Olivia

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Dia 10 de julho, sexta-feira
Olivia - Que vida maçadora à minha! Não acontece nada de interessante. - reclamei pousando a minha mala em cima do sofá do meu apartamento e tirando já o sutiã.
   Só assim naquela, eu chamo-me Olivia Green, tenho 22 anos, vivo em Vancouver e trabalho numa empresa de advocacia.
   Neste momento a minha vida está muito aborrecida, bem devem estar-se a perguntar porquê que eu não saiu com os meus amigos para divertir-me um pouco. Pois bem, eles ultimamente estão sempre ocupados e não podem sair comigo. E no meu trabalho tem um chato que está sempre a atirar-se a mim, mas caralho apesar de eu saber que sou bonita, não o quero em cima de mim o tempo todo.
   Decidi, então, sair para ir correr para ver se descontraía um pouco. Fui até ao meu quarto e troquei de roupa.

   Assim que eu saí de casa, dei de caras com algumas caixas de mudança na porta do apartamento da frente

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   Assim que eu saí de casa, dei de caras com algumas caixas de mudança na porta do apartamento da frente.
Olivia - Pelos vistos vou ter vizinhos novos. - murmureium pouco desinteressada.
   Fui até ao parque, que tinha perto do meu apartamento para correr um pouco. Quando voltei estava toda suada e um pouco mais animada. Subi até ao meu andar e quando ia destrancar a porta do meu apartamento, ouvi alguém atrás de mim. Virei-me e senhor amado, eu acho que morri e fui parar no céu ou no inferno (porque de santa eu não tenho nada), é que tem um deus grego na minha frente.

 Virei-me e senhor amado, eu acho que morri e fui parar no céu ou no inferno (porque de santa eu não tenho nada), é que tem um deus grego na minha frente

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Desconhecido - Ah, oi. Deves ser a minha nova vizinha. - estendeu-me uma mão para o cumprimentar - Eu chamo-me Gabriel. - apresentou-se com um sorriso amigável.
Olivia - Ah, sim eu vivo aqui. - apontei para a minha porta - Eu sou a Olivia, é um prazer conhecê-lo. - sorri feliz.
   Percebi que ele olhava para o meu corpo suado e pela primeira, eu não me importei que um homem olhasse para o meu corpo, até porque eu estava a gostar de olhar para o dele.
Olivia – Bem, eu tenho de ir tomar banho, mas se precisares dalguma coisa é só dizer. - informei-o abrindo a minha porta.
Gabriel – Eu não me importava de ir tomar banho contigo. - murmurou com os olhos postos em mim.
   Espera! Ele disse aquilo que eu penso ter ouvido? Ó deus! Claro que podes vir tomar banho comigo, até já estou a imaginar esse corpinho nu.
Olivia – O quê? - perguntei para ter a certeza que tinha ouvido bem.
Gabriel – Eu disse que espero que tenhas um bom banho. - respondeu com um sorriso fofo.
   Puta que pariu! Não foi isso que disseste. Repete que queres ir tomar banho comigo, inferno!
Olivia – Obrigado, vejo-te por aí. - sorri de volta e entrei – Porra! Agora que a minha vida se tornou interessante. - disse feliz e fui saltitando até à casa de banho.
   Tirei a roupa suada e entrei no chuveiro. Abri a água e comecei a imaginar aquele gato a tomar banho comigo. No final, não consegui evitar e comecei a tocar-me, até os meus fluídos se misturaram com a água que caía sobre o meu corpo.
   Assim que terminei, vesti uma camisa para dormir.

Sleepwalk {Concluída}Onde histórias criam vida. Descubra agora