Três

5K 424 868
                                    

Sinopse: Ao nascer uma profecia garante que Harry Potter seja criado como herdeiro de Lord Voldemort. Apenas se o coração do Eleito permanecer puro haverá uma chance para a salvação do Mundo Mágico. Escolherá seu "pai" ou a humanidade?

Obs: Essa fanfic pertence a escritora Tassy Ridlle, achei muito boa e resolvi postar.

Obs2:

sublinhado significa falas em ofidioglossia

cartas, citações ou lembranças normalmente estarão em itálico

pensamentos estarão entre aspas

❋・────━【❆】━────・❋

Capítulo 33

Ano 6, parte 3


- Blaise, querido, tenho certeza de que este pobre filé já está morto - Harry comentou divertido, observando o amigo assassinar o pobre filé ao molho de champignon em seu prato.

- Acredito que ele esteja confundindo o almoço com o sorridente Ravenclaw sentado ao lado da Pansy.

- Cale a boca, Draco - grunhiu irritado. Os olhos escuros observando o inútil capitão do time Ravenclaw sentado na mesa Slytherin, conversando animadamente com Pansy, enquanto a encarava com um insuportável olhar apaixonado.

O que o herdeiro da fortuna Zabini não conseguia entender era como Pansy podia se rebaixar a ponto de dispensar atenções para aquele brutamontes irritante. Com certeza o cabeça-oca estaria falando apenas de Quadribol, o que deixaria a refinada menina entediada em poucos minutos, mas a julgar pelas risadinhas que os dois compartilhavam, Blaise observou com os dentes cerrados de ódio, eles pareciam se divertir imensamente.


- Blaise, se você fosse um Basilisco e seu olhar matasse, o pobre Matthew não estaria mais aqui para contar história.

- Não comece, Harry. Eu não estou nem um pouco interessado naqueles dois.

- É claro que não - o pequeno Lord revirou os olhos, um malicioso sorriso dançando em seus lábios.

Naquele momento, quando observou Pansy abrir docilmente os lábios para o Ravenclaw que lhe oferecia o morango que adornava sua torta de chocolate, Blaise entortou o garfo em sua mão, um olhar homicida fixado no casal. Para evitar lançar um Avada Kedrava no loiro abusado, Blaise, então, jogou os talheres na mesa e se retirou do Salão Principal sob inúmeros olhares intrigados daqueles que haviam contemplado a cena. Harry, por sua vez, suspirou, observando o discreto olhar que Pansy lançava às enormes portas de madeira, as quais Blaise acabara de cruzar.


- Eu não entendo isso - comentou Draco - Blaise não deveria sentir ciúmes, este é um sentimento tão irracional e desnecessário.

Harry apenas arqueou uma sobrancelha encarando o namorado com um ar incrédulo.

Ele não podia estar falando sério. Podia?


- Quero dizer - o loiro continuou - ciúmes é apenas uma grande demonstração de insegurança. Os Malfoy nunca sentiriam algo assim.

- Dray, querido, a cada dia você me surpreende mais.

- Por que você diz isso, Harry?

- Ora... - No entanto, antes que Harry pudesse afirmar que Draco era a personificação na Terra do ciúme, o diretor se levantou e chamou a atenção de todos para um pronunciamento:

O pequeno lord [concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora