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Jimin hyung,

jjk <nochu97@gmail.com>
para: talktomewhenyoudontfeelgood

2 de Nov de 2013 14:23

Obrigado.

💜

Jimin hyung tinha se enfiado em meio aos meus braços quando eu ameacei levantar de sua cama.

Ele não me deixava ir.

Seus braços apertavam-me em minha cintura, chocando nossos corpos, e seus dedos circulavam minhas costas, como se quisesse me distrair do que quer que estivesse acontecendo.

Não funcionava.

Infelizmente, Jimin hyung não podia fazer-me distrair dele mesmo.

Distrair-me de seus olhos tão castanhos e brilhantes, de seus lábios inchados, da pontinha vermelha de seu nariz.

Jimin não parecia ter a mínima ideia do que ele fazia comigo, seu rosto enterrado na curva de meu pescoço, seus pés enroscados aos meus.

— Seu cabelo têm crescido, eu não percebi antes. — Ele murmurou, apertando os dedos em minha blusa.

Eu encarei o teto, dado não muita opção, odiando o quão nervoso eu estava.

O quanto meu coração batia por Jimin hyung.

— Hm?

Jimin hyung, ao ouvir minha voz, levantou sua cabeça, apoiando-a em meu peito.

E meu primeiro reflexo fora fechar os olhos, sentindo os dele em minha pele, encarando cada partícula do meu ser.

— Está tão grande que começou a enrolar. — Jimin murmurou, sua voz soando mais perto do que eu imaginava.

Segundos depois, ele tirou um de seus braços de minha cintura e levantou a mão até meu rosto, enrolando os dedos em uma mecha de meu cabelo.

Eu queria que ele parasse. Eu queria que ele não acariciasse minha bochecha como ele fez, que não apertasse minha orelha com o dedão tão carinhosamente.

Que ele percebesse o meu tremer, o meu corar.

Que ele me desse uma resposta logo.

Mas eu não abri a boca. Eu abri meus olhos, quieto, e me encontrei com o rosto bonito de Jimin hyung.

Com seu olhar choroso. Com as lágrimas ameaçando cair de seus olhos.

— Fica tão bonito assim... — Jimin hyung soprou, baixinho, comprimindo os lábios — Por favor, não corte.

Eu não entendia-o. Com seu corpo contra o meu, com seu toque que me aquecia, Jimin hyung ameaçava chorar.

De olhos lacrimejados, ele me olhava, e de mãos trêmulas me tocava.

Jimin hyung passou a encarar-me, ambas as suas mãos segurando meu corpo, sentado em meio a minhas pernas.

Eu me vi afundando em meio ao amontoado de seus cobertores, imerso na presença de Jimin, em seu cheiro, em sua quentura.

Minha voz arranhou em minha garganta ao falar.

— Por quê está me olhando desde jeito?

E Jimin hyung abriu um sorriso cansado. Ele deixou suas mãos escorrerem de minhas bochechas até meu pescoço, e em seguida, meus ombros.

Ele inclinou-se sobre mim, deitou a cabeça sobre meu peito mais uma vez e suspirou, muito provavelmente ouvindo a bagunça que meu coração fazia dentro do peito.

Eu tive vontade de abraça-lo. Então, abracei-o.

Passei meus braços, dessa vez, por sua cintura, e deixei-o deitar sobre mim.

Deixei-o sentir-me palpitar, tremer, queimar.

Porque era isso que Jimin hyung queria.

— Porque você é fofo. — Ele sussurrou, baixinho — Porque eu não quero que você suma.

Porque eu queria o dar tudo que pudesse.

— Eu não vou, hyung. Prometo.