Capítulo 12.

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Seus dedos dessem para minha calcinha e a puxa a rasgando como todo o resto.

Olho para ele aterrorizada, mas nada acontece a não ser ele subir em cima de mim e começar a me beijar enquanto ele tira a sua roupa.

Após suas roupas serem jogadas todas no chão, ele abre minhas pernas e entra no meio delas. Ele passa seu membro na minha entrada me deixando mais desesperada ainda. Ele tenta me beijar na boca, mas viro o rosto novamente levando outro pata. E com raiva ele entra dentro de mim com forca me rasgando me deixando sem ar.

E nesse momento eu tive um pouquinho do gosto do que é ser casada. Ele entra dentro de mim indo até o fundo me fazendo gritar, espernear por socorro mesmo sabendo que ninguém irá me ajudar nesse momento.

Minha intimidade está doendo, parece que algo se rompeu dentro de mim. Sinto ele entrando e saindo de dentro de mim. Parece que ele está no desespero.

Mas tudo piora quando ele começa a bater em meu corpo, ele bate em meu rosto em meus seios, pernas e bunda.

Tento gritar, mas minha voz sumiu. Então apenas viro meu rosto com as lágrimas que saem em desespero. Meu corpo todo doi, minha respiração está acelerada, ele não para de me bater e entrar dentro de mim.

Alguns minutos depois sinto ele cê contrair dentro de mim e algo quente cê explodir. Ele sai de dentro de mim e cai para o lado virando-se de costa para mim e me deixando assim.

O inferno acabou. - Digo para mim mesmo. Tento me levantar, mas todos os ossos do meu corpo doi. Quando finalmente me levanto sem fazer barulho, ando de vagar em procura do banheiro e o acho, entro e ligo o chuveiro na água morna e me coloco em baixo dele, me sentando no piso e chorando baixinho.

Quando termino me levanto e saio do banho pegando o primeiro Rob que acho. Entro novamente no quarto e vou à procura do closet. Abro a porta a e pego um vestido que vai até os pés. E um blusão que me esquente o máximo que poder.

Vejo minha carteira e a pego depois pego uma rasteira e a coloco. Vou para o quarto e procuro pela chave da porta. Lembro dele ter colocado na calça, então a procuro a acho no canto escuro do quarto. Vasculho em seus bolsos e a acho. Então vou para a porta e a abro e saio.

Desso as escadas e saio dessa maldita casa. Saio da residência e vou em direção ao bar.

Quando chego vejo que ainda está aberto, então entro e peço duas garrafas da mais forte que tiver e pago. Abro a primeiro e bebo enquanto ando sem direção.

Isso tudo só pode ser pelo que eu fiz quando era mais nova. Eu não tive culpa, ou tive?

Sim, eu tive culpa. Tudo o que acontece é culpa minha. Eu não deveria ter ido pelo cabeça da minha família. Eu os ódios de mais.

Coloco a garrafa na boca, mais não tem mais nada nela. Jogo ela na rua e abro a outra a bebericando com gosto e raiva.

Ele abusou de mim hoje e não o irei perduar.

Olho para a rua em que eu estou e vejo que é a da minha amiga da faculdade.

Atravesso a rua e bato na porta da Lisa. Tomo o conteúdo que está em minha mão e quando a porta se abre logo a garrafa vazia no chão.

- O que está fazendo aqui Flávia ? - Pergunta Lisa. Quando ela me olha de cima a baixo e ve meu estado, me ajuda a entrar. - O que ouve?

- Eu odeio o Erick. - Digo e vejo minha cabeça virar. - Aquele filha da puta me paga.

Sinto meu corpo ser carregado. Não consigo ver mais nada. Sinto água cair em meu corpo, acho que estou no banheiro.

- O que fizeram com seu corpo? - A voz de Lisa diz. Está baixo, mas ainda a escuto.

- Ele abusou de mim. - Rio sem graça e as lágrimas protam novamente. - Ele abusou de mim. - Repito muitas e muitas vezes.

Não ouço nada, , não sinto nada, apenas um sono profundo me puxando.

COM OS OLHOS FECHADOS e a mente a mil. O que ouve? Abro os olhos e vejo que estou no quarto da Lisa. Minha cabeça doi.

Como vim parar aqui?

Coloco a mão em minha cabeça e me levanto da cama e sinto todo meu corpo rejeitar. As lembranças de ontem me abraçam sem querer me soltar.

Fico de pé ao lado da cama e vejo que ainda estou com o mesmo vestido de ontem. Ando para fora do quarto e vou ver se acho a Lisa.

A acho na cozinha preparando algo para o café da manhã ou para o almoço.

- Bom dia Lisa. - Desejo a ela. - Você tem algum remedio para a dor?

- Bom dia Fla. Senta ai, já vou trazer. - Ela diz e desaparece da cozinha.

Alguns minutos depois ela volta com dois comprimidos em mão.

- Para que os dois? - Pergunto.

- Um é para a dor em todo o seu corpo e o outro é uma pirola do dia seguinte. Para não engravidar. - Ela diz e eu arregalo os olhos.

- Como vim parar aqui? - Pergunto.

- Você chegou aqui caindo de bêbada e eu te dei um banho. Vi as marcas que aquele cretino fez. Então perguntei para você, o que ouve. - Ela diz com raiva em seus olhos. - Aquele filha da puta abusou de você.

- Vamos deixar esse assunto quieto por favor? - Ela assente. - Não quero ir para casa. Não quero ouvir falar nele. Só quero esquecer que me casei com um crédito por hoje.

- Esqueci de comunicar. - Ela diz e eu a olho. - Diego foi na casa dele.

- Como?

- Diego foi encher a cara do Erick de porrada. - Ela ri.

- Hoje a noite ou amanhã eu vou embora, tá bom? - Pergunto.

- Pode ficar o tempo que você quiser amiga. - Ela me abraça.

- Obrigada.

Entre o desejo e a obsessãoOnde histórias criam vida. Descubra agora