∞ Capítulo 147 - Shawn ∞

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...

— Me diz... Como foi com a Riley? — Kris me pergunta assim quando eu saio do banho.

— Foi tudo bem. Acredita que o filho da puta do namorado dela, não havia contado que ela havia passado.

— Que desgraçado.

— Ele é um verdadeiro canalha, mas a Ry não percebe. Ah! Inferno de garota! Ingênua demais.

— Ah Shawnie. Quando a gente ama, custamos ver defeitos. — ela diz olhando para o meu rosto.

A Kris é tão linda. Ainda mais quando está sem maquiagem.

— Isso é verdade. Eu sou um bobo quando estou com você. — deito em cima dela e beijo seu rosto e em seguida seu corpo. — Sentiu minha falta? — digo com meus dedos deslizando sobre sua pele.

— Foi só um dia e meio. — ela gargalha e eu continuo fazendo carinho nela. — Mas... Senti sim.

— Confia tanto em mim... É tão lindo de ver isso.

— Sendo meio narcisista, mas se errar comigo de novo. No mínimo, nunca mais olho na sua cara. — ela ironiza e em seguida me beija.

— Me pegou de jeito mesmo. — acaricio seu cabelo. — Quero que nosso filho nasça com o cabelo crespo igual ao seu.

— Complicado, não é? Já que o meu noivo é branco de cabelo liso. Possivelmente vai nascer com cabelo cacheado ou crespo, um pouco diferente ao meu. A biologia, meu amor.

— Eu faltei a quase todas as aulas. Eu só gosto da Anatomia. Principalmente quando é o seu corpo. — passo a mão pelo seios dela e ela fecha os olhos. — Tão linda... Tão minha...

Kris senta no meu colo e eu a puxo para mais perto de mim. Arranco sua blusa e continuo a beijando ainda mais. Ela tira minha camiseta e fica me encarando, eu sorrio para ela e ela beija meu pescoço enquanto suas unhas lentamente desciam em minhas costas.
Kris, lentamente, me provoca com seu jeito romântico. Suas mãos vão para o meu calção e o retira me deixando só de cueca.
Estava muito excitado quando ela ficou nua em minha frente. Ela ligou em nossa música preferida bem baixinho, veio se aproximando da cama e então tiro minha cueca quando ela fica ao meu lado, acariciando meus ombros. Ela beija meu rosto, então puxo ela para a cama e fico por cima dela, penetrando nela.
Ela geme bem no meu ouvido me trazendo mais perto. Gosto tanto desta posição, pois vejo seu rosto e do tanto que dou prazer à ela. Kris logo fica por cima de mim, segurando os cabelos, logo toma seu ritimo e a vez de gemer é a minha. Ela fica sussurrando algumas palavras em meu ouvido, deixando o clima ainda mais excitante.

— Vai, mais Kris. Como eu te amo... — digo gemendo ainda mais seu nome.

Ficamos ainda mais nessa posição. Kris gemia ainda mais o meu nome, enquanto calvagava  em cima de mim. Minhas mãos exploravam seu corpo, e ajudavam ela a não cansar nesta posição.

Levou um tempo quando chegamos ao orgasmo juntos, Kris senta no colchão e sorri para mim. Adoro seu jeitinho pos foda.

— Sentia falta dessas nossas tardes de inverno e sexo! — ela diz e eu sento em sua frente.

— E harmonioso morar com você de vez em quando. — brinco com ela.

— Ah eu não gosto não. — ela também entra na brincadeira — Deus me livre. Homem chato!

Ela se afasta de mim e eu a abraço, ela começa a rir e eu beijo suas costas e faço massagem.

— É melhor parar com isso antes que eu dou pra você novamente.

— Essa é a intenção.

Ela se vira para mim e começa a negar com a cabeça.

— Safado! Meu Deus, meu noivo é muito tarado! — abraço ela e ela volta a repetir a mesma frase. — Socorro! Tenho um tarado dentro da minha casa.

— Vai negar isso mesmo? — aponto para o meu corpo e ela nega. — Foi o que eu pensei.

— Narcisista!

— Lindo e gostoso.

— Eu te amo.

— Eu te amo.

Tomamos banho juntos. Assim que saímos, Kris veste minha camiseta e fica deitada na cama.
Eu deito ao lado dela e fico mexendo no meu telefone.

— Eu iria sair para comprar algo pra gente comer, mas tá frio pra cacete.

— Não consegue ficar um minuto sem xingar, porra? — ela diz.

— Não, inferno! Porque xingar é feio, caralho.

— Eu sei então não diga isso, seu porra. — ela gargalha e eu abraço ela. — O que vai pedir?

— Estava pensando em hamburgers, fritas e refrigerante.

— Não! Japonesa.

— Que porra de japonesa. Tenho cara de quem quer comer coisa crua? Ainda mais peixe.

— Nem tudo nele é cru.

— Foda-se. Não vai ser japonesa.

— Comida canadense?

— Está bem aqui no meio, baby. — aponto para o meu pênis e ela começa a rir.

— Para! Estou com fome.

— Vamos nessa mesmo?

— Shawn... Então, yakisoba.

— Mas que porra. Eu vou pedir isso para você e para mim eu peço lasanha. — digito o pedido enquanto ela concorda comigo.— Vai querer isso mesmo?

— Sim... Espera, não. — reviro os olhos e olho para ela.

— Diga minha rainha, o que deseja?

— Pode ser o mesmo que você.

— Eu já sabia gatinha. Por isso pedi o mesmo para nós dois. — dou um selinho nela.

— Como sabia?

— Eu digo em: conhecer o suficiente a noiva.

— Bobo!

Kris abraça o travesseiro enquanto assistia ao filme dela.
Deitei no peito dela, enquanto ela fazia cafuné em meu cabelo. Confesso estar quase dormindo, quando a campainha toca e Kris foi atender.

Ela volta para o quarto com nossos pratos e coloca a minha frente.

— Foi lá desse jeito?

— Sim, ue.

— E o que o entregador disse?

— "São exatamente R$22,50 dólares. "

— E o que mais?

— Eu peguei o lanche e entrei. Pelo amor de Deus! Você fica muito bobo quando acorda.

— Claro, ue. Vai que...

— "Vai que" o que, Shawn Mendes?

— Sei lá. Dar em cima de você.

— Shawn. Não. Primeiramente, ele está fazendo o trabalho dele e se tentasse alguma coisa na minha casa eu iria gritar por você. Mania boba de achar que vou te trocar por qualquer pessoa. Segundo, por que essa insegurança de novo?

— Não é insegurança.

— Então, para caralho. Eu sou sua noiva. Não vou nunca te trocar por pessoa nenhuma. Ao não ser que seja nosso filho. Para, tudo bem? — ela segura em minha mão e eu concordo. — Come, babaca. — ela sorri e eu beijo ela.

— Eu te amo.

— Eu te amo.

Enquanto jantavamos, passou uma propaganda sobre o dia de ação de graças e Kris logo mudou de canal, isso me fez lembrar do convite que Riley fez.

∞Consequences ∞ Onde histórias criam vida. Descubra agora