capítulo 14

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- tenho que sair daqui, Steve! — falei me afastando da porta.

- Ágata, é verdade isso tudo? - me perguntou fazendo meu coração se apertar.

- Eu sinto muito. Mas temos que sair daqui e rápido, não é seguro você ficar aqui - Steve fala, assenti, saímos do quarto e coloquei o capuz.

- ora se não é o Capitão América e um carrapato - congelados no lugar. E eram as mesmas pessoas de agora a pouco, um estava usando um bigode e o outro tinha a cabeça raspada.

Nos viramos rapidamente, para ver que estavam apontando armas para nós. Me coloquei na frente de Steve e o cabeça raspada disparou, mas os disparos não nos atingiram; elas ficaram girando a poucos centímetros do meu rosto.

- precisamos ser rápidos - Sussurrei.

- concordo plenamente. - sussurrou em resposta.

O homem e de bigode foi jogado contra a parede violentamente, e Steve jogou seu escuto contra o de cabeça raspada, o escudo acertou o ombro dele que soltou grunhidos de dor pelo ombro deslocado, se eu consegui quebrar será ótimo, romper todos os ligamentos e o nervo, talvez. Pensei. Corri até ele e segurei impiedosamente com as mãos firmes e o forcei para a esquerda, o lado oposto.

- ARGH! - o homem gritou. - me solta sua vadia.

Me aproximei do seu ouvido.

- lembra de mim? Projeto Alfa, o que era para servir seus superiores, vai matar eles. - torci novamente o seu braço. - desativa a toxina! DESATIVA!

- a minha assassina preferida. Não tem como, alias... Você só ter meia hora.

- meia hora, hum, okay então, aliás eu detesto que me chamem de assassina, sabe por que? - ele nega - por quê é isso que eu sou - quebrei seu ombro e ele se debatia de dor.

Peguei minha espada e passei com destreza no seu pescoço, em minutos ele começara a agonizar em seu próprio sangue, me virei para Steve.

- temos que ser rápido! - falei. - presumo que tenhamos apenas vinte minutos.

Saímos correndo até o quinjet. Escutava murmúrios pelo comunicador. Eu estava condenada mesmo. Me agarro no braço de Steve, senti uma forte tontura.

- vem! - falou passando um braço meu por cima do pescoço e me ajudou a andar até o quinjet. Nos corriamos contra o tempo, faltava pouco para eu esquecer tudo e virar agressiva como um animal selvagem.

Steve me coloca sentada no banco do copiloto, tiro a meia máscara, e ele se senta no banco ao lado, travei meu sinto. Comecei a mexer no painel para ligar o quinjet e arrumar a nossa rota.

- Tony, preciso que vocês se preparem para uma cirurgia... - Steve me encara - vamos tirar isso dela.

- entendido capitão - falou Clint.

- valeu! - mormurei. - eu acho que está quase sendo liberado. Pelas minha contas faltam três minutos. - olhei bem tudo a minha volta, fitei por longos segundo Steve.

- o que aconteceu? - ele me tirou dos meus devaneio.

- nada, só pensando que terei minha memória apagada. - ri. - talvez seja melhor, eu... eu não sei.

Ficamos em silêncio enquanto o quinjet levantava vôo, e ser acelerado.

- Ágata! - Steve chamou.

- hum - Resmunguei

- o seu nariz.

- o que tem o meu nariz? - perguntando passando a mão no local e olha para a mão. - ah não - era sangue, tarde demais, foi então que tossi e senti o gosto metálico inundar minha boca, eu também estava sangrando pela boca, e muito, era muito sangue saindo.

Então veio a falta de ar junto com uma dor de cabeça esmagadora e um som de piiiii... No meu ouvido. Comecei a a gritar de dor e medo cobrindo os ouvidos, na tentativa de parar tudo. Eu escutava a voz de Steve ao longe.

Eu tentava puxar o ar com força, as mãos sujas de sangue sujando meu rosto, a dor de cabeça e o som dentro e a dor no meu corpo, que cortava ainda mais o ar que ue tinha.

- FICA ACORDADA! - Steve falar um pouco exaltado e atordoado.

- Peter... me... ajuda - foi a única coisa que eu falo antes de perder a conciencia.

Steve

Ver ela ali no banco presa pelo sinto era aterrorizante, quase perdendo a consciência e seu rosto marcado por vermelho. Ela levou a mão até a trava do sinto e o abri, caindo no chão do quinjet. Ativei o piloto automático e corri até ele.

Ela tentava se levantar, mas cada movimento era um grito de agonia. Ela cai novamente de bruço no chão, ela repetia um nome toda hora, mas eu não escutava.

- ah meu Deus, ela vai morrer assim. - falei sem pode importa com o comunicador ligado. - Ágata, continua no chão, é mais seguro.

Ouvia ela gemer de dor e repentinamente ela parou.

- Ágata? - virei ela para ver seu rosto, ela estava inconsciente - Ágata, acorda! Por favor!

- capitão, o que esta acontecendo?! - perguntou Bruce.

- ela... ela está desmaiada. - corro para o acento do piloto e desativo o piloto automático, aumento a velocidade para conseguiremos chegar mais rápido.

☆゚. * ・ 。゚

Em pouco tempo já estava pousando o quinjet, sai do meu acento e peguei Ágata nos braços, a respiração dela estava curta e difícil. Saio do quinjet e Bruce estava a minha espera.

- oh céus - ele disse e pegou Ágata no colo com cuidado.

- descupa ter saído assim - Peter aparece retirando a máscara - e que eu... - Peter se interrompe quando viu Ágata nos braços de Bruce. - meu Deus! Ágata! O quanto aconteceu com ela?! - Peter estava com a você embargada pelo choro.

- preciso ir rápido apara fazer a cirurgia!

- cirurgia? - Peter olha surpreso para Bruce que assente.

- é - Bruce entrou as pressas para dentro do complexo, e eu o segui, logo recebendo olhares de terror de todos do complexo. Ver o estado dela era lastimável.

- cuidado com a cabeça dela - falou Tony que acabará de entrar na sala que estávamos.

- Tony, temos que ter cuidado.

- eu sei, eu sei.

Sai da sala, para impedir Peter de entrar. A cirurgia durou duas horas e meia até ela ser levada a um quarto. Durante a cirurgia toda, Peter ficava joga no chão com a cabeça entre os joelhos, qualquer um podia escutar os soluços dele, não era só por conta da cirurgia, e sim de tudo que eu contei a ele, tudo sobre o que aconteceu e o que ela contou para todos.

Quando ela foi levada para o quarto, Peter estava com os olhos inchados e vermelhos. Uma coisa era boa, ela não respirava por aparelhos, tinha três finas mangueiras conectados nela, uma era de sangue que Tony tirou dele mesmo, e as duas eram para remédios.

Peter

Ver ela assime eu não poder fazer nada, era terrível. Era a pior sensação do mundo, sabendo que eu poderia ter impedido e ter ido no lugar dela, e ela não ter me contado sobre a relação dela com a HYDRA para me proteger.

Sento na poltrona que havia sido colocada ao lado da cama de Ágata.

- me desculpa; foi tudo culpa minha - confesso segurando a sua mão e apertando de leva.

The Strange daughter  - avengersOnde histórias criam vida. Descubra agora