Capítulo 40

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Leonardo Martínez

Quem era aquele homem que se aproximou da minha mulher? O cara era metido a galã, puta merda! Eu tinha que ser sincero, o cara era bonito e levou minha Sara para o meio do salão.

A raiva e o ciúme tomaram conta de mim. Por mais que eu tentasse ir pega-la, sempre aprecia alguém querendo conversar, querendo atenção... merda! E ela estava radiante, eu nunca a tinha visto tão feliz... Por que ela ficava feliz assim com aquele cara?

Eles estavam dançando abraçados, o filha da puta estava se esfregando nele e ela estava gostando... vou tirá-la imediatamente de lá, o que ela pensa que está fazendo? No meio de todos.

Um grupo de empresários me abordaram e eles somem no meio da multidão. Sinceramente, eu não estou prestando atenção em nada do que eles estão falando, meu único objetivo é tirá-la de lá!

Desgraçada, se ela quero me ver com raiva, ela conseguiu. Aquele filho da puta não vai mais se esfregar nela, ou ela para ou eu mando castra-lo.

- Léo, eu sempre soube que a sua noivinha era puta safada! Nem respeitou sua presença. Olha como ela está se esfregando com aquele... é, eu tenho que admitir que ele é gostoso pra caramba.

- Luna, não me perturba, desde que eu voltei para casa eu não tive sossego. Se toca, eu não quero você, nem a Alejandra e nem uma outra mulher, é a Sara que eu quero, é ela que eu amo!

Os olhos da mulher encheram-se de lágrimas e vi uma grande mágoa em seu semblante.

- Você é um idiota! Ela está te fazendo de trouxa e você tá babando atrás dela. Você nunca nunca fez isso por mim.

- Porque eu nunca te amei, era só fogo de palha, hoje eu sei disso, porque eu sei o que é amor de verdade.

- Você não vai ficar com ela, nem que seja a última coisa que eu faça, mas com ela você não fica!
- Seu olhar era ameaçador, mas não me causou medo. Apertei sua mão, travei meu maxilar e olhei dentro dos seus olhos.

- Eu não tenho medo de você, e se por um acaso você ousar fazer alguma coisa contra ela, eu juro que acabo com a sua vida! Tá me ouvindo sua vagabunda de quinta?

Cadê ela? O salão estava lotado, Luna ainda estava ao meu lado.

- Qual é? Some daqui! - Estava irritado, aliás furioso, possesso.

Novamente um grupo de pessoas me abordaram, o show do cantor acabou e eu percebi que a atração que eu tinha trazido para fazê-la feliz, ia acabar minha noite! Meu sangue sumiu e em seguida ferveu ao ver que o traficante meia tigela que cantava aquelas músicas que ela gostava, era íntimo dela. "Princesinha do Rio de Janeiro" é o meu pau!

Ela é afrontosa, ela é o tal Gabriel subiram, e mal eu sabia que o pior estava por vir. Eu estava cego de ódio, a desgraçada sabia sensualizar, meu pau estava babando, mesmo com toda a raiva que eu estava sentindo.

O pior de tudo era ouvir os comentários, os homens nem piscavam olhando as três mulheres dançando em cima do palco, mas desgramado da ruiva, mesmo estando mais vestida que as outras, chamava a atenção com aquela cara sexy...

- Roberto, vá lá no palco e diga para Sara sair agora! Ou eu vou puxa-la pelos cabelos!

Ele me olhou assustado, e foi fazer o que lhe mandei, vi quando ele falava com ela, que levantou a cabeça me procurando, visivelmente bêbada, ela piscou e mandou-me um beijo.

Em seguida Roberto chegou, desconfiado.

- Ela disse que não vai descer, e que não tem homem que a tire de lá...

Prisioneira do Tráfico (Livro 1) Onde histórias criam vida. Descubra agora