Mansão Creepypasta

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Pelo que a boneca me contou, Jason é um assassino. Transforma pessoas em bonecas.

Me perguntei como poderia abrir um diálogo com esse cara, depois lembrei de minha prima que é fissurada em Creepy pasta.

Viajei por alguns minutos, pegando um trem que levava para a cidade perto de uma floresta densa e conhecida pelas lendas urbanas, as famosas Creepy pastas.

Chegando ao ponto, vou diretamente a casa da tia.

Ao chegar lá, Nanami não estava, ela estava na floresta. Minha tia me convidou para entrar.

- Como vai sua mãe?

- Ela está curtindo bastante com seu novo namorado. - digo forçando um sorriso e disfarçando minha frustração.

- Sinto muito Weslley, sei que é difícil. Por que não ficou com seu pai?

- Eu resolvi investigar a morte da vovó por mim mesmo.

Ela dá um suspiro melancólico.

- Weslley, sei que ela era muito próxima sua, mas a gente tem que aceitar os fatos e seguir a vida. - diz cruzando os dedos com os cotovelos na mesa.

Bebi meu café em silêncio. Ela se levanta da mesa e vai lavar algo na pia.

- Você queria falar com a Nanami? Já faz 4 anos que ela é viciada na floresta . Não sei o que ela tanto faz lá. Mas seu tio e eu achamos que ela está num grupo de ecologia que vemos todos os dias indo na floresta em grupo para cuidar da natureza. Não achei que ela gostava dessas coisas.

- Preciso muito falar com ela.

- Leve esses lanches para ela quando a encontrar. Diga para vir logo, está na hora do almoço.

Concordo e saio. Vou a esse "grupo de ecologistas".pergunto sobre minha prima e eles afirmam nunca tê-la visto ou sequer ter entrado no grupo

Entrei na floresta e senti a minha mochila mecher.

Coloque-a no chão e abri. Lá estava a boneca de porcelana me olhando com aqueles olhos grandes.

Dei um grito rápido.

- Calma, sou eu, Weslley.

- O que ta fazendo aqui??

- Eu precisava vir, você não podia fazer isto sozinho.

- Tudo bem, mas sai da minha bolsa, tem coisas confidências aí.

- Tudo bem... - disse ela saindo.

Andamos pela floresta e quase a cada 5 minutos a boneca reclamava que eu estava indo rápido demais.

Alguém com  1,78, pra alguém com quase 40 cm. Tive pena da boneca, ela se sujava muito.

Peguei ela no colo.

- Ei o que esta fazendo?

- Assim vai ser mais fácil de terminamos essa missão hoje. - ela fica vermelha. - Você é mais pesada do que pensei.

- Olha com quem você fala! - diz com as bochechas vermelhas.

Ri e ela também.

- Sinto muito pelo seus pais. Deve ser difícil ver as pessoas que te fizeram ir embora.

- Eu não quero falar sobre isso, afinal, eu já estou bem melhor agora, eu encontrei um objetivo de vida, ao invés de fazer o que me mandam.

- Você finalmente se tornou independente.

Andamos por 20 minutos e não obtemos resultados, até que paramos perto de uma ponte abandonada, cujo seu nome em uma placa estava difícil de ler de tão enferrujado.

A Garota de PorcelanaOnde histórias criam vida. Descubra agora