Prólogo

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Dia, Lugar e Horário desconhecidos...

A rua deserta sem luminosidade nos deixava longe dos olhares curiosos.
Com uma das pernas quebradas sentado no chão o Tama de coloração esverdeada que me envolvia com uma fraca luminosidade em penumbra começava à falhar.

Forçando a respiração buscava condensa-lo para manter estável mas o sangue que subia à garganta me lembrava que já passava da hora de sair desse lugar.

-Cof, cof... Argh ..que droga, odeio esse gosto de sangue.
Já estou quase no limite de tempo, mas, você não vai me deixar ir tão facilmente não é?

-.........

Ao longe virando a esquina uma luz erradiava forte como a de uma tocha, o tom alaranjado transparecia a silhueta em seu interior que se aproximava passo à passo.

-Você pode voltar quando quiser Yata, basta me dizer como me encontrou aqui..

Tentando se equilibrar mantendo a sustentação em uma das pernas encostando na parede praguejou o jovem:
-Que droga! Vai se foder Vance!
Cof, Cof, Cof...

Levando a mão esquerda à boca a quantidade de sangue era exorbitante.
Era nítido a fraqueza não apenas pela fraca chama quase escassa que o envolvia como pela palidez que começava a tomar seu rosto, pisando em vão, sem apoio caiu desequilibrado.

Chegando perto do moribundo as densas chamas alaranjadas se extinguiram fazendo surgir um rapaz bem vestido de cabelo rebelde.

-Não irei voltar, então é melhor parar de virem atrás de mim..
Da próxima vez que encontrar um de vocês deste lado eu mesmo fecharei a passagem e deixarei definharem até a próxima Lua.

Retirando um dos anéis de seus dedos, colocando-o sobre o jovem virou-se, e pôs se à caminhar até a entrada do beco.

Segurando forte o anel que lhe foi deixado, pigarreando logo cuspiu o pouco de sangue que ainda carregava na boca. Aos poucos sua respiração voltava ao normal. Enquanto ajeitava a perna quebrada para que pudesse regenerar-se da forma correta ao longe podia ver o rapaz cumprimentando uma moça sorridente balbuciando algo como "desculpe o atraso"...

A dolorosa cicatrização do osso fez com que o perdesse de vista no momento em que fechou os olhos para segurar a dor.
Levantando-se apoiando na lixeira ainda sentia uma leve pontada por não estar acostumado ao novo osso.

Olhando para o céu em seu àpice a lua cheia brilhava forte por ente as nuvens.

Colocando o anel em um dos dedos exclamou:

-Melhor voltar para casa.

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⏰ Última atualização: Jan 30, 2023 ⏰

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