Depois de um tempo caminhando, eles finalmente conseguiram encontrar uma clareira onde podiam passar a noite. Ambos estavam ainda cheios de adrenalina após o combate contra os soldados do reino rival, mas sabiam que seus corpos ansiavam por repouso, água e um pouco de alimento, afinal, mesmo com seus corpos repletos de êxtase pós batalha, a armadura parecia pesar mais a cada passo, o estômago suplicava para ser preenchido e as boca de ambos estavam secas, mesmo após terem ficado um longo tempo com os lábios encostados - tempo suficiente para o ocaso terminar e a lua surgir (e claro, teriam ido adiante, se não fosse pela armadura), em comemoração a árdua vitória . Era noite, mas o local que escolheram para repousar era banhado pela luz da lua, logo, eles possuíam um pouco de iluminação mesmo estando no meio daquela floresta soturna e evitada até mesmo pelos grandes homens daquele tempo, o que trazia certo conforto e segurança para que pudessem repor as energias e explorarem mais seus corpos.
Eram, além de colegas de exercito e companheiros de missão, mestre e aprendiz: o primeiro tinha se chamava Winstan cerca de 35 anos, era um homem alto, de ombros largos, cabelos longos e pele cor de café com leite, era um dos soldados mais respeitados e proeminentes daquele tempo, sendo respeito por todos os nobres, camponeses e até mesmo por outros povos; o outro, era conhecido como Theo, um rapaz audaz, na casa dos 20, magro, e não muito alto, tinha pele quase translúcida e o cabelo se arranjava numa longa trança de tom louro-avermelhado que ia até o quadril, era popular entre as mulheres de todas as classes, e se destacou rapidamente ao se alistar, atraindo a atenção do mestre devido sua cadência e habilidade com a espada - e claro, também por sua beleza.
Ao chegarem a clareira, prenderam os cavalos numa árvore e tiraram os mantimentos das costas do animal. Tiraram o elmo, as luvas, desprenderam as espadas da cintura e depois, todo o resto do equipamento, ficando ambos apenas com as calças e camisas simples de algodão. Deixaram tudo perto de suas montarias. Theo partiu para buscar lenha, e ao retornar, seu mestre havia preparado o acampamento, dispondo de mantas para que ambos pudessem dormir e se proteger do frio angustiante da escuridão. Após o jovem organizar toda a madeira no centro da clareira, Winstan ateou fogo a elas com um singelo feitiço de chamas, dando assim início a fogueira que os manteria aquecidos e também ajudaria a espantar possíveis ameaças - sabemos que o fogo apenas atrairia animais selvagens ou soldados inimigos, mas a luz era, e ainda é, uma das melhores maneiras de manter os demônios afastados.
"Bom e rápido como sempre, mestre" elogiou Theo, que muito admirava as habilidades mágicas do mestre, e Winstan respondeu, com um sorriso malicioso "Eu sou quente, você sabe bem", fazendo o jovem corar e ficar quieto. Meio desnorteado, o aprendiz foi se sentar próximo ao fogo para se aquecer. O mestre foi até os mantimentos e voltou com pão e um cantil com água, sentou-se ao lado de Theo e ambos comeram quietos, revezando o cantil. Após terminarem a refeição, ambos sentiam-se renovados, e um depois de mais um tempo de silêncio insípido, Theo encostou a cabeça no ombro esquerdo de Winstan, o mestre então sorriu e o abraçou, e ali, o jovem pode sentir-se seguro e protegido, como sempre sentia quando estava ao lado de seu amado. Theo levantou a cabeça e seus olhos encontram com os do Winstan, seu rosto estava com um ar feliz e tranquilo e parecia ainda mais belo e potente iluminado pela fogueira, continuaram fitando os olhos um do outro, enquanto se aproximavam, até se encontrarem em um beijo.
Beijaram-se por um longo tempo, Winstan tirou a camisa de Theo, e depois a sua própria. Enquanto atracavam seus lábios, acariciavam o abdômen um do outro, ficaram nisso, sendo tomados cada vez mais pelo desejo e pela adrenalina, com seus corpos incendiados por amor e tesão, queimando mais que a fogueira que os aquecia e iluminava. Theo então deu um passo adiante, deitou o mestre sobre o chão, e abaixou sua calça, e depois a do mestre. Ambos estavam mais rígidos que suas espadas que repousavam próximas aos cavalos. O aprendiz então curvou-se e levou a boca até o falo de Winstan, que pulsava de forma impetuosa, chupando-o enquanto masturbava a si mesmo. Demorou cerca de uma hora até que o experiente soldado gozasse, e nesse tempo, Theo ejaculou duas vezes. Quando aconteceu, foi como uma enchente invadindo uma vila, mas o jovem não recuou, continuou com a boca no mesmo lugar e engoliu tudo que o mestre lhe ofereceu com prazer.
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lutando sob o luar
Fantasyapós uma missão, dois cavaleiros resolvem passar a noite numa clareira.