Chapter 3

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— O-o que faz aqui? — Pergunto sem jeito.

— Eu sou do time, lembra?

— Mas você não deveria estar treinando? — olho para a quadra e vejo os meninos entrando no vestiário.

— O treino já acabou.

— Desculpa Caleb, Mel não pode falar com você.

— Por que não pequena?

— Por...porque...— começo.

— Porque ela tem namorado, vaza! — A voz do Daddy soa atrás de Caleb.

  Olho para Kelly e ela estava tomando um refrigerante que só Deus sabe de onde ela tirou e seus olhos estavam atentos para saber o que iria acontecer em seguida.

— Eu só saio, se ela me pedir — Caleb diz sem olhar para o Daddy — Você quer que eu vá embora princesa? — ele coloca um mecha do meu cabelo atrás da orelha.

  Rick o vira bruscamente e acerta um soco em seu rosto. Eu dou um pulinho para trás e tapo minha boca por impulso. Meus olhos se enchem de lágrimas.

  Eu odeio violência, odeio mais ainda quando o Daddy bate em alguém.

  Caleb acerta um soco em Rick.

  Depois é a vez de Rick.

— Rick para! — Eu falei numa tentativa inútil de tentar pará-lo — Rick! — chamei. Ele não parou.

  Então, sem ter o que fazer, eu saí correndo dalí, puxando Kelly comigo. Não queria ver o rosto de Caleb ou do Daddy.

  Saí em direção ao estacionamento e fomos para o carro da Kelly.

— Me leva pra casa Kelly, por favor.

  Ela me deixou em casa. Me despedi e fui direto para meu quarto.

  Depois de alguns minutos, escuto o barulho do carro de Rick parando e depois passos se aproximando.

— Princesa, abre a porta — ele diz girando a maçaneta — Mel!

— Não!

— Melissa você tem cinco segundos para abrir essa porta. 5...4...3...

  Me levantei da cama e corro para abrir a porta depois deito na cama de novo.

  Eu ainda chorava pelo que aconteceu. Eu não conseguia me acalmar, estava difícil para respirar.

  Daddy veio até minha cama e me fez sentar em seu colo com minhas pernas ao seu redor, eu estava de braços cruzados e me recusava olhar em seu rosto

— Princesa olhe para mim— ele segurou meu queixo e me fez olhar em seus olhos — Me desculpa ok? Eu não queria fazer aquilo na sua frente.

— Daddy sabe que Mel não gosta de violência— falo. Minha lágrimas estavam parando aos poucos, mas eu ainda estava nervosa.

— Eu sinto muito baby. Você me perdoa?

  Eu queria dizer que não mas balancei a cabeça como um sim.

  Daddy me abraçou e eu encostei a cabeça em seu ombro.

  Minha respiração estava voltando ao normal aos poucos.

— Baby, já pensou em usar chupeta?

  Eu o olho

— Não Daddy, chupeta é coisa de bebê.

— Mas porque não tenta , deve te ajudar a se acalmar— ele diz — Chupa. — ele levanta o seu polegar para mim e eu faço o que ele manda. Chupo o seu dedo como se fosse um chupeta e volto a encostar minha cabeça em seu ombro

Yes, Daddy Onde histórias criam vida. Descubra agora