Cinco

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Sinopse: Ao nascer uma profecia garante que Harry Potter seja criado como herdeiro de Lord Voldemort. Apenas se o coração do Eleito permanecer puro haverá uma chance para a salvação do Mundo Mágico. Escolherá seu "pai" ou a humanidade?

Obs: Essa fanfic pertence a escritora Tassy Ridlle, achei muito boa e resolvi postar.

Obs2:

sublinhado significa falas em ofidioglossia

cartas, citações ou lembranças normalmente estarão em itálico

pensamentos estarão entre aspas

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Capítulo 15

Ano 2, parte 5

Hogwarts estava o paraíso. Um mês sem Alvo Dumbledore era como uma brisa fresca para aquela pobre escola. O grupo das serpentes, naquele momento, desfrutava do café da manhã no Salão Principal lançando olhares satisfeitos ao lugar do diretor que mediante as circunstâncias era ocupado pela professora de Transfiguração, Minerva McGonagall. Poucos acreditavam que Dumbledore havia tirado umas férias para cuidar da saúde e desconfiavam que o sorridente herdeiro de Voldemort estivesse por trás disso. Dessa forma, o medo que a maioria dos estudantes sentia perante Harry apenas aumentava, acreditando que o menino fosse, de facto, o herdeiro de Slytherin que causara todas aquelas petrificações. É claro que Harry não desmentia, apenas colocava um sorrisinho auto-suficiente no canto de seus lábios e circulava pela escola lançando olhares superiores aos assustados alunos. Sem dúvida, estava se divertindo muito.

Porém, a alegria do pequeno Lord logo foi sutilmente contida, quando seu amigo e técnico de Quadribol, Marcus Flint, apareceu contando que o guarda-caça de Hogwarts fora levado a Azkaban.


- O Ministro em pessoa veio buscá-lo.

- Isso é ridículo, por que levariam o meio-gigante para Azkaban? – arqueia uma sobrancelha com desdém, saboreando seu bolo de chocolate com avelãs.

- Parece que ele está por trás dos ataques aos sangues-ruins...

- Mas os ataques pararam há semanas – Draco intervém, sentado do outro lado de Harry, pois não estava gostando nem um pouco da conversa em sussurros que o buscador e o capitão estavam tendo.

- De facto. Mas mesmo assim o Ministro decidiu que era melhor levá-lo.

- E por que estão associando aquele inútil aos ataques? Por favor, não me diga que pensam que ele é o herdeiro de Slytherin.

- Há cinquenta anos, Harry, ataques como esses aconteceram também. E na época todas as evidências apontavam ao meio-gigante, que ainda estudava aqui, então ele foi expulso e perdeu sua varinha, mas o idiota do Dumbledore o contratou quando tomou o posto de diretor.

Harry estreita seus belos olhos verdes com astúcia.


- Há cinquenta anos ele foi expulso por petrificar sangues-ruins?

- Na verdade, uma garota morreu naquela época.

- Morreu?

- Exato. O fantasma dela ainda circula por Hogwarts, no banheiro feminino do segundo andar.

- Oh... – morde o lábio suavemente – "Então aquela garota chorona...?"

Mas como o imbecil do guarda-caça fora expulso por matar aquela menina se era óbvio que ele não possuía nenhuma ligação com Salazar Slytherin? Por Merlin, aquilo era ridículo, e o diário de seu pai nunca mencionara nada a respeito.

O pequeno lord [concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora