Scarlett suspirou, dividida. Era humilhante pedir. Mas seus seios já ardiam, de tanto que Evans a atiçava, por nada. Ela prendeu a respiração, e ele observou-a curiosamente. Depois sentiu a mão da mulher, tímida, puxando a sua. Ele sorriu ao ver o que ela fazia.
- É isso? - Perguntou, perverso, e se apossou do seio dela fortemente, possessivo. Scarlett gemeu, inclinando a cabeça pra trás. Estava difícil pra Evans, também. Vê-la ali, quase nua, deitada no chão, ter sua mão sob o corpo dela, sentindo ela se contorcer por ele, o colocava no auge de sua excitação. Tanto que sua calça já o incomodava.
Evans se surpreendeu quando Scarlett o empurrou, instantes depois. Ele caiu deitado no chão ao lado dela, e observou a mulher, sorrindo, vingativa, sentar-se no colo dele, se inclinando sobre o mesmo. Ele sentiu os lábios dela oprimirem o seu, puxando-o pra um beijo desesperado, sedento. Ele não entendeu a intenção dela, até que sentiu a mãozinha dela descer-lhe pela calça.
- Scarlett. - Avisou, encarando-a seriamente, enquanto ela sorria. Não se devia atiçar um homem desse modo. Muito menos ele.
- Você gosta, meu amor? - Repetiu a pergunta, olhando-o gloriosamente, enquanto um fio loiro se sobressaia sobre seu rosto. Evans sentiu ela apertar-lhe o membro firmemente, e gemeu com isso. Onde fora parar a Scarlett inocente, que ele dominava com facilidade?
- Scar. - Murmurou, engolindo em seco. Aquela realmente era uma brincadeira perigosa. Perigosa demais pra ela.
Mas Scarlett não se importou com o aviso. Quem avisa, amigo é. E desde quando Evans era seu amigo? Ela rasgou a camisa dele, que riu. Ela teve mais dificuldade com a camisa fina que ele com o vestido e suas diversas camadas. Ele parou de rir quando ela novamente começou a atiçar sua intimidade. A mão dela era inocente, inexperiente, o que excitava ainda mais ele. Ela desceu a boca pela pele do pescoço do mesmo, instigando-o.
- Scarlett, não judia. - Murmurou, antes de soltar um gemido agoniado, ao sentir a língua dela tocar sua barriga.
- Não gosta, amor? - Perguntou, fazendo biquinho, com uma voz que provocava ainda mais ele.
Evans observou Scarlett por um instante, transtornado. Demônios, aquela mulher era sua perdição.
- Maldição. - Murmurou pra si mesmo, terminando de rasgar a roupa dela.
Havia acabado ali o jogo. Scarlett abraçou Evans com força, e ele se apossou da boca dela agressivamente. Ele deitou ela novamente no chão, livrou-se do resto de roupa que o segurava, se pôs entre as pernas dela e a invadiu violentamente. Scarlett gritou, extasiada com aquilo, e ele gemeu pelo alívio. Juntos, novamente, como um só. Scarlett enlaçou as pernas na cintura dele, que segurou a coxa dela possessivamente. Então ele começou a se mover, e todo o sofrimento, toda a saudade que ela tinha passado não era nada. Os movimentos dos dois eram tão fortes, tão intensos, que as vezes as costas de Scarlett se arrastavam de leve pelo chão.
As costas de Evans já estavam possuídas pelas unhas dela, do mesmo jeito que o pescoço e o colo dela que já estavam da cor de sangue. Evans mordia o lábio, pois fazia força, e tinha o rosto enterrado no ombro dela. Scarlett tinha uma mão no cabelo dele, e as vezes puxava, pelas estocadas fortes que recebia. Se houvesse alguém naquela mansão, com certeza ouviria os gemidos, até gritos dos dois. Os minutos se passaram, a chuva caia lá fora. Scarlett, com um último grito, desfaleceu-se, sorrindo, satisfeita. Minutos depois foi a vez dele, que com um grunhido, se satisfez. O silêncio reinou por instantes, enquanto os dois se recuperavam.
- Eu machuquei você. - Murmurou, ao ver a marca da boca e dos dentes dele no colo dela. Ela estava quieta, ainda anestesiada, acariciando-lhe as costas e os cabelos.
- E você deve ter perdido metade do cabelo comigo. - Comentou, sorrindo.
- Algo me diz que metade das costas, também. - Observou, brincando. Scarlett abaixou o olhar, e viu os vários traços cor de sangue que ela deixará ali.
- Me desculpe. - Pediu, envergonhada, tocando as marcas que deixou, como se seus dedos fossem cura-lo.
- Tola. - Ele deu um beijinho no queixo dela, que sorriu - Eu machuquei você? - Perguntou, sério e preocupado agora. Se excedeu com a força.
- Não. Foi bom. - Admitiu, corando, e ele sorriu - Mas se eu não conseguir andar amanhã, a culpa é toda sua. - Evans riu, e ela sorriu.
- Nunca foi assim, não é? - Perguntou, acariciando o cabelo dela.
- Não tão violento. - Admitiu, e Evans fez uma careta - Cala a boca. Eu adorei. - Ela mostrou a língua pra ele, enquanto lhe acariciava o cabelo.
- Sério?
- Sério. Me lembre de provocar você mais vezes. O resultado é prazeroso. - Sorriu, manhosa.
- Eu te amo. - Disse, olhando ela.
- Eu sei. - Brincou, encarando o marido. Instante depois ele a beijou, levemente. Os lábios de Scarlett estavam doloridos, mas estava valendo. Tinha que dar certo, pelo menos dessa vez.
- E lá se foi mais um vestido. - Comentou, puxando o tecido preto pra cima dos dois.
- Você já deve ter detonado mais de 10. - Fez uma careta.
- Pense pelo lado positivo, foi melhor que a cama. - Brincou, sorrindo.
- Quê? - Ela riu dele.
- A cama teria quebrado. - Constatou, e Scarlett arregalou os olhos - É sério.
- Para. - Tapou a boca dele.
- Você fica linda quando tem vergonha. - Comentou, acariciando o rosto dela.
- Deve ser por isso que você me envergonha tanto. Tsk tsk. - Fez sinal negativo com a cabeça.
- Você está com frio? - Perguntou, sentindo a pele dela esfriar sob a sua.
- Um pouco. - Admitiu - Também, olha a chuva. - Indicou o barulho forte da chuva batendo nas janelas.
- Vem.
Evans se soltou dela e a carregou, deixando o resto das roupas dos dois no chão, e levou ela pra cama, colocando-a debaixo do edredom, e deitando-se do seu lado.
Depois, os dois ficaram se encarando, sem dizer nada.
***Olá amorinhas, tudo bem? primeiramente agradeço a todas as mensagens de preocupação e carinho, eu não consegui responder a todos, mais agradeço de coração, só pra quem não sabe eu sofri um acidente, fui atropelada e também tive minha casa roubada, levaram tudo, mais não a minha esperança e vontade de vencer tudo, quebrei o braço e foi o de menos, já me recuperei, comprei uma casa em um condomínio fechada(por medo de ser assaltada de novo, nada que condomínio não impeça mais me sinto segura agora) mais a perda mais triste foi descobrir que estava gravida antes de ser atropelada e perdi meu bebê, por isso demorei muito pra conseguir voltar as minhas atividades,mais estou aqui e espero que vocês não tenham se esquecido de mim, e vou continuar a escrever essa histórias e muitas outras, um beijão***
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Destinados ao amor
FanfictionScarlett e Evans foram destinados por seus pais a se casarem, Evans apaixonado por outra e Scarlett não preparada para assumir um casamento com um dos filhos da família mais famosa da cidade. Entretanto, mesmo sofrendo muito com Evans, Scarlett tent...