta de você e é como se algo impedisse que ele dissesse.

- Agora sabemos o que é o algo não é? Sou comprometida e foi uma escolha feita por Deus.

Voltamos a olhar a foto e então lembramos que temos que dizer a Ray. Pego o notebook e fazemos uma chamada do skype para a maluquinha. Contamos tudo e ela entra em parafusos por saber que é a mesma cidade que ela mora. Para nossa felicidade é mais perto dos pais de Lizandra do que onde moro.

- É mesmo Ray, podemos visitar Luxor e ver os pais de Lili. - digo emocionada, abraçando minha amiga ao meu lado.

- Podemos sim, vai ser  bom morarmos perto.

- Gente espera um momento. - digo me levantando e Ray não pode mais me ver só ouvir. - Se meu marido não deixar eu ter amigas e estudar ou fazer qualquer coisa que gosto? - digo ficando nervosa já.

- Oxe menina calma. - Ray diz. - As coisas quando são de Deus são diferentes. Vou desligar pois tenho uma vigília para ir. - ela diz desligando.

Já a noite estamos todos na sala e meu pai convidou o tal criado que não para de me olhar como se me estudasse, estou incomodada, mas parece que já o conheço a um tempão me sinto familiarizada com a presença dele, mas com seu olhar observador não. Quando a vigília termina eu digo:

- Bom gente, amanhã estou partindo com o senhor Azafe para conhecer meu futuro marido, após orar e sentir paz no coração quero só pedir uma coisa. - digo olhando para o homem e para meu pai a minha frente.

- Peça moça o que quer? - Azafe diz olhando para meu pai e para mim.

- Que minha amiga vá comigo, não quero ir só.

- Se os pais dela concordar claro que a levamos, será um prazer receber a senhorita por lá.

Eu e Lizandra nos abraçamos e então o assunto gira em torno da viagem e do futuro casamento, meu pai faz perguntas sobre o meu noivo mas o homem está decidido em fazer suspense, são quase cinco da manhã e seguem todos conversando como se não tivessem o que fazer ou sono para dormir, todos com exceção de Laura que adormeceu no sofá.

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