Para os prólogos e os seus começos sem sentido;

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Prólogo



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Conhecer JiMin foi como conhecer o mar.

Eu não costumava sair de casa. Era um sentimento recorrente de "realmente vale apena sair do meu conforto para me misturar com a sociedade lá fora?". Minha mãe me dizia para ser mais sociável, enquanto meu pai dizia que os poucos amigos são aqueles que sempre estariam ao seu lado. Bem, a fala do meu pai fazia mais sentido quando os meus únicos amigos eram SeokJin e o gatinho que eu alimentava escondido dos meus pais.

Se você pesquisar ELA na internet, provavelmente você ouvirá sobre Stephen Hawking e a sua luta contra a doença durante muitos anos, porém grande porcentagem das pessoas portadoras da doença não tinha essa garantia de vida. Inclusive eu.

Eu era apenas um garoto doente que gostava de revistas de astronautas dos anos oitenta. Eu não sabia amar; não sabia o que era ter contato com alguém que não fosse Jin; eu não sabia mais fazer outra coisa que não fosse coexistir. Eu havia me tornado uma pessoa invisível.

E então, Park JiMin me apareceu. Com as quatro estações em seus sorrisos, o mais irônico dos garotos me trouxe pessoas que eu nunca imaginaria que fariam parte dos meus dias, me fez enxergar o universo em minha volta de uma forma diferente e principalmente:

Me fez acreditar que eu era alguém que merecia estar vivo.

JiMin sabia sobre o mar e pontos turísticos. Eu sabia sobre as constelações e quebra-cabeças de mil peças. Éramos dois estranhos mostrando um ao outro a sua própria forma de ver o mundo.

E é por isso, que no começo de cada livro que eu lia naquela biblioteca velha, eu dedicava à Park JiMin e o seu sorrisinho irônico.

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⏰ Última atualização: Aug 02, 2019 ⏰

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Para Park JiMin e o seu sorrisinho irônicoOnde histórias criam vida. Descubra agora