capitulo treze

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Maitê Downey

Acordei com a cabeça explodindo, flashes da outra noite rodavam a minha cabeça, eu não acredito que eu bebi tanto.
- Bom dia, tem algum remédio pra dor de cabeça? - Pergunto para uma das moças que trabalhava em casa, eu nunca decoro o nome delas.
- Tem sim, eu vou pegar pra você. - Ela fala e eu sorrio concordando.
- Fiquei sabendo que você deu um vexame ontem. - Mamãe aparece na sala e eu apenas fecho os olhos.
- Eu não sei o que deu em mim, ele está muito bravo comigo?
- Não mais do que com o Tom. - Ela fala e eu dou uma risada.
- Ele deve ter ouvido tanto ontem.
- Foi com a orelha queimando pra casa. - Mamãe brinca e eu começo a rir, tomo o remédio pra dor e volto pro meu quarto.

eu: ok, eu exagerei ontem, me desculpa.

tom: exagero foi pouco.

eu: ouviu muito do meu pai?

                   tom: quase apanhei, mas sinto que não cai ser a primeira vez

eu: de forma alguma, será que podemos matar a saudade agora sóbrios? quer fazer um piquenique na praia?

tom: vai falar o que pra ele?

eu: que vou pra praia.

tom: bom, daqui uma hora te encontro na frente do parque.

Coloco um biquíni, e uma saída de praia, e pego algumas coisas na cozinha pra fazer o piquinique.

- Vai aonde? - Mark fala fazendo eu tomar um susto.
- Vou pra praia.
- Com quem?
- O que você quer Mark? Virou meu segurança?
- É que você está levando comida demais pra uma pessoa só.
- Não que isso te interesse, mas eu vou com o Tom.
- Claro que sim. - Ele fala e eu balanço a cabeça irritada, caminho pra fora de casa a tempo de meu pai não me ver, depois eu mandava alguma mensagem para minha mãe avisando.

Caminho até o parque e vejo Tom parado tirando foto com algumas meninas, eu espero elas saírem e caminho até ele.
- Oi. - Dou um beijo em seu rosto e ele me olha confuso.
- O que foi? - Pergunta.
- Tem várias pessoas aqui, não quer virar notícia né? - Falo e ele ri balançando a cabeça.
- Ja sabe qual parte da praia quer ficar?
- Tem uma mais afastada, que tem pouquíssimas pessoas, e várias palmeiras pra ficarmos na sombra, acho que é legal.
- Certo. - Ele concorda sorrindo, caminhamos até a areia conversando sobre a noite de ontem, ele me falou sobre eu ter dançado muito com o Harrison a noite toda, e o valor da conta por causa das minhas cervejas, depois de andarmos quase 15 minutos chegamos na parte que eu falei, e como já era esperado tinha menos de 10 pessoas, coloco um pano para nós sentarmos na areia, e então coloco a cesta.
- Quanta coisa. - Ele fala tirando um pedaço de bolo.
- Acho que eu exagerei, peguei tudo que tinha de bom lá em casa. - Falo e ele começa a rir mastigando e fechando os olhos pelo gosto ser bom.

Depois de comermos quase a cesta toda, vi que não tinha exagerado e sim acertado em cheio, ele afasta um pouco a cesta e deitada em cima do pano fazendo eu deitar em seu peito, o vento que as palmeiras faziam, o cheiro do mar, e eu ali deitada em seu peito, era um sonho pra mim, ele esticou a sua mão, fazendo eu juntar a minha na dele, a diferença de tamanho era fofa, ele sorri com aquilo e me dá um selinho demorado, nos separamos e eu sento sentindo suas mãos fazendo carinho em rosto.
- Eu também estou apaixonado por você. - Ele fala e eu sinto todo meu corpo se arrepiar, não consigo controlar o meu sorriso.
- O que?
- Você falou que estava apaixonada por mim ontem, eu não quis responder pois queria que você se lembrasse.
- Eu, eu não acredito. - Dou um sorriso e ele balança a cabeça rindo, sento em seu colo e o beijo, pode parecer clichê mas acho que foi o nosso melhor beijo, agora com a certeza do que um sentia pelo o outro. Eu estava esperando tanto por esse momento, que agora que chegou eu não consigo acreditar, nos separamos e colamos as nossas testas com um sorriso maior do mundo.

- Vamos entrar? - Ele fala apontando para o mar, eu concordo e me levanto tirando a saída de praia, olho pra Tom que ainda estava sentado olhando pra mim com a boca totalmente aberta.
- O que foi?
- Meu Deus, eu sou sortudo demais. - Ele fala se levantando e tirando a camisa, dou um sorriso e colo os nossos lábios novamente.
- Você é um bobo.
- O que? O que você falou? - Ele fala antes de me pegar no colo e correr comigo até o mar, eu começo a gritar segurando seu pescoço.
- ME SOLTA TOM.
- EU NÃO TO OUVINDO.
- ME SOLTA. - Falo antes dele mergulhar comigo, só deu tempo de eu tampar a respiração.
- Está quente.
- Não está Tom. - Ele ri me abraçando, apreciamos duas crianças felizes, um jogando água no outro, eu me pendurava nele, afogava ele.
- É, acho que a nossa diversão acabou. - Ele fala baixinho no meu ouvido, olho pra perto de onde estava as minhas coisas e reviro os olhos, tinha dois caras com câmeras tirando foto nossas.
- Melhor a gente ir né? - Falo e ele concorda com a cabeça, caminhamos até as nossas roupas e nos  vestimos.
- Vocês estão namorando ou são só amigos? - Um deles pergunta, e tanto eu quanto Tom os ignoramos e continuamos andando de volta pra casa, por sorte eles não nos seguiram, o que me deixou um pouco nervosa é se perguntar se eles tinham conseguido tirar alguma foto nossa se beijando, e como ficaria a internet depois disso.
- Fica tranquila, eu acho que não pegaram muita coisa, percebemos logo. - Tom fala praticamente lendo meus pensamentos, ele passa a mão em meus braços fazendo eu ficar um pouco mais tranquila.
- Você acha que vão shippar a gente? - Pergunto.
- Claro que vão, ou vão achar que é incesto já que seu pai é quase meu pai também. - Ele fala e eu começo a rir.
- Isso foi péssimo.
- Com certeza foi.

aaaaa quem surtando pela a confissão dele?
será que agora vai?
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thinking about us | tom holland Onde histórias criam vida. Descubra agora