Quatro

3.4K 334 319
                                    

Sinopse: Ao nascer uma profecia garante que Harry Potter seja criado como herdeiro de Lord Voldemort. Apenas se o coração do Eleito permanecer puro haverá uma chance para a salvação do Mundo Mágico. Escolherá seu "pai" ou a humanidade?

Obs: Essa fanfic pertence a escritora Tassy Ridlle, achei muito boa e resolvi postar.

Obs2:

sublinhado significa falas em ofidioglossia

cartas, citações ou lembranças normalmente estarão em itálico

pensamentos estarão entre aspas

❋・────━【❆】━────・❋

Capítulo 39

Ano 7, parte 4



Finalmente havia chegado o dia em que Harry e Theodore usariam a Poção Polissuco para se infiltrar no Ministério da Magia e assim conseguir a profecia, aquela maldita profecia que segundo Harry havia destruído sua vida. No exato momento, os dois Slytherins esperavam apenas o elfo doméstico chegar com os reféns, ou melhor, com os dois magos que de maneira um tanto forçada iriam se voluntariar naquele plano, e, enquanto esperavam, Theodore conferia os últimos detalhes da poção e Harry observava a planta em seu colo e repassava o caminho que iriam seguir para chegar ao Hall das Profecias. O plano era essencialmente simples: disfarçadamente seguir para o Departamento de Ministérios, ingressar no local onde ficavam as profecias e caso alguém aparecesse, usar um feitiço sutil de atordoamento, voltar para o elevador e dizer que haviam se perdido e voltariam no dia seguinte para fazer o teste com mais calma e dessa forma, abandonar o local sem levantar suspeitas.

Era um plano simples, mas muito eficaz.

De repente, um som de estalo se fez ouvir no instante em que Sunny apareceu com os convidados. Harry, porém, estava tão concentrado analisando repetidamente a planta do ministério que sequer percebeu a aparição do elfo, enquanto Theodore observava as duas pessoas desacordadas com uma sobrancelha arqueada.


- Perdão amo, mas os dois foram os únicos a usar a entrada de visitantes sozinhos – explicou o elfo, olhando para o chão com as bochechas avermelhadas.

- Tudo bem, Sunny, vai servir...

Pelo menos era o que Theodore esperava.

Quando Sunny desapareceu com os convidados desacordados, agora amarrados e amordaçados, levando-os para um dos quartos de hóspedes, Theo preparou os dois copos com a poção colocando um fio de cabelo diferente em cada corpo e se certificando de beber o copo certo e assim, deixando o outro para Harry.


- Harry – chamou, aproximando-se do menor – Aqui está o seu.

- Oh, certo, eu nem vi Sunny chegar – murmurou fazendo uma careta de desgosto antes de beber o conteúdo inteiro de um só gole.

- Eu reparei...

Theodore deixou escapar um meio sorriso. De repente, porém, ele se curvou com as mãos sobre o estômago, sentindo os efeitos da poção começarem a vigorar. Era uma sensação horrível. Seu corpo parecia borbulhar, alongando e preenchendo de maneira nada sutil, mas antes que aquelas sensações horripilantes pudessem enlouquecê-lo, elas desapareceram abruptamente. E quando Theodore se virou para o espelho, felicitando-se mentalmente por pensar em roupas que se adaptassem magicamente ao tamanho de qualquer portador, seus olhos agora castanho-esverdeados contemplaram um homem de aproximadamente quarenta anos, feições aristocráticas, porém firmes, cabelos castanhos curtos e pulcramente arrumados e um corpo definitivamente em forma, que agora se escondia sob o conjunto de calça risca de giz, camisa cinza e um elegante sobretudo preto com detalhes em cinza. Elegância e maturidade eram o que Theodore desprendia.

O pequeno lord [concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora