Prólogo

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   Há muitos anos atrás, havia um lugar encantado, dividido em quatro Reinos diferentes. O Reino do Inverno, repleto de neve e cristais da mesma; o seu frio comum e palácios de gelo. O Reino da Primavera, colorido e cheio de flores, onde pousavam pequenos animais voadores, lagos com água fresca e árvores carregadas de folhas e frutos de todas as cores eram facilmente encontrados ali. O Reino do Verão, onde o calor era abrasador e os dias infinitos, havia arbustos e vegetação verdejante e animais que passeavam pelos campos e searas, à procura de se arrefecerem. E o Reino do Outono, onde as cores vermelho, amarelo, castanho e laranja dominavam a área. As folhas secas, que apesar de estarem no chão, estavam longe de mortas eram pisadas pelas pessoas que passavam e os pôres-do-sol eram os mais brilhantes.

   Cada um desses quatro Reinos era governado por um Rei e uma Rainha da estação.

   No centro dos quatro Reinos, existia um quinto. Era um Reino de comunicação e encontros, por onde passavam os menssageiros para chegar a outro Reino, pois era proibido passar numa fronteira lateral. Era também onde se discutiam os problemas importantes e onde vivia um ser. Esse ser nunca tinha sido visto por ninguém, pessoalmente. Vivia numa cápsula enorme e sempre que tinha visões, mandava uma carta com a sua previsão. Ninguém sabia porque ela se escondia. Ninguém sabia a sua aparência. Ninguém sabia nada sobre ela. A única  coisa que ela alguma vez tinha enviado  para além de uma profecia, foi o seu nome numa carta; Annora, o que indicava ser uma mulher.

   Um dia, Annora enviou uma carta, a falar sobre uma visão má.  Ela tinha visto, que anos depois iria nascer uma bebé que seria a ruína dos cinco Reinos. Previu que ela transformaria tudo no seu único Reino de poder e maldade. Essa bebé deveria nascer no dia 28 de Setembro.

   Como a data fazia parte do Reino do Outono, podeu-se concluir que a bebé nasceria no Reino do pôr-do-sol e folhas secas.

   Dez anos mais tarde,  depois de um grito eléctrico parar e um silêncio que durou pouco ter sido transformado noutro berreiro, todos souberam que a profecia tinha sido concluida. Durante todos esses anos, pensavam em matar a criança quando nascesse, mas agora que a tinham nos braços, numa inocência insuportável, os Reiz eram incapazes de tomar tal atitude.

   E assim nasceu Tess, a quarta filha dos Reis do Outono.

   E assim nasceu Tess, a quarta filha dos Reis do Outono

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