Capítulo 15

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Gabriel (GB)

Fazia um tempo que percebi que a Thaís não era mais a mesma, mas pensei que era porque ela tinha acabado a escola e tava preguiçosa. Ela só vivia em casa, no quarto pra ser mais exato.

Achei estranho quando ela parou de me abraçar e deixar eu beijar ela. Pensei que ela tava de rolo com alguém e não queria dizer pra mim e pro Onça.

Quando vi o Risquinho entrando no quarto e ela me mandando embora entendi que eles estavam juntos, ainda mais quando vi a cara de deboche dele.

Saí do quarto enfurecido e desci as escadas, porém quando toquei na maçaneta me lembrei de algo que a Thaís me disse uma vez.

"Se um dia eu mudar e você não saber o motivo, pergunte pra mim o que aconteceu. Não seja cuzão"

Subi novamente e acabei vendo o que não queria.

[...]

Acabei desistindo de esperar o Onça e passei na lanchonete. Comi uma coxinha com suco e subi pra boca principal. Chegando lá, vi o mano sentando na laje marolando. Subi as escadinhas e quando me aproximei dele, peguei o cigarro de maconha da sua mão.

GB: O filho da puta vai se fuder na minha mão – falei após tragar.

Onça: Que papo é esse que tu gosta da Thaís? – falou sério.

Meu cu trancou de um jeito que não passava nem Wifi.

GB: Quem te disse isso?

Onça: Não importa.

GB: Eu gosto da Thaís pra caralho Onça. Tenho vontade de assumir ela como minha fiel, mas acho que vai ser difícil agora.

Onça: Tu fez o quê com ela?

GB: Nada. Ela tá traumatizada por causa do Risquinho.

Onça: Vou fazer esse filho da puta sofrer de mais.

GB: Ela disse o que ele fez com ela?

Onça: Não disse nada com todas as letras, mas quando eu perguntei ela começou a chorar.

GB: Vou fazer uma visita a ele.

Onça: Vou pegar o bonde descendo.

Fomos no forno, que era uma sala afastada que tinha lá na boca e servia para cobrar vacilo. Ele tava amarrado a uma viga. Cheguei metendo socão na cara dele.

Dei uma sequência de socos na cara dele, quebrei o nariz dele e deixei seu rosto desfigurado. O Onça veio com uma barra de ferro e tacou na cara dele, nas perna, na barriga, em vários lugares.

Risquinho: Bando de filha da puta.

O Onça veio com uma garrafinha de álcool, colocou um negócio pra ficar spray e ficou borrifando nos machucados dele.

GB: Tu é mão de vaca pra carai né? Usando o borrifador pra poupar álcool?

Onça: Vai se fuder. Coloca ele de quatro.

Dois vapor colocou ele lá na posição e vi o Onça com uma barra de ferro puta de grossa e grande. Ele abaixou a bermuda do outro e eu já tava sorrindo de orelha a orelha.

Onça: Bora ver se é bom ser estuprador na favela Rodrigo.

Ele pegou a barra e meteu sem dó.

Risquinho: Ahhhhh caralho, puta que pariu.

O Onça fez isso mais algumas vezes e depois saímos de lá deixando ele sangrando.

Alma de Pipa (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora