No dia seguinte, Tomy se encontra com os amigos, estão em um parque, muitas arvores, arvores grandes com troncos grossos e galhos longos alguns tocavam o chão, algumas arvores tinham mais de 500 anos, estavam aqui desde antes o primeiro ser humano chegar quando não havia nada além da floresta e das criaturas que lá viviam algumas permanecem vivias ate hoje dormem nas profundezas.
O garoto e seus amigos estavam confortavelmente colocados em baixo de uma grande arvore localizada a 88 passos de distancia do pequeno e com água azul cintilante que era moradia de pequenos peixes, alguns insetos e nem um sapo, os anfíbios de forma geral assim como os pequenos repteis não gostavam desse local, dessas aguas, tão velhas quanto a floresta. Os peixes eram pequenos não eram maiores que a tampa de uma caneta, multicoloridos, alguns brilhavam no escuro, eram chamados de vagalumes d'água, alguns eram tão finos que era difícil de enxerga-los quando vistos de cima, nadavam calma e suavemente por diversos momentos juntos pareciam um pequeno exercito colorido super sincronizado. As crianças pequenas eram as que se sentiam mais atraídas por aqueles animais passam horas brincando ao redor do lago.
Tomy e seus amigos passaram por esta fase hipnotizante. Hoje, sentados formando um circulo brincam com um jogo de tabuleiro antigo que tinha sido inventado por um dos primeiros moradores da cidade, ninguém além dos moradores conseguia joga-lo, explicação para este fenômeno nunca tinha sido encontrado. Mas, todos os moradores, novos e antigos jogaram, por mais que qualquer pessoa se esforce é e sempre será impossível encontrar alguém que tenha , teve ou terá a mesma idade de Tomy e seus amigos que não seja viciado neste jogo. Curiosamente ninguém com idade abaixo da dos garotos se interessava pelo jogo e aqueles superavam cinco anos de diferença, que eram mais velhos perdiam o interesse mas nunca o esqueciam pergunte a qualquer homem ou mulher e ele ou ela lhe dirá com uma riqueza de detalhes impressionante como jogar.
Risadas, sorrisos sempre presentes nos rostos destes garotos enquanto jogam. Uma pausa breve era feita a cada meia hora para comer ou beber algo, tão rápido quanto se podia imaginar eles retornavam ao jogo. Mas, algo os observa, a dez passos de distancia atrás do amigo mais abastado financeiramente, atrás de uma arvore que tinha em seu tronco um coração que não tinha sido desenhado por completo gravado, dono de um olho azul profundo, lá estava aquilo que os observava. Crianças faziam barulho de alegria, namorados juntinhos, pessoas lendo, adolescentes escrevendo em seus diários, famílias registravam seus momentos em foto tudo isso acontecia lá, memorias eram construídas. Os quatro amigos não poderiam estar mais felizes, o sol brilhava na medida certa, não estava muito quente, as folhas das arvores protegiam a todos, era como um abraço de uma mãe, como se as arvores soubesses oque faziam, como se cada folha estivesse no local correto para proteger aqueles que estavam próximos. Pássaros, pequenos, azuis, uma azul claro, voavam e cantavam deixando tudo ainda mais perfeito.
Algumas pessoas pensaram em ir embora, porem, essa ideia logo passava, parecia que ao lembrar que deviriam ir embora tudo fica mais belo, mais aconchegante, o som dos pássaros ficava mais alto e mais lindo de se ouvir era hipnotizante.
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MEIA NOITE
Science FictionEM UMA PEQUENA CIDADE NO INTERIOR QUATRO AMIGOS TEM SUAS VIDAS TRANSFORMADAS.